Prefixo da Kiss 91,9RJ.wav
A rádio Kiss, embora ainda não tenha conseguido inaugurar em definitivo sua filial no Rio de Janeiro, já começou a divulgar a sua frequência e o seu indicativo. Para quem está ansioso com a rádio, nós tivemos contato com a diretoria regional da Kiss no Rio de Janeiro e eles estão fazendo o possível para que a rádio seja inaugurada ainda este ano. Eles ainda estão regularizando pendências burocráticas e técnicas para aumentar a sua potência e instalarem seus equipamentos no Sumaré e no Mendanha. Enquanto ela não vem em definitivo, ouçam o prefixo e a frequência da Kiss.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Terra Viva no canal 40 UHF
Depois da saida do Esporte Interativo, eis que um canal do grupo Bandeirantes assume este mesmo canal.
Vale lembrar que o canal 40 UHF pertence à empresa Nova Comunicação e Radiodifusão e sua concessão é do tipo TVA.
Fonte:TV's do RJ
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Será que a culpa dos problemas do nosso pais é apenas dos politicos?
Muita gente só culpa os politicos pelos problemas dos pais, mas eles não são os únicos culpados. Soma-se a isso a própria população que é tão ou mais corrúpta que estes e principalmente os empresários. Uma vez que é sabido que a qualquer brasileiro, com rarissímas excessões
faria as mesmas coisas que eles fazem de forma igual ou pior que os
atuais politicos.Este escrito pelo blogueiro Marcelo Pereira descreve bem esta situação e que complemento aqui com estas informações. Leiam.
Uma
das coisas que eu sempre estranhei no Brasil é o fato de que ninguém
reclama dos grandes empresários. Pelo jeito se esquecem de que
tradicionalmente, os presidentes da república nunca são os que mais
mandam neste país, já que todas as decisões deles nunca passam por cima
dos interesses de grandes capitalistas, que aliás, falam de igual para
igual ou até grosso com presidentes.
Essa noção errada de que o presidente é que decide tudo faz com que ele se torne o bode expiatório de todos os erros ocorridos em nosso cotidiano, o que é bom para esses grandes empresários, pois esses, os verdadeiros responsáveis, se livram da culpa e consequentemente tem o ódio que deveria ser direcionado a eles desviados aos políticos do poder executivo.
Esse ódio a presidentes e o não assumido, mas assiduamente adotado respeito pelos grandes empresários, tem favorecido o neoconservadorismo, surgido na forma de um novo direitismo, que trata os poderosos capitalistas como "meros trabalhadores como nós", "gente como a gente", num explícito desconhecimento dos bastidores do poder em nosso país.
Políticos são empresários, empresários também são políticos
O respeito que os poderosos capitalistas recebem da população brasileira em contraste com o ódio a políticos tem dois motivos: primeiro, enquanto os políticos usam o dinheiro pago pela população em impostos para seus privilégios pessoais, os empresários usam o dinheiro pago - também pela população - pela venda de produtos. O povo paga de qualquer maneira, mas como houve uma "troca", os abusos dos empresários não são reprováveis.
O outro motivo é a possibilidade de algum cidadão arrumar um emprego dado por algum poderoso magnata. Aliás, essa possibilidade tem feito com que muita gente tenha mudado de ideia e se tornado direitista, na esperança de que, com a afinidade ideológica, facilite a contratação para algum cargo. "Una-se aos fortes que será um deles", não é o que dizem?
Na verdade, o ódio a políticos e o respeito a grandes empresários soa contraditório. Eles se parecem muito e a sua semelhança vai muito além do fato de irem "trabalhar" (prefiro botar aspas neste verbo) de terno e gravata.
Os políticos que tem mais poder e são mais conhecidos por causa disso, são todos donos de algum meio de produção. São também empresários. E é dessa forma que eles mantem o seu poder. Os políticos que não são donos de nada se enfraquecem, perdem poder e somem a médio prazo.
Além disso, eu considero a atividade dos grandes empresários uma espécie de "política privada", pois eles são também políticos, agem como políticos, só que com o bem privado, do contrário que aqueles que consideramos como "políticos", que cuidam dos bens públicos.
Falta de informação favorece direitismo
E tradicional que empresários de grande porte mandem no executivo dos locais onde estão situados. Com o poderio financeiro que possuem, são capazes de trocar favores com políticos do executivo em troca de aprovações ou até de "desobediências limpas" às leis.
