Reinaugurando a minha participação no site TVs do RJ, comecei esclarecendo algumas coisas relacionadas a Globo News canal 36 UHF. Em fevereiro deste ano, mas precisamente no carnaval, estive passando no sambódromo e me deparei com uma equipe de técnicos de um carro de externa da Globo que fazia a cobertura daquele evento. Diante disso, aproveitei para fazer perguntas relacionadas a situação do canal 36 pertencente a Rio Metro TVA, cujo o nome fantasia é Globo News. Perguntei a eles três coisas, sobre sua origem, história, função daquele canal, o porquê de este ser mantido seu sinal codificado e sobre aquele momento em meados do ano passado onde este ficou descodifcado por quase dois meses. Eles me responderam o seguinte: aquele canal, assim como demais os canais de TVA, não eram oferecidos para pessoas físicas, mas para prédios, condomínios e operadoras de tv por assinatura, para serem oferecidos aos seus condôminos e assinantes.
Eles eram oferecidos da seguinte forma: no caso dos condomínios e prédios, tanto a Globo News como os demais canais de TVA, forneciam seus decodificadores para os condomínios e estes disponibilizavam para os seus condôminos por meio do sistema de antena coletiva, onde estes últimos pagavam ou não uma pequena mensalidade para receber estes canais junto com os canais abertos através desta. No caso das empresas de tv por assinatura, era a mesma coisa onde estas ao invés de captar o sinal destes canais por satélite ou fibra ótica como é hoje, também se utilizavam do mesmo serviço para fornecer estes canais para seus assinantes, onde estes canais também forneciam seus decodificadores para estas empresas. Resumindo, eles não eram feitos para serem recebidos pelo usuário final, ou seja, o telespectador ou assinante, e sim, para um intermediário que repassava para os primeiros. Isso era óbvio de perceber, pois se fosse assim,o assinante o telespectador destes canais de TVA teria que ter um decodificador para cada canal, o que seria um tremendo transtorno além de ser impraticável.
Eles inicialmente eram focados para os condomínios e prédios, numa época em que as operadoras de tvs por assinatura eram inexistentes ou ainda estavam engatinhando. Com a expansão das empresas de tv por assinatura e com a mudança de obtenção de sinal destes canais de TVA por satélite e fibra ótica, e ainda, a ida destas empresas para os condomínios e prédios, a existência destes canais de TVA se tornou praticamente inútil. Então para continuar existindo, eles passaram a abrir total ou parcialmente seus sinais, além é claro, de arrendar parte ou totalmente sua grade horária para terceiros como ocorre hoje.
Durante todo este tempo em que ocorreu evoluções nestes canais de TVA, o governo nada fez. Só veio a tomar alguma posição sobre eles agora com a vinda da tv digital e com a necessidade de se tomar alguma posição sobre a situação deles. Durante mais de vinte anos em que eles estão ativos, e vivendo esta situação de zumbis, o governo além de não fazer nada, também não sabia o que fazer com eles, empurrando a resolução desta situação deles durante anos e anos. Este teve o poder de transformar estes canais em canais abertos comuns ou restranmissões de geradoras de tv aberta e não o fez, ou seja, só agora ele está tomando posição sobre isso e mesmo assim, de forma tímida e lenta.
Voltando ao assunto sobre a Globo News, eles me informaram que aquele período de dois meses em que este canal esteve com seu sinal descodificado, foi por conta de um erro operacional por parte deles e que não era para ter acontecido, embora eles tenham admitido aquilo como um teste de sinal. Com relação ao fato de mante-lo descodificado em parte da programação ou totalmente descodificado, eles me relataram que não está no plano da Globo fazer isso e que esta também não quer faze-lo. Perguntei a eles porque diante disso eles ficam transmitindo um sinal codificado para o nada, já que na teoria ninguém pode recebe-lo e eles me disseram que era para manter o canal ativo e o governo não tomar este canal de TVA pertencente a Globo por inatividade, por isso eles o mantém no ar mesmo transmitindo nesta situação.
Tal situação se constitui um tremendo desperdício de espectro, tempo, energia e de dinheiro, que só prejudica a quem quer e precisa trabalhar, como no caso de geradores e produtores honestos, a população que deixa de ter mais opções de canais abertos disponíveis. O outro problema seria o desperdício de espectro, onde estes canais poderiam estar sendo usados não apenas para a faixa de TV como para outros serviços como internet, celular, radio e TV amador, que é uma versão televisiva do rádio amador que existe em outros países como nos EUA, em vários países da Europa e da América Latina, e energia e dinheiro, pois se gasta inutilmente energia e dinheiro com funcionários e energia elétrica para manter estes equipamentos de transmissão funcionando. Espera-se que o governo decida logo o que fazer com eles e os transformem em canais digitais, porém entregando a quem realmente quer trabalhar e não para oportunistas como fazem hoje com os canais analógicos. Enquanto isso, nós telespectadores temos que esperar por tais mudanças e ir acompanhando suas programações limitadas e arrendadas destes canais de TVA. Que isso se resolva logo.
domingo, 31 de julho de 2011
Sobre a Globo News canal 36 UHF e os canais de TVA
Postado por
Leonardo Ivo
às
domingo, julho 31, 2011
1 comentários
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Radio JB FM na Zona Oeste (Mendanha)
A Radio JB FM 99,7 colocou neste mês uma repetidora de seu sinal no Mendanha. Após fazer isso, ela divulgou seu feito em vários outdors nas ruas de Campo Grande, Santissímo e etc. Vale lembrar que ela é a quinta rádio a instalar repetidora no Mendanha. Antes dela, Tupi, 93FM, FM O Dia e Catedral eram as únicas que tinham colocado repetidoras no Mendanha. Parabéns a JB por este feito, pois é mais uma emissora a valorizar este pujante mercado. E melhor ainda, para quem quer ouvir música qualificada, agora tem uma opção disponivel. Parabéns JB FM!
Jornalista regressista é acusado de racismo
Jornalista Paulo Henrique Amorim, ex-funcionário da Globo e funcionário de sua principal concorrente, a Tv Record, está sofrendo um processo movido pelo seu ex-colega de Tv Globo, Heraldo Pereira. Neste processo, Heraldo acusa o Amorim de racismo onde este diz que Heraldo é um negro de alma branca. Neste processo, Ali Kamel, Gilmar Mendes e Reinaldo Azevedo são testemunhas de acusação. Eles também processaram Amorim por calúnia e difamação. Num dos processos, ele terá que desembolsar mais de R$350,00, ou seja, vai falir e virar mendigo.
Quanto a este processo, só não dá para levar muito a sério, pois as testemunhas de acusação também não possuem uma boa reputação. No final das contas, ele poderá virar uma grande lavagem de roupa suja. Quanto ao Amorim, se realmente ele fez isso, ele conseguiu se pior que o Boris Casoy, o que mostra que nem o PIGolpe quanto o PIGov possuem idoneidade no que publicam e divulgam. A conferir! Leiam o texto do Blog Maria da Penha Neles.
Paulo Henrique Amorim responde ação por racismo, testemunhas são: o diretor da TV Globo, Ali Kamel; o jornalista Reinaldo Azevedo; e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
Quanto a este processo, só não dá para levar muito a sério, pois as testemunhas de acusação também não possuem uma boa reputação. No final das contas, ele poderá virar uma grande lavagem de roupa suja. Quanto ao Amorim, se realmente ele fez isso, ele conseguiu se pior que o Boris Casoy, o que mostra que nem o PIGolpe quanto o PIGov possuem idoneidade no que publicam e divulgam. A conferir! Leiam o texto do Blog Maria da Penha Neles.
Paulo Henrique Amorim responde ação por racismo, testemunhas são: o diretor da TV Globo, Ali Kamel; o jornalista Reinaldo Azevedo; e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
A Justiça criminal do Distrito Federal vai decidir em poucos dias se o blogueiro Paulo Henrique Amorim deve ser condenado pelo crime de racismo ou injúria racial contra o jornalista Heraldo Pereira. A acusação é movida pelo Ministério Público. Réu em diversas ações civis e criminais, Amorim vem acumulando condenações.
