O site Pro-Realengo fez uma reportagem sobre a Estrada dos Teixeiras em Realengo. Esta estrada eu conheço desde criança e era meu caminho para ir para Barra, Jacarepaguá e Recreio de Bicicleta. Esta estrada faz parte da história da minha vida e da minha família, pois meu irmão descobriu este via por acaso ao seguir direto justamente a Rua Frederico Faulhaber para ver onde ela dava. A partir daquele momento ele a descobriu para nossa família, isso foi em 1992. A partir daquele momento, ele passou a utilizar aquela via para ir para o curso de eletricista no Senai da Taquara por volta de 1993, do qual se formou e exerce com muito profissionalismo e capricho até hoje.
Após descobrir esta estrada, ele passou a levar a mim, meu falecido pai e minha irmã de bicicleta para passear no sub-bairro do Boiuna em Jacarepaguá durante o ano de 1993. Foi uma experiência maravilhosa.
Após isso, esta via se tornou a principal via obrigatória para ir para Barra, Jacarepaguá, Recreio e Grumarí. Passei a não mais ir de ônibus, mas de Bicicleta. Isso só acabou em 2004, quando fui morar em Copacabana. A partir daí,os meus trajetos de bicicleta passaram a ser Niterói, São Gonçalo e futuramente Itaboraí, Maricá e Magé.
Voltando a Estrada dos Teixeiras, pouca gente sabe menos ainda, mas existe uma variante que liga o sub-bairro do Barata a ela. Esta variante começa na Rua Gomes de Sousa, num loteamento ao lado da Favela do Canecão, que também possui uma subvariante que liga na mesma.
Sobre a Estrada dos Teixeiras, sempre me questionei do porquê da prefeitura nunca te-la asfaltado. No caso do Pro-Realengo, eles citam ela como alternativa a futura Transolímpica. Eu já citava como alternativa a própria Estrada do Catonho, pois ela sempre foi um caminho mais curto e mais rápido para chegar a Barra, Recreio e Jacarepaguá. Para se ter uma ideia, para ir para o Rio Centro pelo Catonho, se realiza um percurso cheio de voltas que leva mais de uma hora para chegar nele. Já pelos Teixeiras era diferente, se leva no máximo uma hora de bicicleta e menos de uma hora de carro. Olha quanta economia!
Agora fico feliz pelas fotos feitas pelo Pro-Realengo, pois vi que agora esta via está asfaltada, ainda que precariamente. Quando usava ela, ela era de terra. Provavelmente deve ter sido os moradores daquela via que fizeram isso por conta própria. Uma outra informação, o Pro-Realengo citava que a equipe do site evitava ir lá por ser deserto e perigoso em termos de violência urbana. O problema não era esse, pois este risco era baixo. O problema residia nos próprios proprietários dos sitios que ficam naquela via, pois os mesmos possuíam verdadeiras matilhas de cães de tudo quanto é raça. Tinha desde vira-lata, passando por dobermam a pastor alemão. Só não tinha Pit Bull. O problema não era eles terem esses cães, seja por estimação ou mesmo para se protegerem de bandidos, mas o fato de que estas propriedades não possuíam muros ou cercas adequadas que evitassem a fuga destes animais. O resultado era que estes cachorros fugiam destas propriedades e atacavam as pessoas que passavam naquela via, colocando-as em risco de vida. Eu mesmo e meu irmão passamos por estes momentos desagradáveis e extremamente arriscados. Havia também lá desmanches de carros roubados na variante que vai para o Barata, mas tal crime não era muito frequente.
Tirando isso, é uma excelente via para se chegar na Região Leste do Rio ( convenção minha), ou seja, Barra, Recreio, Grumarí e Jacarepaguá. Leiam a reportagem do site Pro-Realengo.
Estrada dos Teixeiras, um caminho viável a Jacarepaguá
Estrada dos Teixeiras, um caminho viável a Jacarepaguá.
Fica a dica de uma caminhada bem interessante.