É infantil achar que o presidente decida tudo, até porque a nossa Constituição garante o caráter capitalista de nosso sistema político. Os empresários tem também vontades como todo mundo, mas tem em seu favor o poder financeiro, pois podem comprar tudo e pagar todos para obter em troca favorecimentos que mantenham a sua imensa renda e seu poder político de decisão sobre as leis.
Mas grande parte da população desconhece esse fato, embora os noticiários já deixem claro que não existe hierarquia quando o presidente se reúne com grandes empresários (ou se existe, só se os empresários estiverem acima). Para grande parte da população, os grandes empresários são "trabalhadores" como qualquer um e seu ganho vem do "suor" e de "muito sofrimento". Sinceramente não vejo sofrimento em distribuir ordens sentado numa confortável poltrona de uma bela sala com ar condicionado.
Heróis de si mesmos
Muitos grandes empresários, na tentativa de angariar simpatia da população (que poderia muito bem servir de "exército" de defesa quando necessário), lançam muitos livros dando dicas de sucesso e escrevendo biografias pomposas, muitas vezes com algumas mentiras.
Esses livros acabam criando uma imagem de "heróis de si mesmos", de alguém que supostamente sofre para garantir a sua sobrevivência , mas vai além. A população nem se importa pelo fato dos grandes empresários ganharem uma renda que deveria estar na mão do restante da população. A comoção com as supostas lições dos donos do poder faz com que população - certamente fazendo o papel de otária - ache justo que um PIB de algum país inteiro possa estar nas mãos de uma só pessoa.
E isso favorecerá um novo direitismo, que perpetuará o poder desses seres gananciosos que, com seu poder tem feito muitos estragos em nosso sistema, incluindo o fato de que a satisfação de seus supérfluos impede a aquisição do necessário pela população carente, que ultimamente tem sido enganada com as migalhas doces que caem em suas mãos, pensando que melhorarão de vida colocando consumismo no lugar das necessidades reais, algo friamente defendido pelos neoconservadores que se esforçam para construir uma nova direita que fará de tudo para que a humanidade nunca se evolua, se conformando com migalhas e paliativos.
Pois é esse atraso em nossa sociedade, com a manutenção de tradições duvidosas que tem garantido imensurável poder a esses "reis" que com esse privilégio, possuem as condições favoráveis para mandarem inclusive em presidentes, que agem feito gatinhos mansos perto dos poderosos donos da iniciativa privada.
Desse modo, nenhum país se desenvolve. Somente o poder e o conjunto de bens dos grandes empresários.
Pizzaria do Poder
"Una-se aos fortes que será um deles"
Essa noção errada de que o presidente é que decide tudo faz com que ele se torne o bode expiatório de todos os erros ocorridos em nosso cotidiano, o que é bom para esses grandes empresários, pois esses, os verdadeiros responsáveis, se livram da culpa e consequentemente tem o ódio que deveria ser direcionado a eles desviados aos políticos do poder executivo.
Esse ódio a presidentes e o não assumido, mas assiduamente adotado respeito pelos grandes empresários, tem favorecido o neoconservadorismo, surgido na forma de um novo direitismo, que trata os poderosos capitalistas como "meros trabalhadores como nós", "gente como a gente", num explícito desconhecimento dos bastidores do poder em nosso país.
Políticos são empresários, empresários também são políticos
O respeito que os poderosos capitalistas recebem da população brasileira em contraste com o ódio a políticos tem dois motivos: primeiro, enquanto os políticos usam o dinheiro pago pela população em impostos para seus privilégios pessoais, os empresários usam o dinheiro pago - também pela população - pela venda de produtos. O povo paga de qualquer maneira, mas como houve uma "troca", os abusos dos empresários não são reprováveis.
O outro motivo é a possibilidade de algum cidadão arrumar um emprego dado por algum poderoso magnata. Aliás, essa possibilidade tem feito com que muita gente tenha mudado de ideia e se tornado direitista, na esperança de que, com a afinidade ideológica, facilite a contratação para algum cargo. "Una-se aos fortes que será um deles", não é o que dizem?
Na verdade, o ódio a políticos e o respeito a grandes empresários soa contraditório. Eles se parecem muito e a sua semelhança vai muito além do fato de irem "trabalhar" (prefiro botar aspas neste verbo) de terno e gravata.