A Ação Penal que já concluiu pela prática de discriminação corre na 5ª Vara Criminal de Brasília. Segundo o MP do DF, Amorim promoveu uma “campanha” racista e injuriante contra o jornalista da Rede Globo. O juiz Marcio Evangelista Ferreira da Silva recebeu a denúncia e determinou que o blogueiro retirasse os textos e comentários apontados como ofensivos, e negou a absolvição sumária pedida por ele. “Analisando os autos, ao contrário do que argumentado pela defesa, vislumbro que há indícios necessários para o início da persecução penal em juízo”, disse o juiz. A audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 23 de agosto.
O que será decidido na Ação Penal contra Paulo Henrique Amorim, afirma o juiz, é se nos textos publicados no blog houve “a prática, incitação, indução de preconceito, bem como apreciação negativa com conotação preconceituosa”. Para depor sobre o tipo de jornalismo praticado por Amorim a Justiça convocou o diretor da TV Globo, Ali Kamel; o jornalista Reinaldo Azevedo; e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
Na decisão preliminar, o juiz apontou como fato incontroverso a prática de ofensas. “Se tais apreciações são crime de racismo ou de injúria racial é questão de mérito que deve ser decidida após regular instrução, pois como dito acima, há indícios da ocorrência dos crimes narrados na peça vestibular”, afirmou Marcio Evangelista.
Conteúdo racistaEm junho do ano passado, a promotora Lais Cerqueira Silva, do MP do Distrito Federal, ofereceu denúncia contra o blogueiro, incluindo trechos de textos publicados no blog Conversa Afiada, em que Paulo Henrique Amorim faz comentários ofensivos ao jornalista e também advogado Heraldo Pereira.
Em um dos trechos relacionados pelo Ministério Público, o blogueiro diz que “Heraldo Pereira, que faz um bico na Globo, fez uma longa exposição para justificar o seu sucesso. E não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde. Heraldo é o negro de alma branca. Ou, a prova de que o livro do Ali Kamel está certo: o Brasil não é racista. Racista é o Ali Kamel”. Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo, também processa o blogueiro.
Em maio, a 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a sentença de primeira instância que condenou Paulo Henrique Amorim a indenizá-lo em R$ 30 mil por danos morais exatamente por tê-lo chamado de racista.
Para a promotora, a expressão “negro de alma branca”, disfarçada em forma de elogio, revela conteúdo altamente racista. “Sugere que as pessoas de cor branca possuem atributos positivos e bons, ao passo que os negros são associados a valores negativos, ruins, inferiores. É o mesmo que afirmar que os brancos são superiores aos negros e, nesse contexto, um negro de alma branca seria aquele que, embora seja preto, tem a dignidade ou a distinção que seriam próprias das pessoas de cor clara.”
Ao constatar os comentários publicados no site, a promotora conclui que o blogueiro não apenas foi preconceituoso como incentivou o preconceito, já que a expressão foi reproduzida em várias manifestações.
A promotora também entendeu que houve ofensa ao jornalista da TV Globo quando Paulo Henrique Amorim respondeu um comentário publicado no site. “Ao afirmar que ‘Pereira se agacha, se ajoelha para entrevistar Ele [ministro Gilmar Mendes]’, o denunciado está qualificando Heraldo como um serviçal, um subjugado, um subserviente, um bajulador, um “empregado” do ministro Gilmar Mendes, como, aliás, o denunciado já o tem chamado desde o mês de maio de 2009”, diz Lais Cerqueira. Entre as testemunhas arroladas pelo MP está o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal, que também processa Paulo Henrique Amorim pelos textos publicados no blog.
CensuraA defesa do blogueiro tentou convencer o juiz de que não houve delito. Em uma longa peça de defesa, as advogadas de Paulo Henrique Amorim traçaram o histórico da carreira do jornalista, em que se tentou mostrar sua suposta dedicação para combater o preconceito racial.
A defesa também argumentou que as críticas ao jornalista Heraldo Pereira foram publicadas em um contexto em que o alvo era a cobertura da empresa para a qual trabalha, a Rede Globo. Segundo a defesa, a expressão “negro de alma branca” deve ser lida no sentido de que Heraldo é um negro bem sucedido que desmente a necessidade de políticas públicas fomentadoras de igualdade racial.
As advogadas também rechaçam a acusação de que houve crime de injúria. “A leitura do inteiro teor da matéria inquinada de ofensiva revela que o acusado estava criticando, de forma contundente, a postura de subserviência da Rede Globo, ao entrevistar o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes: ‘Globo se ajoelha diante de Gilmar’”, escreveu a defesa.
Além de pedir a absolvição sumária do blogueiro, a defesa requereu a revogação da decisão que determinou a retirada dos textos e comentários do site. “A decisão acerca da licitude ou ilicitude dos escritos é matéria atinente ao próprio mérito da Ação Penal e, portanto, não pode ser aquilatado neste momento inicial da lide, de recebimento ou rejeição da denúncia”, diz.
O juiz Marcio Evangelista afastou o argumento da defesa de que a decisão que determinou a retirada dos textos da internet representasse censura. “Como visto acima há indícios da ocorrência de crime, sendo perfeitamente legal a tutela cautelar para salvaguardar a honra do ofendido. Seria censura se houvesse uma determinação sem lastro, sem fundamento algum, somente pelo fato de que a manifestação é contrária aos interesses de alguém — o que não é o caso dos autos.”
Origem de ofensasDesde que foi deflagrada a polêmica operação satiagraha, da Polícia Federal, o blogueiro deu início a uma espécie de campanha para desqualificar quem, segundo ele, está do lado do “mal”. O delegado Protógenes Queiroz, hoje deputado federal, passou a ser enaltecido junto com o então juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo e hoje desembargador Fausto De Sanctis. Já o ministro Gilmar Mendes, que apontou a ilegalidade da prisão do banqueiro Daniel Dantas, investigado na operação da PF, passou a ser atacado constantemente pelo blogueiro.
Segundo os advogados de Dantas, Amorim foi contratado por concorrentes do banqueiro para mover uma campanha pública destinada a eliminar suas chances na disputa pelas teles. Além de Gilmar Mendes, passaram a ser alvo do blogueiro todos os que questionaram a legalidade dos métodos de investigação utilizados na operação. O Superior Tribunal de Justiça, por maioria, anulou as provas consideradas forjadas e ilegais.
O próprio banqueiro ingressou com ação de indenização contra Paulo Henrique Amorim. O blogueiro foi condenado a pagar R$ 200 mil de indenização por danos morais, decisão mantida pela 1ª Câmara Cível do TJ fluminense. Os desembargadores entenderam que Amorim atua com o objetivo tático de apresentar “qualquer decisão que reconheça direitos do Sr. Daniel Dantas como decorrente de favorecimento ilícito, para impor custo de imagem a magistrados que julgaram com isenção”, enquanto decisões contrárias ao banqueiro seriam glorificadas. O principal exemplo dado foi o uso dos apelidos “Gilmar Dantas” e “Daniel Mendes” para insinuar que o banqueiro goza de privilégios com o ministro Gilmar Mendes e com outros ministros do Supremo Tribunal Federal.
Amorim responde processos movidos também pelos jornalistas Fausto Macedo (O Estado de S.Paulo) e Ali Kamel (TV Globo) pelo ex-governador José Serra; pelos empresários Naji Nahas, Daniel Dantas, Sérgio Andrade e Carlos Jereissati; pelo senador Heráclito Fortes, pelos advogados Nélio Machado e Alberto Pavie. Entre ações cíveis e criminais, Amorim diz ser alvo de 37 ações, mas do levantamento não consta o caso que será julgado em agosto em Brasília.
Não consta também o inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal, em que Paulo Henrique Amorim e o empresário Luís Roberto Demarco são arrolados na investigação que apura a prática de corrupção ativa. No contexto, os ex-delegados Protógenes Queiroz e Paulo Lacerda são acusados de corrupção passiva, prevaricação e interceptação telefônica ilegal, no transcurso da “satiagraha”.
A possibilidade de Paulo Henrique Amorim ser condenado à prisão é muito grande. Se isso ocorrer, ele será o segundo jornalista preso no país por investir contra a honra alheia. O primeiro foi o cronista esportivo Jorge Kajuru. Em desfavor de Amorim está o fato de que ele não ofendeu suas vítimas no papel de jornalista, mas como interessado em uma disputa comercial.