Sempre ouvimos falar que este caminho era praticável, mas agora comprovamos e ele existe a mais de meio século e as autoridades nunca colocaram em pratica o seu uso, mas agora impõe uma via (Transolímpica) com tarifa de pedágio em perímetro urbano (que discordamos totalmente desta cobrança).
A aventura!
O grupo sócio cultural Maria Realengo organizou um passeio pela Serra do Jardim Novo na Estrada dos Teixeiras com destino ao Boiúna. Adoramos a ideia, pois leitores anteriormente já tinham dado a dica que esta estrada é viável e bem cuidada, mas sinceramente desconhecíamos e sempre que perguntávamos um ou outro, as respostas eram parecidas ou desconheciam ou fazia tempos que não iam lá e tinham receio da violência ou o que iriam encontrar. Bom, para sabermos a verdade encaramos o desafio e nos preparamos para a empreitada, fizemos o registro fotográfico do local e contamos aqui a aventura.
Marcamos as 07h30minhs e alguns atrasos nos fizeram sair somente as 09: hs. Mas em 50 minutos chegamos à Taquara no ponto final do ônibus 761.
No inicio que fica na Avenida Frederico Faulhaber na junção da Manoel Nogueira de Sá, com Pirpirituba a Rua do Valão atrás da Clinica da Família John Cribbin, área residencial bem simples e motos e carros cruzam diversas vezes tanto subindo ou descendo é um pouco estreita no começo, mas logo adiante ela fica mais larga e com trechos constantes de asfalto.
A impressão que se tem é que estamos em uma zona rural, com casas com quintais enormes e muitos animais como patos, galinhas, gansos e cabras livres nos terrenos com chácaras e roças tímidas em um ponto e outro encontramos córregos que surgem do meio das pedras e esquecemos que ainda estamos em Realengo.
Muitas casas simples e pequenos sítios ao longo do caminho volta e meia surge uma casa ou outra que ostenta certo conforto. Em algumas vezes no alto da serra, avistávamos bairros ao longe.
Depois muito verde ao por todos os lados, em um dado momento cruzamos com uma carroça que nos fazia lembrar ainda mais um lugarejo do interior realmente e um pouco mais adiante já na descida perguntamos a uma moradora que bairro era aquele, foi rápida: Taquara.
E isso foi em menos de uma hora onde fomos curtindo, fotografando cantando, parando aqui ou acolá para apreciar algo.
Também encontramos lixo jogado nas encostas, indagamos algumas pessoas que afirmam que a Comlurb passa regularmente, e somente alguns moradores são realmente ignorantes. Isso já no Bairro Boiúna avistamos o Hospital Santa Maria e vimos que a prefeitura estra construindo um EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil) na Estrada dos Teixeiras.
Ai viramos a direita sobre uma ponte e fomos na direção do Lar Frei Luiz (não chegamos até lá, pois tomamos outro caminho).
Uma parada para um churrasquinho básico que foi preparado pelo Sidnei na Rua Pereiro, no bar Bicão de propriedade de Dona Célia...(que nos contou que todos domingo bem cedinho logo que ela abre, chegam dois senhores que caminham de Realengo, e param para molhar a palavra).
Energia Positiva.
Foi uma parada longa que terminou somente às 13h47min hs onde ouvimos musica papeamos e descansamos para parte final... esta sim realmente de trilha (imaginem com a barriga cheia subir o morro novamente).
Foi um dia agradável e surpreendente, pois é muito prazeroso constatar que praticamente no quintal de nossa casa podermos estar em contato com a natureza e boa parte dela muito bem preservada. Não preciso descrever muito, pois as fotos falam por si. Em alguns locais constatamos que o replantio vem ocorrendo e em bem pouco tempo tudo vai estar novamente reflorestado. Depois saímos numa trilha que sai atrás do Jardim da Saudade.
O restante das fotos serão colocadas no Facebook http://www.facebook.com/pro.realengo
Pro-Realengo
2 comentários:
Por favor, se possível poste novamente as fotos
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