Os políticos que tem mais poder e são mais conhecidos por causa disso, são todos donos de algum meio de produção. São também empresários. E é dessa forma que eles mantem o seu poder. Os políticos que não são donos de nada se enfraquecem, perdem poder e somem a médio prazo.
Além disso, eu considero a atividade dos grandes empresários uma espécie de "política privada", pois eles são também políticos, agem como políticos, só que com o bem privado, do contrário que aqueles que consideramos como "políticos", que cuidam dos bens públicos.
Falta de informação favorece direitismo
E tradicional que empresários de grande porte mandem no executivo dos locais onde estão situados. Com o poderio financeiro que possuem, são capazes de trocar favores com políticos do executivo em troca de aprovações ou até de "desobediências limpas" às leis.
É infantil achar que o presidente decida tudo, até porque a nossa Constituição garante o caráter capitalista de nosso sistema político. Os empresários tem também vontades como todo mundo, mas tem em seu favor o poder financeiro, pois podem comprar tudo e pagar todos para obter em troca favorecimentos que mantenham a sua imensa renda e seu poder político de decisão sobre as leis.
Mas grande parte da população desconhece esse fato, embora os noticiários já deixem claro que não existe hierarquia quando o presidente se reúne com grandes empresários (ou se existe, só se os empresários estiverem acima). Para grande parte da população, os grandes empresários são "trabalhadores" como qualquer um e seu ganho vem do "suor" e de "muito sofrimento". Sinceramente não vejo sofrimento em distribuir ordens sentado numa confortável poltrona de uma bela sala com ar condicionado.
Heróis de si mesmos
Muitos grandes empresários, na tentativa de angariar simpatia da população (que poderia muito bem servir de "exército" de defesa quando necessário), lançam muitos livros dando dicas de sucesso e escrevendo biografias pomposas, muitas vezes com algumas mentiras.
Esses livros acabam criando uma imagem de "heróis de si mesmos", de alguém que supostamente sofre para garantir a sua sobrevivência , mas vai além. A população nem se importa pelo fato dos grandes empresários ganharem uma renda que deveria estar na mão do restante da população. A comoção com as supostas lições dos donos do poder faz com que população - certamente fazendo o papel de otária - ache justo que um PIB de algum país inteiro possa estar nas mãos de uma só pessoa.
E isso favorecerá um novo direitismo, que perpetuará o poder desses seres gananciosos que, com seu poder tem feito muitos estragos em nosso sistema, incluindo o fato de que a satisfação de seus supérfluos impede a aquisição do necessário pela população carente, que ultimamente tem sido enganada com as migalhas doces que caem em suas mãos, pensando que melhorarão de vida colocando consumismo no lugar das necessidades reais, algo friamente defendido pelos neoconservadores que se esforçam para construir uma nova direita que fará de tudo para que a humanidade nunca se evolua, se conformando com migalhas e paliativos.
Pois é esse atraso em nossa sociedade, com a manutenção de tradições duvidosas que tem garantido imensurável poder a esses "reis" que com esse privilégio, possuem as condições favoráveis para mandarem inclusive em presidentes, que agem feito gatinhos mansos perto dos poderosos donos da iniciativa privada.
Desse modo, nenhum país se desenvolve. Somente o poder e o conjunto de bens dos grandes empresários.
Pizzaria do Poder
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Cerceamento da liberdade na Internet, algo muito perigoso
Hoje é com produtos pirateados, amanhã será com ideias e opiniões. Hoje nas redes sociais, as empresas te cortam de processos seletivos por conta de pensamentos vagabundos como "Eu odeio acordar cedo" e "Eu encho a cara", por exemplo, mas já há quem corte por ter opiniões e pensamentos contŕarios ao que as empresas defendem, como ataque a politicos ( que a empresa ao qual o candidato está particiapando do processo seletivo apoia) feito pelos candidatos e a linha de pensamento contrário das mesmas. Isso ainda é muito tímido, mas já acontece. Outro exemplo é a China que corta todo conteúdo considerado subversivo para o Partido Comunista na rede.