No Conjur
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Empresas ligadas a entidades religiosas poderão ficar isentas de impostos. Parte II
No que se refere ao caso do último texto escrito aqui, quero deixar claro que também sou contra, pois entendo que isso além de ser concorrência desleal, fere a economia popular, pois quem paga impostos vai se prejudicar, enquanto que quem não paga vai crescer de forma assustadora. O maior exemplo disso é a Record onde esta cresce as custas do dízimo da IURD e não por conta da venda de publicidade em sua programação como a Globo. Isso ja está produzindo efeitos devastadores no mercado de Tv aberta.
Vale lembrar que isso favorece também a lavagem de dinheiro e muitos outros crimes graves na sociedade. E ainda cria uma sociedade de classes sob religiões, onde quem não tem religião fica na marginalidade. Portanto temos que nos voltar contra isso.
Infelizmente as religiões, não apenas as evangélicas, mas até a maçonaria, estão sendo um celeiro seguro para estelionatários, onde estes se aproveitam da boa fé e da fraquesa física e emocional das pessoas para rouba-las, assim como facilita a prática do estelionato real, aquele com punição em lei. As religiões infelizmente também viraram celeiros de estelionatários porque alí a chance de eles serem presos por estelionato e outros crimes reduz drásticamente, pois são defendidos por estes fieis de espirito enfraquecido e porque a religião tem peso moral positivo na sociedade. Com isso, facilita a prática de crimes punidos em lei. Um exemplo disso são os caso da Renascer e da própria IURD.
Cabe as religiões, como a evangélica, que é mais atingida por estes bandidos, fazer um imenso processo de depuração, expulsão e até denuncia criminal contra estes estelionatários. A grande questão é que os evangélicos pensam cada um por sí, muitos são influenciados por estes estelionatários, a maioria é desunida e acha que não ha nada a fazer, pois o mundo irá acabar com volta de Cristo, na crença deles. Com isso, esta religião se afunda cada vez mais moralmente e seus seguidores acabam virando massa de manobra destes estelionatários.
Não critico da mesma forma a Católica, pois a mesma depois de séculos cometendo crimes, procurou se redimir através do Concilio Vaticano II, ocorrido no final da década de 60 do século passado. Isso acabou levantando a reputação da Igreja Católica.
Esse é o quadro das religiões no mundo, onde a dominação e a exploração prevalece. Cabe a quem tem boa fé lutar contra tudo isso para preservar a ideologia inicial de suas religiões. E só!
Vale lembrar que isso favorece também a lavagem de dinheiro e muitos outros crimes graves na sociedade. E ainda cria uma sociedade de classes sob religiões, onde quem não tem religião fica na marginalidade. Portanto temos que nos voltar contra isso.
Infelizmente as religiões, não apenas as evangélicas, mas até a maçonaria, estão sendo um celeiro seguro para estelionatários, onde estes se aproveitam da boa fé e da fraquesa física e emocional das pessoas para rouba-las, assim como facilita a prática do estelionato real, aquele com punição em lei. As religiões infelizmente também viraram celeiros de estelionatários porque alí a chance de eles serem presos por estelionato e outros crimes reduz drásticamente, pois são defendidos por estes fieis de espirito enfraquecido e porque a religião tem peso moral positivo na sociedade. Com isso, facilita a prática de crimes punidos em lei. Um exemplo disso são os caso da Renascer e da própria IURD.
Cabe as religiões, como a evangélica, que é mais atingida por estes bandidos, fazer um imenso processo de depuração, expulsão e até denuncia criminal contra estes estelionatários. A grande questão é que os evangélicos pensam cada um por sí, muitos são influenciados por estes estelionatários, a maioria é desunida e acha que não ha nada a fazer, pois o mundo irá acabar com volta de Cristo, na crença deles. Com isso, esta religião se afunda cada vez mais moralmente e seus seguidores acabam virando massa de manobra destes estelionatários.
Não critico da mesma forma a Católica, pois a mesma depois de séculos cometendo crimes, procurou se redimir através do Concilio Vaticano II, ocorrido no final da década de 60 do século passado. Isso acabou levantando a reputação da Igreja Católica.
Esse é o quadro das religiões no mundo, onde a dominação e a exploração prevalece. Cabe a quem tem boa fé lutar contra tudo isso para preservar a ideologia inicial de suas religiões. E só!
domingo, 17 de julho de 2011
Empresas ligadas a entidades religiosas poderão ficar isentas de impostos
Agora que a Record vai crescer, o Vaticano expandirá seu patrimônio no Brasil e LBV idêm! Deste jeito montar igreja dá dinheiro e vai ser melhor do que montar uma empresa formal. Leiam esta matéria!
Projeto de lei visa que empresas ligadas a igrejas evangélicas não precisem pagar qualquer imposto!
Projeto de lei visa que empresas ligadas a igrejas evangélicas não precisem pagar qualquer imposto
do GnotíciasO deputado evangélico Walter Tosta (PMN-MG), apresentou o projeto de Lei 436/2011. A câmara esta analisando a proposta, que propõe isentar de impostos não só as igrejas, associações e as mais diversas denominações religiosas, mas também todas as outras instituições que de certa forma estejam vinculadas a ela.
Ou seja, uma escola confessional, por exemplo, iria cobrar a mensalidade do aluno, mas sem pagar qualquer imposto. Assim também se daria em rádios e televisões, caso venha ser possível concluir que elas desempenham um serviço público.
Na justificativa para seu projeto de lei, Walter Tosta afirma que os dízimos e ofertas “são a fonte de lucro principal de uma igreja”. Sendo aprovado a PL decretaria que as igrejas “não são tributados por Imposto de Renda, contribuição social nem IPTU”.
Segundo o deputado, ele não está a defender nenhuma religião e diz: “mas todas que de uma forma ou de outra promovem a paz, o bem-estar social e a assistência mútua entre as pessoas”.
Para Walter Tosta esse será um meio de “recompensa”, pois, as instituições religiosas promovem certa ação complementar às do Governo, suprindo a carência da efetiva atuação estatal em determinados setores da sociedade.
O vereador e Pastor Elair (PMDB) tem já em vigor, um projeto de lei que isenta os templos religiosos em Montes Claros dos tributos municipais, como o IPTU, embora, parecido com o projeto de Lei 436/2011, não é tão abrangente e seguro (por ser um projeto nacional) como o de Walter Tosta.
“Claro que o PMDB vai apoiar essa iniciativa, além do mais a bancada evangélica é muito grande e acredito que esse projeto não terá dificuldades para passar. Afinal de contas nenhum templo religioso tem função que não seja filantrópica e religiosa e não tem interesses comerciais e por isso deve ser livres de quaisquer impostos (…) os templos religiosos prestam um grande serviço social e espiritual e sem fins lucrativos e por isso entende ser mais do que justo a isenção de impostos.” Disse o vereador Elair (PMDB) a respeito do projeto de lei 436/2011.
Link:
http://noticias.gospelmais.com.br/projeto-empresas-ligadas-igrejas-precisem-pagar-imposto-21852.html
Meu Comentário!
Como esse povo das tais 'igrejas evangélicas' gosta de mamar nas tetas do Estado, hein? Eles não querem pagar imposto algum, mesmo quando são donos de empresas privadas com fins lucrativos, como são os casos de emissoras de rádio, tv e de escolas particulares.
Eta vida boa!!!
Assim,eu também quero, oras!
Afinal, eu também sou um filho de Deus!
Esse pessoas de muitas destas igrejas autodenominadas 'evangélicas' falam muito em Deus e no mundo espiritual, mas a verdade é que eles são bons, mesmo, na hora de defender o rico dinheiro deles!!
O que eles entendem mesmo é do mundo material.
Fontes: blog Contexto Livre e Guerrilheiros do entardecer
Ministério Publico de Mauá poderá barrar e mesmo evitar a farra das pinturas padronizadas naquela cidade assim como poderá ser um exemplo no pais
Pela primeira vez um Ministério Publico poderá se meter nesta farra promovida por várias prefeituras e governo estaduais pelo pais no seguimento de transportes urbanos rodoviários, que são as pinturas padronizadas dos ônibus destas cidades estados onde ela sã implantada. Em qualquer cidade do pais que se preze, excluindo Aracajú e Curiitba, elas não são usadas para organizar os transportes e sim ocultar empresas corrúptas e inieficiente promover governos em situação igual. Tanto é que em muitas cidades onde elas são implantadas, como Brasilia, por exemplo, muda-se o governo e também muda a pintura dos ôninbus, comprovando-se sua inutilidade e o seu verdadeiro fim.
