Alguns integrantes do Governo Lula-Dilma adoram criar pretexto para que as campanhas eleitorais dos candidatos governistas não possam usar a tática (até agora) vitoriosa de vincular o demo-tucanato às privatizações. Outro dia, ao defender a política de reajustes de preços dos combustíveis adotada pela Petrobrás e descartar qualquer interferência do governo para segurar novos aumentos de combustível e evitar impacto na inflação, a presidente Graça Foster disse que nenhum governo "de esquerda, de direita nem de centro" fará "qualquer mal" à companhia, "extremamente importante para a economia do país".
Graça Foster deu um pretexto para os marqueteiros demo-tucanos defenderem seus candidatos presidenciais das acusações de que demo-tucanos só sabem privatizar. Basta usarem o discurso de Graça Foster.
Se bem que os atuais governistas estão privatizando aeroportos e querendo leiloar bacias de petróleo e gás. Fazer concessões é privatizar, conforme definição do Houaiss. Mas coerência e a observação da lexicografia não são comuns em governos brasileiros. Sejam eles de esquerda, de direita, de centro, de cima, de baixo, de frente ou de trás.
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