Resumindo, temos que tomar cuidado, pois a nossa liberdade de expressão e pensamento podem está com os dias contados e muitas pessoas lutaram e morreram para que nós tenhamos isso. Por isso é muito importante que lutemos contra este ataque, que hoje é com a pirataria, porém amanhã atingirá a sua liberdade de expressão e de pensamento.
Isso está acontecendo, pois os governos perceberam o alcance e a força que a internet, em particular as redes sociais, tem perante a população no que se refere a difusão de ideias, opiniões, e principalmente, o de mobilização. O maior exemplo disso foi a Primavera Àrabe que começou a partir de divulgações de ideias e opiniões nas redes sociais e que culminou com a queda de diversas ditaduras que estavam há décadas no poder. Por conta disso e somado a grave crise econômica que assola o mundo, onde o neoliberalismo está com os dias contados e cuja a população já começa a se mobilizar contra ela, os politicos e os empreśarios causadores da mesma, é que os governos criaram este diabólico acordo, cuja a desculpa e o motivo inicial seria a pirataria, mas como sabemos, não é só isso e nem é esse o objetivo central.
Saindo da esfera politica e indo para área de software, projetos como o Linux e demais projetos de Software Livre também podem ser prejudicados, pois empresas como Microsoft e etc, podem acusar indevidamente os desenvolverdores destes produtos de plágios, embora estes não sejam. Isso pode engessar o desenvolvimento de novas tecnologias, a democratização da informática e sua respectiva industria. Este mesmo problema também pode atingir a industria cultura, por incrível que pareça.
Por isso é que devemos lutar com todas as forças contra este ataque ao ainda único local onde a democracia mundial ainda impera. Lutemos antes que seja tarde demais!
Leis mais rígidas contra a pirataria e maior fiscalização sobre o compartilhamento de arquivos podem se tornar o marco de uma era completamente diferente na internet.
A internet pode estar vivendo uma de suas mais importantes fases de transição, capaz de mudar de uma vez por todas a maneira como todo mundo se relaciona com a rede. Os projetos de lei norte-americanos SOPA e PIPA, juntamente com o ato internacional ACTA, somados ao fechamento do Megaupload deixaram os internautas apreensivos sobre os rumos que a rede deve tomar nos próximos meses. As primeiras mudanças já podem ser sentidas na prática por quem costuma baixar e compartilhar arquivos em grande volume. A retirada do Megaupload do ar eliminou por consequência o conteúdo de sites inteiros que apontavam para o serviço. Além disso, com medo de represálias, diversos outros sites concorrentes optaram por tirar do ar arquivos de procedência duvidosa ou claramente ilegal.
Acabar com a pirataria na rede não é uma tarefa simples e, certamente, isso não vai acontecer da noite para o dia. O fechamento de sites de compartilhamento de arquivos pode, de fato, ajudar a minimizar o problema, uma vez que limita o acesso a esse tipo de conteúdo, em especial por parte de internautas menos experientes que têm receio de usar programas complementares para baixar arquivos. Contudo, o fato de minimizar o acesso ao conteúdo é somado a outro fator que pode incomodar ainda mais a população: o cerceamento às publicações e a vigilância constante de tudo aquilo que é postado na rede. Caso o SOPA fosse aprovado, sites como o Facebook necessitariam de moderação para aprovar o conteúdo ou então poderiam ser responsabilizados por disponibilizar a sua plataforma para divulgação de um link para um download ilegal. Obviamente, algo inviável para redes sociais desse porte. Não adianta me exterminar, outro vem em meu lugar. Será mesmo?