Agora o Ministério Publico da cidade de Mauá poderá investigar isso, uma vez que se descobriu que a padronização naquele municipio tem função exclusivamente politica e eleitoreira, não trazendo beneficio algum para a população.
Se o Ministério Publico daquela cidade abraçar esta causa e mover ações contra esta aberração, será um tremendo avanço, uma vez que isso também poderá ser feito em outras cidades onde ela está sendo inplantada ou ja foi inplantada.
Tal situação corrompe a ideia de poder concedente e operador privado, uma vez que passa a falsa impressão de que o serviço é operado pelo poder publico, quando na verdade é operado pela iniciativa privada. E como se existisse uma CTC ou uma CMTC (empresas de ônibus estatiasa com frota, funcionários e linhas próprias) virtual quando na verdade ela não existe na prática. E como se ainda existisse a CTC-RJ e esta tivesse terceirizado sua frota e parte de funcionários, só administrando as linhas e tendo funcionários no serviço fim, o que na prática não é verdade. Em resumo, se o estado atua como poder concedente, quem tem que aparecer não é ele e sim o concessionário, como acontece com serviços como telefonia, ferrovias, rodovias, metrô e outros serviços privatizados e não o governo. Se fosse assim a MRS deveria se chamar RFFSA ou Valec, a Oi: Telerj ou Telebras, Telefônica: Telesp, Ampla:Cerj, Supervia: Flumitrens, CCR: Dnit, Barcas Sa: Conerj, por exemplo.
Devemos barrar o mau uso dos serviços, pois tal situação é um tremendo abuso na vida dos brasileiros. Caso Ministério Publico de Mauá assuma esta causa, vamos procurar os Ministérios Publicos de outras cidades do pais para lutar contra esta sacanagem. E só
Se for comprovada motivação política na mudança do padrão de pintura de ônibus, Ministério Público pode ser acionado
ADAMO BAZANI – CBN
A Prefeitura de Mauá deve colocar as cores do PT, partido do chefe do executivo, Oswaldo Dias, na nova padronização de pinturas de ônibus da cidade.
Há menos de um ano, no dia 06 de novembro, entrou uma nova operadora de ônibus na cidade, a Leblon, dentro da reestruturação dos transportes de Mauá.
A empresa entrou com cores próprias, autorizada pelo poder público, e a população começou a assimilar melhor as diferenças de qualidade entre as duas viações que operam na cidade. Além disso, os passageiros com dificuldades visuais conseguiram identificar melhor os ônibus que servem os seus bairros, diferenciando dos outros.
Um especialista em direito público ouvido pelo jornal Diário do Grande ABC, André Castro Carvalho, afirmou que se for comprovada motivação política na mudança de cores dos ônibus, o Ministério Público pode multar a Prefeitura de Mauá, e mandar refazer as pinturas da padronização. Qualquer cidadão pode acionar o Ministério Público.
VELA LINK DO DIÁRIO DO GRANDE ABC:
http://www.dgabc.com.br/News/5899987/maua-ira-mudar-a-cor-dos-onibus-municipais.aspx
A Prefeitura de Mauá, no ABC Paulista, trabalho com afinco.
Trabalha para mudar as cores dos ônibus municipais.
O sistema municipal desde novembro do ano passado tem registrado mudanças importantes:
• A entrada de uma nova empresa operadora em 18 linhas do Lote 02 da cidade, a Leblon, que trouxe 100% de ônibus novos e com acessibilidade
• Nova Bilhetagem Eletrônica, com o Cartão Da Hora
• Integração não apenas dentro do Terminal Central da cidade, como era antes, mas também pelo bilhete eletrônico em qualquer ponto, dentro do prazo de uma hora
• Monitoramento de GPS em todos os ônibus municipais
• Possibilidade de acompanhar o posicionamento, os horários e as vias atendidas por todo cidadão nos sites das duas empresas. Viação Cidade de Mauá ( http://www.viacaocidadedemaua.com.br/linhas.php ) e Leblon Transporte de Passageiros (http://www.leblontransporte.com.br/linhas_maua_urbano.html )
• Sistema tronco-alimentador: O Terminal do Zaíra possibilitou que as linhas do Zaíra 3, 5 e 6 se tornassem alimentadoras e em vez de os ônibus irem com lotação incompleta até o Centro da cidade, gerando poluição e trânsito na já tumultuada Avenida Presidente Castelo Branco, eles circulam nos bairros, diminuindo o intervalo e o tempo de espera. Os passageiros no Terminal Zaíra fazem a transferência de graça para ônibus de maior porte, mas que substituem vários veículos, que prestam serviços nas linhas 080 Troncal (Terminal Zaíra – Terminal Centro), 084 (Zaíra 4 – Terminal Central) e de forma inédita no ABC Paulista contam com uma linha Expressa, a linha 356, que liga o Terminal Zaíra ao Terminal Central, sem paradas em pontos, o que reduz em mais da metade o tempo de viagem. Todo este sistema é operado pela Leblon Transporte de Passageiros, mas a intenção é que haja semelhante nas linhas da Viação Cidade de Mauá, antiga Viação Barão de Mauá.
Um dos pontos destes avanços é a existência de duas empresas que pertencem a grupos diferentes, o que gera concorrência em alguns pontos da cidade. Há mais de 30 anos, Mauá só teve um grupo operador, o de Baltazar José de Sousa, que controlava duas empresas: A Viação Barão de Mauá e a Viação Januária. Depois de muita batalha judicial, e até ações criminosas contra a Prefeitura e a Leblon Transporte de Passageiros, a empresa paranaense conseguiu assumir o lote 02, começando as operações no dia 06 de novembro.
A população logo percebeu a mudança pela diferenciação de pintura dos ônibus. A Viação Cidade de Mauá continuava com o antigo padrão de cores, estabelecido pelo governo de Oswaldo Dias, do PT, com cor predominantemente vermelha e branca (as mesmas cores do partido) e a Leblon entrou com as cores prata e azul e um símbolo de uma águia formada por rostos humanos, o que indica que os transportadores devem ter a agilidade e a visão de uma águia, mas devem fazer todos os seus serviços para o ser humano, segundo a própria Leblon.
O fato de haver duas cores diferentes agradou a população que pode perceber melhor a diferença de qualidade das duas empresas e principalmente identificar melhor nos pontos qual o ônibus que atende os bairros onde moram e trabalham.
A Prefeitura diz que a cidade é uma só, já que nos transportes há ainda a impressão de haver “duas Mauás”, embora a Viação Cidade de Mauá tenha melhorado os serviços, mas não sua cultura.
Mas o nivelamento pode ser um tiro no pé da própria prefeitura que quer impor sua marca e de seu partido nas latarias dos ônibus, pois a percepção normalmente é para o lado pior dos serviços.
Isso sem contar no dinheiro do passageiro investido pela nova empresa de ônibus, a Leblon, se tiver de mudar de pintura, que poderia ser usado em outras ações, como manutenção, ampliação de frota, aperfeiçoamento dos serviços ou mesmo reforço da saúde financeira da companhia.
É um passo atrás nas mudanças importantes dos transportes que Mauá tem vivenciado. Pode ser um tiro no pé de Oswaldo Dias.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Ônibus municipais de Mauá terão cores em alusão ao PT
Agora o Ministério Publico da cidade de Mauá poderá investigar isso, uma vez que se descobriu que a padronização naquele municipio tem função exclusivamente politica e eleitoreira, não trazendo beneficio algum para a população.
Se o Ministério Publico daquela cidade abraçar esta causa e mover ações contra esta aberração, será um tremendo avanço, uma vez que isso também poderá ser feito em outras cidades onde ela está sendo inplantada ou ja foi inplantada.
Tal situação corrompe a ideia de poder concedente e operador privado, uma vez que passa a falsa impressão de que o serviço é operado pelo poder publico, quando na verdade é operado pela iniciativa privada. E como se existisse uma CTC ou uma CMTC (empresas de ônibus estatiasa com frota, funcionários e linhas próprias) virtual quando na verdade ela não existe na prática. E como se ainda existisse a CTC-RJ e esta tivesse terceirizado sua frota e parte de funcionários, só administrando as linhas e tendo funcionários no serviço fim, o que na prática não é verdade. Em resumo, se o estado atua como poder concedente, quem tem que aparecer não é ele e sim o concessionário, como acontece com serviços como telefonia, ferrovias, rodovias, metrô e outros serviços privatizados e não o governo. Se fosse assim a MRS deveria se chamar RFFSA ou Valec, a Oi: Telerj ou Telebras, Telefônica: Telesp, Ampla:Cerj, Supervia: Flumitrens, CCR: Dnit, Barcas Sa: Conerj, por exemplo.
