O NCL é uma opção razoavel, porém não é prático, funcional, uma vez que é cheio de redundâncias, confuso e é muito complicado de se programar com ele, ao contrário do Java, cuja seu formato em programação em objeto facilita e muito o desenvolvimento de aplicativos para a Tv digital. Se fosse o Lua sozinho seria além de mais facíl de programar, facil de implementar e geraria aplicativos mais robustos e estaveis, mas infelizmente não é assim, ele depende do NCL para funcionar.
Felizmente, a Comisssão SBTVD e a Oracle entraram num acordo e tudo foi mantido como antes, sem risco de cobranças de royalties, tão temido por desenvolvedores, uma vez que a Oracle vinha mudando todas as politicas anteriormentes defendidas pela saudosa Sun e que defendia o Java como linguagem livre. Parabéns a Oracle que voltou atrás e a SBTVD!
Padrão Ginga Abre Oportunidade Para Desenvolvedores e Criadores de Conteúdo
21 junho 2012
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O Brasil
aprovou o uso do Java em seu Padrão de TV Digital. O movimento abre um
mercado para os aproximadamente 130 mil desenvolvedores brasileiros que
atuam com a plataforma. A expectativa é um boom no mercado de
aplicativos a partir de 2013, a partir da evolução do programa e queda
de preço dos dispositivos com mais interatividade.
“É
uma tecnologia nova. A TV vai criar um novo paradigma para pessoas de
qualquer renda, com acesso a conteúdo e interação de uma forma
diferenciada”, aposta Dimas Oliveira, consultor de vendas da Oracle.
A
fabricante acredita em uma ampla adesão dos produtores de televisores e
set-top-box ao padrão, que aumentarão a oferta de soluções interativas e
de inclusão digital. Atualmente, já existem alguns aparelhos com esses
recursos, mas a proporção ainda é muito tímida. A ideia é que uma
popularização de aparelhos mais sofisticados impulsione serviços
diversos distribuídos via TV.
“Esses
desenvolvedores podem criar os mais diversos aplicativos interativos,
seja para transmissão de conhecimento, conscientização, educação,
cultura, lazer, comércio, etc. Para isso, os fabricantes de equipamentos
de televisão e de set-top-box têm apenas de incluir em seus produtos o
middleware interativo DTVi (Ginga), que roda em máquina virtual Java,
Oracle JVM, cujo padrão de qualidade se diferencia pela flexibilidade,
robustez, certificação e padronização, garantindo a continuidade da
oferta e que o mercado não sofra fragmentação”, detalha um
comunicado da fabricante sobre o tema. Os programadores forneceriam
soluções a emissoras e retransmissoras, produtoras de conteúdo e
anunciantes.
Na visão
do consultor, a interatividade propiciará que a população acesse,
através dos televisores, serviços bancários e públicos, por exemplo. A
plataforma também permitirá novas modalidades de comércio (T-commerce,
como foi batizada as negociações via TV digital), a partir de ofertas
segmentadas e do relacionamento com telespectadores.
“Hoje, cada TV tem seu próprio ambiente de desenvolvimento. A idéia do Ginga é que, independente do fabricante ou desenvolvedor de software, o aplicativo funcionará em qualquer marca de aparelhos”, explica Oliveira.
Oliveira
vislumbra um mundo onde as aplicações para TV digital seguiriam uma
lógica similar ao mercado de telefonia móvel, no qual um próximo passo
seria a abertura de canais alternativos de conteúdo de outra fonte que
não seja o broadcaster, o que ajudaria a dar escala ao conceito. Sem
dimensionar de maneira precisa o quanto esse mercado movimentaria, ele
mostra-se otimista.
“É um mercado mais interessante do que o de dispositivos móveis”, compara.
Para quem
não sabe, o Ginga é um middleware concebido originalmente pela PUC do
Rio de Janeiro e a pela Universidade Federal da Paraíba e que tem como
objetivo a possibilidade de implementar aplicações e recursos de
interatividade para o nosso sistema de TV Digital baseado em tecnologia
de código aberto. O Ginga possui dois subsistemas principais, um baseado
nas linguagens NCL e Lua e o outro na linguagem Java, o que facilita
para o desenvolvedor já que ele pode escolher qual dos subsistemas
utilizar. A linguagem NCL é caracterizada pela simplicidade e facilidade
de aprendizagem e em 2009 foi reconhecida como padrão mundial pela
União Internacional de Telecomunicações (H.761 standard) para
desenvolvimento de aplicativos na plataforma de IPTV (TV pela Internet).
Como pode ser visto abaixo, as emissoras já distribuem conteúdo
interativo em suas grades utilizando o Ginga.
Blog da iTVBR
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