Para muitos, o fim dos sites de compartilhamento sem censura não é um grande problema, apenas torna as coisas um pouco mais difíceis. O compartilhamento de arquivos P2P, os famosos torrents, permanece inalterado, fazendo com que os semeadores mantenham de forma agressiva seus downloads sem controle algum. Contudo, até mesmo os torrents podem ser ameaçados, caso o governo decida realmente agir. Uma das ideias das leis antipirataria é controlar em maior escala nomes de arquivos e tráfego diretamente a partir do provedor. No caso dos nomes, o cerco se fecharia com o bloqueio de compartilhamento de arquivos cujas nomenclaturas fossem similares às de obras com direito autoral. Outra proposta é a de regular diretamente junto aos provedores o tráfego utilizado. Assim, caberia à empresa de internet gerenciar o seu IP e decidir se você pode ou não compartilhar um determinado tipo de arquivo, uma espécie de processo de certificação antes do download e do upload. A proposta dificultaria a propagação de arquivos de duas formas: dificultando a busca e localização de arquivos, para os menos experientes, e dificultando o compartilhamento, para os mais experientes. O golpe final: colocando fim às buscas
“Se não está no Google, não está na internet”. A máxima que se refere à eficiência do motor de buscas da Google poderia ser o golpe final para praticamente acabar de uma vez por todas com a pirataria na rede. Grandes buscadores como o Google e o Bing podem ser censurados para que não retornem ao internauta páginas que contenham links de download para conteúdos que infringem as leis de direito autoral. Se você imagina que isso é impossível, saiba que a situação é perfeitamente cabível. Basta analisar como funciona a internet na China, onde diversos tipos de conteúdo são bloqueados. Sem poder encontrar links e arquivos torrent nos mecanismos de busca, nem compartilhar arquivos diretamente via P2P, a tendência é que os arquivos que violam as leis de direito autoral se tornem escassos na rede. Obviamente, nada disso impede que o comércio paralelo e ilegal de CDs e DVDs prospere, ainda que haja maior fiscalização sobre ele. Entretanto, se não é possível conscientizar os internautas quanto ao uso de conteúdo ilegal na rede, a solução encontrada pelos órgãos governamentais foi a de censurar direto na fonte tudo aquilo que as pessoas fazem na rede. E agora? Como fica a internet sem tudo aquilo que você estava acostumado a baixar? Para muitos, não poder dispor de arquivos de filmes, livros e músicas na hora que bem entender apenas fazendo uma simples pesquisa no buscador já é motivo para cancelar a assinatura da franquia de dados. Entretanto, como muitas mudanças ocorridas na rede, é bem provável que todos se adaptem e novas maneiras de compartilhar arquivos surjam nos próximos anos. Talvez a pirataria tenha chegado ao fim, ao menos da forma como conhecemos, mas isso não significa que as gravadoras e os estúdios de cinema possam comemorar vitória. Afinal, quem está ganhando com isso?
Fonte:Digital Satélite Receiver
Resumindo, temos que tomar cuidado, pois a nossa liberdade de expressão e pensamento podem está com os dias contados e muitas pessoas lutaram e morreram para que nós tenhamos isso. Por isso é muito importante que lutemos contra este ataque, que hoje é com a pirataria, porém amanhã atingirá a sua liberdade de expressão e de pensamento.
Isso está acontecendo, pois os governos perceberam o alcance e a força que a internet, em particular as redes sociais, tem perante a população no que se refere a difusão de ideias, opiniões, e principalmente, o de mobilização. O maior exemplo disso foi a Primavera Àrabe que começou a partir de divulgações de ideias e opiniões nas redes sociais e que culminou com a queda de diversas ditaduras que estavam há décadas no poder. Por conta disso e somado a grave crise econômica que assola o mundo, onde o neoliberalismo está com os dias contados e cuja a população já começa a se mobilizar contra ela, os politicos e os empreśarios causadores da mesma, é que os governos criaram este diabólico acordo, cuja a desculpa e o motivo inicial seria a pirataria, mas como sabemos, não é só isso e nem é esse o objetivo central.
Saindo da esfera politica e indo para área de software, projetos como o Linux e demais projetos de Software Livre também podem ser prejudicados, pois empresas como Microsoft e etc, podem acusar indevidamente os desenvolverdores destes produtos de plágios, embora estes não sejam. Isso pode engessar o desenvolvimento de novas tecnologias, a democratização da informática e sua respectiva industria. Este mesmo problema também pode atingir a industria cultura, por incrível que pareça.
Por isso é que devemos lutar com todas as forças contra este ataque ao ainda único local onde a democracia mundial ainda impera. Lutemos antes que seja tarde demais!
Leis mais rígidas contra a pirataria e maior fiscalização sobre o compartilhamento de arquivos podem se tornar o marco de uma era completamente diferente na internet.