Devemos barrar o mau uso dos serviços, pois tal situação é um tremendo abuso na vida dos brasileiros. Caso Ministério Publico de Mauá assuma esta causa, vamos procurar os Ministérios Publicos de outras cidades do pais para lutar contra esta sacanagem. E só
NOVA PADRONIZAÇÃO DE MAUÁ TERÁ CORES DO PT. MINISTÉRIO PÚBLICO PODE SER ACIONADO
Se for comprovada motivação política na mudança do padrão de pintura de ônibus, Ministério Público pode ser acionado
ADAMO BAZANI – CBN
A Prefeitura de Mauá deve colocar as cores do PT, partido do chefe do executivo, Oswaldo Dias, na nova padronização de pinturas de ônibus da cidade.
Há menos de um ano, no dia 06 de novembro, entrou uma nova operadora de ônibus na cidade, a Leblon, dentro da reestruturação dos transportes de Mauá.
A empresa entrou com cores próprias, autorizada pelo poder público, e a população começou a assimilar melhor as diferenças de qualidade entre as duas viações que operam na cidade. Além disso, os passageiros com dificuldades visuais conseguiram identificar melhor os ônibus que servem os seus bairros, diferenciando dos outros.
Um especialista em direito público ouvido pelo jornal Diário do Grande ABC, André Castro Carvalho, afirmou que se for comprovada motivação política na mudança de cores dos ônibus, o Ministério Público pode multar a Prefeitura de Mauá, e mandar refazer as pinturas da padronização. Qualquer cidadão pode acionar o Ministério Público.
VELA LINK DO DIÁRIO DO GRANDE ABC:
http://www.dgabc.com.br/News/5899987/maua-ira-mudar-a-cor-dos-onibus-municipais.aspx
A Prefeitura de Mauá, no ABC Paulista, trabalho com afinco.
Trabalha para mudar as cores dos ônibus municipais.
O sistema municipal desde novembro do ano passado tem registrado mudanças importantes:
• A entrada de uma nova empresa operadora em 18 linhas do Lote 02 da cidade, a Leblon, que trouxe 100% de ônibus novos e com acessibilidade
• Nova Bilhetagem Eletrônica, com o Cartão Da Hora
• Integração não apenas dentro do Terminal Central da cidade, como era antes, mas também pelo bilhete eletrônico em qualquer ponto, dentro do prazo de uma hora
• Monitoramento de GPS em todos os ônibus municipais
• Possibilidade de acompanhar o posicionamento, os horários e as vias atendidas por todo cidadão nos sites das duas empresas. Viação Cidade de Mauá ( http://www.viacaocidadedemaua.com.br/linhas.php ) e Leblon Transporte de Passageiros (http://www.leblontransporte.com.br/linhas_maua_urbano.html )
• Sistema tronco-alimentador: O Terminal do Zaíra possibilitou que as linhas do Zaíra 3, 5 e 6 se tornassem alimentadoras e em vez de os ônibus irem com lotação incompleta até o Centro da cidade, gerando poluição e trânsito na já tumultuada Avenida Presidente Castelo Branco, eles circulam nos bairros, diminuindo o intervalo e o tempo de espera. Os passageiros no Terminal Zaíra fazem a transferência de graça para ônibus de maior porte, mas que substituem vários veículos, que prestam serviços nas linhas 080 Troncal (Terminal Zaíra – Terminal Centro), 084 (Zaíra 4 – Terminal Central) e de forma inédita no ABC Paulista contam com uma linha Expressa, a linha 356, que liga o Terminal Zaíra ao Terminal Central, sem paradas em pontos, o que reduz em mais da metade o tempo de viagem. Todo este sistema é operado pela Leblon Transporte de Passageiros, mas a intenção é que haja semelhante nas linhas da Viação Cidade de Mauá, antiga Viação Barão de Mauá.
Um dos pontos destes avanços é a existência de duas empresas que pertencem a grupos diferentes, o que gera concorrência em alguns pontos da cidade. Há mais de 30 anos, Mauá só teve um grupo operador, o de Baltazar José de Sousa, que controlava duas empresas: A Viação Barão de Mauá e a Viação Januária. Depois de muita batalha judicial, e até ações criminosas contra a Prefeitura e a Leblon Transporte de Passageiros, a empresa paranaense conseguiu assumir o lote 02, começando as operações no dia 06 de novembro.
A população logo percebeu a mudança pela diferenciação de pintura dos ônibus. A Viação Cidade de Mauá continuava com o antigo padrão de cores, estabelecido pelo governo de Oswaldo Dias, do PT, com cor predominantemente vermelha e branca (as mesmas cores do partido) e a Leblon entrou com as cores prata e azul e um símbolo de uma águia formada por rostos humanos, o que indica que os transportadores devem ter a agilidade e a visão de uma águia, mas devem fazer todos os seus serviços para o ser humano, segundo a própria Leblon.
O fato de haver duas cores diferentes agradou a população que pode perceber melhor a diferença de qualidade das duas empresas e principalmente identificar melhor nos pontos qual o ônibus que atende os bairros onde moram e trabalham.
A Prefeitura diz que a cidade é uma só, já que nos transportes há ainda a impressão de haver “duas Mauás”, embora a Viação Cidade de Mauá tenha melhorado os serviços, mas não sua cultura.
Mas o nivelamento pode ser um tiro no pé da própria prefeitura que quer impor sua marca e de seu partido nas latarias dos ônibus, pois a percepção normalmente é para o lado pior dos serviços.
Isso sem contar no dinheiro do passageiro investido pela nova empresa de ônibus, a Leblon, se tiver de mudar de pintura, que poderia ser usado em outras ações, como manutenção, ampliação de frota, aperfeiçoamento dos serviços ou mesmo reforço da saúde financeira da companhia.
É um passo atrás nas mudanças importantes dos transportes que Mauá tem vivenciado. Pode ser um tiro no pé de Oswaldo Dias.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Adamo Bazani denuncia o uso politico da pintura padronizada em Mauá-SP
Como já era de se esperar, já estão usando a pintura padronizada para fins eleitoreiros. O seu objetivo desde o começo não era organizar transportes e sim fazer promoção politica de politicos corrúptos. Neste texto do jornalista Adamo Bazani, ele denuncia o uso eleitoreiro da mesma onde o prefeito resolveu adota-la um anos antes das eleições municipais. O mesmo exemplo cabe ao Rio, onde esta não é nem usada no sistema SRO(BRS). Temos não apenas que denunciar este uso eleitoreiro, como impedir que esta medida que só prejudica a população em todos os sentidos, seja implantada nas demais cidades do pais. Como ja foi dito aqui exaustivamente, ela só serve para uso eleitoreiro e ocultar empresas corrúptas e nada mais.Enquanto isso, assinem o abaixo assaindao ao lado deste texto. Pensem nisso!
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Passageiros aprovaram que cada empresa tivesse sua cor, mesmo assim Prefeitura quer impor sua marca nas latarias
ADAMO BAZANI – CBN
Mauá, na Grande São Paulo, que tem vários problemas de transportes, mas que tem recebido elogios pelas mudanças que vem realizando, como a entrada de uma nova empresa operadora, a instalação de um sistema tronco-alimentador de uso de linhas mais racionais e a renovação de frota, pode tomar uma medida que deve desagradar os usuários do sistema.
A administração municipal estuda em criar uma autarquia de transportes e como primeira medida quer padronizar as pinturas dos ônibus que operam os dois lotes da cidade.
Atualmente, a vida do passageiro de ônibus de Mauá, principalmente dos que possuem mais dificuldades de visão, foi facilitada, pelo fato de as duas empresas terem cores e desenhos diferentes. A VCM – Viação Cidade de Mauá – adora a padronização antiga com as cores branca, vermelha e azul, formando uma espécie de sorriso no desenho, igual ao símbolo da prefeitura.
A operadora mais nova, Leblon Transporte de Passageiros Ltda, que presta serviços desde 06 de novembro de 2010, já possui uma pintura mais sofisticada: prata e azul com uma águia formada por rostos humanos.
De acordo com a empresa, a pintura foi permitida desde a época do edital de licitação e foi feita especialmente para Mauá, já que onde opera há mais tempo, nas cidades de Fazenda Rio Grande e Curitiba, no Paraná, há padronização das cores dos ônibus conforme os serviços e linhas atendidos.
A pintura concorre a prêmios nacionais de desenhos de frota.
A empresa diz que o desenho reflete o que deve ser os transportes coletivos. Um transportador deve ter a força, a agilidade e a visão de uma águia, que é determinada em seus objetivos e impõe respeito. Mas ela abriga a quem é responsável. Como os transportes são feitos por seres humanos e para seres humanos, os rostos formam a águia demonstrando a preocupação e a prioridade que os serviços devem dar ao ser humano. Ou seja, são seres humanos servindo seres humanos, na visão da empresa.
A população acha bonita a pintura, que é metálica e escolhe as cores azul e prata para fazer uma referência às cores da cidade e também ser uma combinação suave, não agressiva e que não destoa na paisagem urbana.
A população aprova, tanto pela beleza da pintura, na opinião dos usuários, como pela facilidade de diferenciar os dois serviços.
Mas Mauá, em ano de eleição, quer nivelar as duas empresas de ônibus, impossibilitando de o passageiro por ele mesmo saber as diferenças entre elas de maneira mais fácil, e impor sua marca.
É verdade que o poder público tem méritos nas mudanças que ocorrem nos transportes de Mauá.
Mas vale ressaltar, antes de colocar sua marca nos ônibus com predominância, que foram as empresas que compraram os veículos e que investiram milhões em renovação da frota. A Leblon entrou na cidade com todos 86 ônibus 0 km e a Viação Cidade de Mauá também trouxe vários veículos novos.
Já existe até um profissional na área de design elaborando a pintura da Prefeitura.
Só de saber que duas empresas diferentes podem ser niveladas e que a identificação dos ônibus nas ruas será mais difícil, a população não aprova a idéia.
Mauá se destacava justamente por quebrar os paradigmas das padronizações.
A questão da padronização das pinturas de ônibus é polêmica e mostra o quanto as diversas esferas do poder público querem aproveitar cada espaço na cidade para imporem suas marcas e as dos seus respectivos partidos.
Há vários casos emblemáticos que fizeram com que o dinheiro público e das empresas de ônibus, que vem do público também, fosse tratado de foram ridícula também.
No início dos anos 2000, quando Marta Suplicy assumiu a Prefeitura de São Paulo, a pintura que era para ser padrão na cidade tinha cinco “bonequinhos”, de bracinhos dados, que davam a impressão de serem estrelas vermelhas. O símbolo, que a administração pública dizia representar união e integração, na verdade mais lembrava a estrela do PT, símbolo do partido de Marta Suplicy.
A prefeita foi obrigada a mudar a padronização para uma mais racional adotada nos dias de hoje, apesar de tal padronização não dar direito de o cidadão saber de maneira facilitada a empresa que presta serviços.
Em Santo André, o desrespeito com o dinheiro dos passageiros foi maior ainda.
No final de 2008, o prefeito petista João Avamileno determinou que o azulão que já padronizava os ônibus da cidade desde 1997, quando o Prefeito Celso Daniel privatizou os serviços operacionais da EPT (Empresa Pública de Transportes) e reorganizou os transportes, fosse substituído por uma pintura nas cores branca e vermelha, ciom um pequeno detalhe azul.
No mesmo ano, o candidato a Prefeitura Vanderlei Siraque, do PT, cotado como favorito perde as eleições para o médico Aidan Ravin, do PTB, partido rival histórico do PT na cidade.
Em 2009, quando Ravin assumiu, uma das primeiras medidas foi determinar a troca da cor dos ônibus. Com o mesmo desenho, o vermelho teve de dar lugar ao azul. Ocorre que as empresas nem tiveram tempo de trocar o azulão de Celso Daniel, tiveram de adotar uma terceira pintura em menos de 09 meses depois da determinação do ex prefeito João Avamileno.
Em nome da política, a padronização, que em tese significa organização dos transportes virou bagunça total. Na mesma linha, havia empresas na cor azul Celso Daniel, vermelho João Avamileno e Azul mais claro no tom Aidan Ravin.
O petebista afirmava que os ônibus e os pontos tinham de ter as cores da bandeira da cidade e que não havia motivação política. Mas o objetivo seria mesmo apagar as marcas do PT na cidade.
Com isso, dinheiro das passagens das empresas de ônibus que poderia ser investido em renovação de frota, em manutenção ou mesmo no caixa para a saúde financeira da empresa, foi gasto em tinta. O nome EPT, que já era gerenciadora dos transportes, foi trocado para SATRANS. Ocorre que a autarquia não mudou praticamente em nada sua função. O munícipe teve dinheiro gasto, com a burocracia de mudança de nome, só para que o nome da antiga administração não fosse lembrado mais pela população.
Teve de aderia à pintura de Aidan até mesmo a Expresso Guarará, que não faz parte do Consórcio União Santo André, pois opera depois de vencer a licitação do Sistema de Vila Luzita, que possui um corredor, terminal e linhas alimentadoras (AL) e troncais (TR), tinha uma pintura diferenciada para mostrar que prestava serviços em um sistema diferente. Era uma pintura predominantemente branca, com detalhes azuis e vermelhos.
Em Santo André a situação é tão explícita que, com exceção da Expresso Guarará, todos os ônibus do Consórcio União Santo André sequer levam os nomes de suas empresas, Na parte traseira dos veículos, está escrito União Santo André, o nome do Consórcio. Se o passageiro quiser saber qual empresa o serve ou qual o ônibus por exemplo que arrancou o retrovisor de um carro e fugiu, tem de decorar o prefixo que fica na frente do número do ônibus, o que ninguém é obrigado a saber. (01 –Viações Guaianazes e Curuçá, 02 Viação Vaz, 03 Transporte Coletivo Parque das Nações, 04 ETURSA – Empresa de Transportes Urbanos Rodoviários de Santo André e 05 – EUSA – Empresa Urbana Santo André).
O Rio de Janeiro, considerada a capital exemplo de preservação das pinturas de ônibus que preservavam a identidade que as pessoas tinham com as empresas, aboliu neste ano esta ligação entre população e transportes públicos, e na formação dos consórcios adotou pinturas padronizadas.
Agora com Mauá, deve se repetir a novela.
Os ônibus, que começaram a ter aprovação de parte da população, vão ter de seguir a caprichos de administração pública, coincidência ou não, em ano de eleições.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes. Mauá quer padronizar pintura de ônibus
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MAUÁ QUER PADRONIZAR PINTURAS DE ÔNIBUS EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO
Passageiros aprovaram que cada empresa tivesse sua cor, mesmo assim Prefeitura quer impor sua marca nas latarias
ADAMO BAZANI – CBN
Mauá, na Grande São Paulo, que tem vários problemas de transportes, mas que tem recebido elogios pelas mudanças que vem realizando, como a entrada de uma nova empresa operadora, a instalação de um sistema tronco-alimentador de uso de linhas mais racionais e a renovação de frota, pode tomar uma medida que deve desagradar os usuários do sistema.
A administração municipal estuda em criar uma autarquia de transportes e como primeira medida quer padronizar as pinturas dos ônibus que operam os dois lotes da cidade.
Atualmente, a vida do passageiro de ônibus de Mauá, principalmente dos que possuem mais dificuldades de visão, foi facilitada, pelo fato de as duas empresas terem cores e desenhos diferentes. A VCM – Viação Cidade de Mauá – adora a padronização antiga com as cores branca, vermelha e azul, formando uma espécie de sorriso no desenho, igual ao símbolo da prefeitura.
A operadora mais nova, Leblon Transporte de Passageiros Ltda, que presta serviços desde 06 de novembro de 2010, já possui uma pintura mais sofisticada: prata e azul com uma águia formada por rostos humanos.
De acordo com a empresa, a pintura foi permitida desde a época do edital de licitação e foi feita especialmente para Mauá, já que onde opera há mais tempo, nas cidades de Fazenda Rio Grande e Curitiba, no Paraná, há padronização das cores dos ônibus conforme os serviços e linhas atendidos.
A pintura concorre a prêmios nacionais de desenhos de frota.