A internet pode estar vivendo uma de suas mais importantes fases de transição, capaz de mudar de uma vez por todas a maneira como todo mundo se relaciona com a rede. Os projetos de lei norte-americanos SOPA e PIPA, juntamente com o ato internacional ACTA, somados ao fechamento do Megaupload deixaram os internautas apreensivos sobre os rumos que a rede deve tomar nos próximos meses. As primeiras mudanças já podem ser sentidas na prática por quem costuma baixar e compartilhar arquivos em grande volume. A retirada do Megaupload do ar eliminou por consequência o conteúdo de sites inteiros que apontavam para o serviço. Além disso, com medo de represálias, diversos outros sites concorrentes optaram por tirar do ar arquivos de procedência duvidosa ou claramente ilegal.
Acabar com a pirataria na rede não é uma tarefa simples e, certamente, isso não vai acontecer da noite para o dia. O fechamento de sites de compartilhamento de arquivos pode, de fato, ajudar a minimizar o problema, uma vez que limita o acesso a esse tipo de conteúdo, em especial por parte de internautas menos experientes que têm receio de usar programas complementares para baixar arquivos. Contudo, o fato de minimizar o acesso ao conteúdo é somado a outro fator que pode incomodar ainda mais a população: o cerceamento às publicações e a vigilância constante de tudo aquilo que é postado na rede. Caso o SOPA fosse aprovado, sites como o Facebook necessitariam de moderação para aprovar o conteúdo ou então poderiam ser responsabilizados por disponibilizar a sua plataforma para divulgação de um link para um download ilegal. Obviamente, algo inviável para redes sociais desse porte. Não adianta me exterminar, outro vem em meu lugar. Será mesmo?
Para muitos, o fim dos sites de compartilhamento sem censura não é um grande problema, apenas torna as coisas um pouco mais difíceis. O compartilhamento de arquivos P2P, os famosos torrents, permanece inalterado, fazendo com que os semeadores mantenham de forma agressiva seus downloads sem controle algum. Contudo, até mesmo os torrents podem ser ameaçados, caso o governo decida realmente agir. Uma das ideias das leis antipirataria é controlar em maior escala nomes de arquivos e tráfego diretamente a partir do provedor. No caso dos nomes, o cerco se fecharia com o bloqueio de compartilhamento de arquivos cujas nomenclaturas fossem similares às de obras com direito autoral. Outra proposta é a de regular diretamente junto aos provedores o tráfego utilizado. Assim, caberia à empresa de internet gerenciar o seu IP e decidir se você pode ou não compartilhar um determinado tipo de arquivo, uma espécie de processo de certificação antes do download e do upload. A proposta dificultaria a propagação de arquivos de duas formas: dificultando a busca e localização de arquivos, para os menos experientes, e dificultando o compartilhamento, para os mais experientes. O golpe final: colocando fim às buscas
“Se não está no Google, não está na internet”. A máxima que se refere à eficiência do motor de buscas da Google poderia ser o golpe final para praticamente acabar de uma vez por todas com a pirataria na rede. Grandes buscadores como o Google e o Bing podem ser censurados para que não retornem ao internauta páginas que contenham links de download para conteúdos que infringem as leis de direito autoral. Se você imagina que isso é impossível, saiba que a situação é perfeitamente cabível. Basta analisar como funciona a internet na China, onde diversos tipos de conteúdo são bloqueados. Sem poder encontrar links e arquivos torrent nos mecanismos de busca, nem compartilhar arquivos diretamente via P2P, a tendência é que os arquivos que violam as leis de direito autoral se tornem escassos na rede. Obviamente, nada disso impede que o comércio paralelo e ilegal de CDs e DVDs prospere, ainda que haja maior fiscalização sobre ele. Entretanto, se não é possível conscientizar os internautas quanto ao uso de conteúdo ilegal na rede, a solução encontrada pelos órgãos governamentais foi a de censurar direto na fonte tudo aquilo que as pessoas fazem na rede. E agora? Como fica a internet sem tudo aquilo que você estava acostumado a baixar? Para muitos, não poder dispor de arquivos de filmes, livros e músicas na hora que bem entender apenas fazendo uma simples pesquisa no buscador já é motivo para cancelar a assinatura da franquia de dados. Entretanto, como muitas mudanças ocorridas na rede, é bem provável que todos se adaptem e novas maneiras de compartilhar arquivos surjam nos próximos anos. Talvez a pirataria tenha chegado ao fim, ao menos da forma como conhecemos, mas isso não significa que as gravadoras e os estúdios de cinema possam comemorar vitória. Afinal, quem está ganhando com isso?
Fonte:Digital Satélite Receiver
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