A empresa diz que o desenho reflete o que deve ser os transportes coletivos. Um transportador deve ter a força, a agilidade e a visão de uma águia, que é determinada em seus objetivos e impõe respeito. Mas ela abriga a quem é responsável. Como os transportes são feitos por seres humanos e para seres humanos, os rostos formam a águia demonstrando a preocupação e a prioridade que os serviços devem dar ao ser humano. Ou seja, são seres humanos servindo seres humanos, na visão da empresa.
A população acha bonita a pintura, que é metálica e escolhe as cores azul e prata para fazer uma referência às cores da cidade e também ser uma combinação suave, não agressiva e que não destoa na paisagem urbana.
A população aprova, tanto pela beleza da pintura, na opinião dos usuários, como pela facilidade de diferenciar os dois serviços.
Mas Mauá, em ano de eleição, quer nivelar as duas empresas de ônibus, impossibilitando de o passageiro por ele mesmo saber as diferenças entre elas de maneira mais fácil, e impor sua marca.
É verdade que o poder público tem méritos nas mudanças que ocorrem nos transportes de Mauá.
Mas vale ressaltar, antes de colocar sua marca nos ônibus com predominância, que foram as empresas que compraram os veículos e que investiram milhões em renovação da frota. A Leblon entrou na cidade com todos 86 ônibus 0 km e a Viação Cidade de Mauá também trouxe vários veículos novos.
Já existe até um profissional na área de design elaborando a pintura da Prefeitura.
Só de saber que duas empresas diferentes podem ser niveladas e que a identificação dos ônibus nas ruas será mais difícil, a população não aprova a idéia.
Mauá se destacava justamente por quebrar os paradigmas das padronizações.
A questão da padronização das pinturas de ônibus é polêmica e mostra o quanto as diversas esferas do poder público querem aproveitar cada espaço na cidade para imporem suas marcas e as dos seus respectivos partidos.
Há vários casos emblemáticos que fizeram com que o dinheiro público e das empresas de ônibus, que vem do público também, fosse tratado de foram ridícula também.
No início dos anos 2000, quando Marta Suplicy assumiu a Prefeitura de São Paulo, a pintura que era para ser padrão na cidade tinha cinco “bonequinhos”, de bracinhos dados, que davam a impressão de serem estrelas vermelhas. O símbolo, que a administração pública dizia representar união e integração, na verdade mais lembrava a estrela do PT, símbolo do partido de Marta Suplicy.
A prefeita foi obrigada a mudar a padronização para uma mais racional adotada nos dias de hoje, apesar de tal padronização não dar direito de o cidadão saber de maneira facilitada a empresa que presta serviços.
Em Santo André, o desrespeito com o dinheiro dos passageiros foi maior ainda.
No final de 2008, o prefeito petista João Avamileno determinou que o azulão que já padronizava os ônibus da cidade desde 1997, quando o Prefeito Celso Daniel privatizou os serviços operacionais da EPT (Empresa Pública de Transportes) e reorganizou os transportes, fosse substituído por uma pintura nas cores branca e vermelha, ciom um pequeno detalhe azul.
No mesmo ano, o candidato a Prefeitura Vanderlei Siraque, do PT, cotado como favorito perde as eleições para o médico Aidan Ravin, do PTB, partido rival histórico do PT na cidade.
Em 2009, quando Ravin assumiu, uma das primeiras medidas foi determinar a troca da cor dos ônibus. Com o mesmo desenho, o vermelho teve de dar lugar ao azul. Ocorre que as empresas nem tiveram tempo de trocar o azulão de Celso Daniel, tiveram de adotar uma terceira pintura em menos de 09 meses depois da determinação do ex prefeito João Avamileno.
Em nome da política, a padronização, que em tese significa organização dos transportes virou bagunça total. Na mesma linha, havia empresas na cor azul Celso Daniel, vermelho João Avamileno e Azul mais claro no tom Aidan Ravin.
O petebista afirmava que os ônibus e os pontos tinham de ter as cores da bandeira da cidade e que não havia motivação política. Mas o objetivo seria mesmo apagar as marcas do PT na cidade.
Com isso, dinheiro das passagens das empresas de ônibus que poderia ser investido em renovação de frota, em manutenção ou mesmo no caixa para a saúde financeira da empresa, foi gasto em tinta. O nome EPT, que já era gerenciadora dos transportes, foi trocado para SATRANS. Ocorre que a autarquia não mudou praticamente em nada sua função. O munícipe teve dinheiro gasto, com a burocracia de mudança de nome, só para que o nome da antiga administração não fosse lembrado mais pela população.
Teve de aderia à pintura de Aidan até mesmo a Expresso Guarará, que não faz parte do Consórcio União Santo André, pois opera depois de vencer a licitação do Sistema de Vila Luzita, que possui um corredor, terminal e linhas alimentadoras (AL) e troncais (TR), tinha uma pintura diferenciada para mostrar que prestava serviços em um sistema diferente. Era uma pintura predominantemente branca, com detalhes azuis e vermelhos.
Em Santo André a situação é tão explícita que, com exceção da Expresso Guarará, todos os ônibus do Consórcio União Santo André sequer levam os nomes de suas empresas, Na parte traseira dos veículos, está escrito União Santo André, o nome do Consórcio. Se o passageiro quiser saber qual empresa o serve ou qual o ônibus por exemplo que arrancou o retrovisor de um carro e fugiu, tem de decorar o prefixo que fica na frente do número do ônibus, o que ninguém é obrigado a saber. (01 –Viações Guaianazes e Curuçá, 02 Viação Vaz, 03 Transporte Coletivo Parque das Nações, 04 ETURSA – Empresa de Transportes Urbanos Rodoviários de Santo André e 05 – EUSA – Empresa Urbana Santo André).
O Rio de Janeiro, considerada a capital exemplo de preservação das pinturas de ônibus que preservavam a identidade que as pessoas tinham com as empresas, aboliu neste ano esta ligação entre população e transportes públicos, e na formação dos consórcios adotou pinturas padronizadas.
Agora com Mauá, deve se repetir a novela.
Os ônibus, que começaram a ter aprovação de parte da população, vão ter de seguir a caprichos de administração pública, coincidência ou não, em ano de eleições.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Ramau di guapimirim ista çuspençu
A Supervia deve achar que quem mora em Guapimirim vive na roça ou é analfabeto ou roceiro. Vejam o erro de português na mensagem de plataforma da mesma.
domingo, 10 de julho de 2011
Empresas de ônibus estão sentido na pele o que elas fizeram com o transporte ferroviário ha 50 anos atrás
Após se aproveitar da decadência do transporte ferroviário de passageiros, de eleger politicos contra este tipo de transporte e formar poderosissímos lobbys para acabar ou mesmo impedir a volta dos trens de passageiros, eis que agora elas começam a beber do próprio veneno. Agora sofrem a concorrência predatória do transporte aéreo, do transporte pirata e dos grandes vilões da atualidade, os automoveis. Mas elas ainda tem fôlego para reagir. Já começam a fazer promoções, a criar tímidos programas de milhagens e até parcelar passagens em lojas como Casas Bahia, por exemplo. Leiam este texto do Adamo Bazani.
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Estas estratégias não se limitam apenas à compra de veículos novos, embora que a ação faz parte dos planos para atrair os passageiros. Passagens vendidas pela internet, com desconto e parceladas e até comercialização em bilhetes em faculdades e lojas de varejo como as Casas Bahia fazem parte das ações. Foram ouvidas grande viações como Águia Branca, 1001 e Cometa, do Grupo JCA, e Itapemirim.
CONFIRA: Numa tentativa de driblar a perda de clientes para as companhias aéreas, as empresas de ônibus estão se renovando. Já parcelam os bilhetes em até seis vezes, lançam programas de milhagem, oferecem tarifas diferenciadas para as poltronas e estão até implantando totens de autoatendimento para quem compra passagens pela internet, uma espécie de check-in antecipado. Além das novidades, algumas chegam a oferecer descontos de até 50% no valor das passagens, de olho nas classes D e E.
Nos últimos dois anos, o número de passageiros de ônibus que viajaram longas distâncias (acima de 75 quilômetros) caiu 9%, de quase 54 milhões em 2008 para 49 milhões em 2010, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No mesmo período, o número dos que escolheram o avião para viajar pelo Brasil — a briga entre aéreas e ônibus se dá nos trajetos domésticos — saltou 39,4%, para 139,4 milhões, de acordo com a Infraero. Foram essas estatísticas discrepantes que fizeram as empresas de ônibus se mexer e inovar sua estratégia para atrair clientes.
A Viação 1001, do grupo JCA, iniciou em maio passado o parcelamento em até seis vezes sem juros no cartão de crédito e avalia estendê-lo até dez vezes, sem valor mínimo de compra. Até então, o cliente só podia dividir em três vezes com valor mínimo de R$ 100. A companhia também vai lançar no segundo semestre o programa Conta Giro, em que os passageiros acumulam pontos e podem trocá-los por bilhetes, uma espécie de programa de milhagem. A iniciativa, segundo o diretor-executivo da empresa, Heinz Wolfgang, visa especialmente às classes D e E, que não costumam ter cartão de crédito e já começam a viajar com a família de ônibus.
“Da mesma forma que a classe C galgou degraus e está viajando de avião, as classes D e E também estão estreando no ônibus nas viagens de férias”, disse o diretor.
As classes D e E também são o novo foco da Itapemirim, que tem apostado nos preços baixos para atrair a nova clientela. Até junho, a empresa oferecia desconto de até 45% em alguns trechos, como na rota Rio-São Paulo (R$ 99). Também elegeu alguns trajetos para oferecer tarifas promocionais a quem compra com antecedência, a exemplo do que fazem as companhias aéreas. Por exemplo, os seis primeiros que compraram assentos em cada um dos ônibus que partem do Rio para Vitória pagaram R$ 45 até o fim de junho. Os menos apressados (são 42 lugares em média nos ônibus) desembolsaram R$ 79 ou 83% mais. Estratégia semelhante deve ser adotada nos próximos meses.
“São estratégias como essas que têm nos permitido estabilizar o número de passageiros transportados em 3,5 milhões por ano”, diz o gerente nacional de vendas da Itapemirim, Emílio Mendes, frisando que, além das aéreas, os ônibus têm perdido clientes para o transporte pirata e para os automóveis particulares.
A capixaba Águia Branca igualmente entrou na guerra de preços. Entre as promoções que oferecia mês passado estava Vitória-Salvador (R$ 99, desconto de 50%). Se o passageiro optasse por encurtar a viagem e fazer o trajeto de avião, pagaria de R$ 169 a R$ 209 por perna para voar o mesmo trecho, segundo pesquisa feita pelo GLOBO nos sites das principais aéreas do país. A empresa também está reforçando as rotas em que não há concorrência aérea direta. Assim, espera elevar o faturamento este ano em 3%.
“Nas viagens de capital a capital, superior a mil quilômetros, o setor aéreo é mais competitivo. Isso porque os aeroportos costumam se localizar nas capitais e, por isso, o passageiro não precisa fazer outra viagem para chegar ao destino final. Caso contrário, o ônibus torna-se mais competitivo, devido à sua capilaridade”, avalia Paula Corrêa, diretora Comercial e de Marketing da Viação Águia Branca.
As empresas também estão renovando esforços para recuperar clientes que faziam o trecho Rio-São Paulo, uma turma que preferiu a rapidez e o conforto dos aviões e abandonou os ônibus. Na Viação 1001, por exemplo, nos quatro primeiros meses do ano houve perda de 4% no número de passageiros nessa rota.
Por isso, a companhia passou a oferecer mais uma facilidade a quem embarca na Rodoviária Novo Rio e na Rodoviária Tietê (SP): as chamadas salas net, em que os passageiros que compram pela internet retiram seus bilhetes sem enfrentar filas nos guichês. Também mantém cinco salas VIP em rodoviárias do Sudeste. Além disso, seus ônibus já estão equipados com tomadas, de modo que os passageiros possam recarregar laptops e outros eletrônicos durante a viagem.
A Viação Cometa, por sua vez, fechou parcerias há 15 dias com uma faculdade paulista para venda das passagens em duas de suas unidades. A exemplo do que vêm fazendo algumas aéreas, também mantém um canal de vendas em lojas de varejo, como na matriz da Casas Bahia, em São Caetano do Sul, e parcela o valor dos bilhetes em até seis vezes. Tem apostado ainda em ônibus mais modernos: investiu R$ 65 milhões este ano na aquisição de 128 carros para renovar a frota, de mil veículos.
Da Agência O Globo"
Blog Ponto de ônibus
A Agência O Globo traz uma matéria com algumas empresas de ônibus sobre as estratégias do setor para recuperar parte dos passageiros perdidos para as companhias aéreas em trajetos acima de 75 quilômetros.
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CRESCIMENTO DO SETOR AÉREO: AS EMPRESAS DE ÔNIBUS TENTAM REAGIR
Estas estratégias não se limitam apenas à compra de veículos novos, embora que a ação faz parte dos planos para atrair os passageiros. Passagens vendidas pela internet, com desconto e parceladas e até comercialização em bilhetes em faculdades e lojas de varejo como as Casas Bahia fazem parte das ações. Foram ouvidas grande viações como Águia Branca, 1001 e Cometa, do Grupo JCA, e Itapemirim.
CONFIRA: Numa tentativa de driblar a perda de clientes para as companhias aéreas, as empresas de ônibus estão se renovando. Já parcelam os bilhetes em até seis vezes, lançam programas de milhagem, oferecem tarifas diferenciadas para as poltronas e estão até implantando totens de autoatendimento para quem compra passagens pela internet, uma espécie de check-in antecipado. Além das novidades, algumas chegam a oferecer descontos de até 50% no valor das passagens, de olho nas classes D e E.
Nos últimos dois anos, o número de passageiros de ônibus que viajaram longas distâncias (acima de 75 quilômetros) caiu 9%, de quase 54 milhões em 2008 para 49 milhões em 2010, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No mesmo período, o número dos que escolheram o avião para viajar pelo Brasil — a briga entre aéreas e ônibus se dá nos trajetos domésticos — saltou 39,4%, para 139,4 milhões, de acordo com a Infraero. Foram essas estatísticas discrepantes que fizeram as empresas de ônibus se mexer e inovar sua estratégia para atrair clientes.
A Viação 1001, do grupo JCA, iniciou em maio passado o parcelamento em até seis vezes sem juros no cartão de crédito e avalia estendê-lo até dez vezes, sem valor mínimo de compra. Até então, o cliente só podia dividir em três vezes com valor mínimo de R$ 100. A companhia também vai lançar no segundo semestre o programa Conta Giro, em que os passageiros acumulam pontos e podem trocá-los por bilhetes, uma espécie de programa de milhagem. A iniciativa, segundo o diretor-executivo da empresa, Heinz Wolfgang, visa especialmente às classes D e E, que não costumam ter cartão de crédito e já começam a viajar com a família de ônibus.
“Da mesma forma que a classe C galgou degraus e está viajando de avião, as classes D e E também estão estreando no ônibus nas viagens de férias”, disse o diretor.
As classes D e E também são o novo foco da Itapemirim, que tem apostado nos preços baixos para atrair a nova clientela. Até junho, a empresa oferecia desconto de até 45% em alguns trechos, como na rota Rio-São Paulo (R$ 99). Também elegeu alguns trajetos para oferecer tarifas promocionais a quem compra com antecedência, a exemplo do que fazem as companhias aéreas. Por exemplo, os seis primeiros que compraram assentos em cada um dos ônibus que partem do Rio para Vitória pagaram R$ 45 até o fim de junho. Os menos apressados (são 42 lugares em média nos ônibus) desembolsaram R$ 79 ou 83% mais. Estratégia semelhante deve ser adotada nos próximos meses.
“São estratégias como essas que têm nos permitido estabilizar o número de passageiros transportados em 3,5 milhões por ano”, diz o gerente nacional de vendas da Itapemirim, Emílio Mendes, frisando que, além das aéreas, os ônibus têm perdido clientes para o transporte pirata e para os automóveis particulares.
A capixaba Águia Branca igualmente entrou na guerra de preços. Entre as promoções que oferecia mês passado estava Vitória-Salvador (R$ 99, desconto de 50%). Se o passageiro optasse por encurtar a viagem e fazer o trajeto de avião, pagaria de R$ 169 a R$ 209 por perna para voar o mesmo trecho, segundo pesquisa feita pelo GLOBO nos sites das principais aéreas do país. A empresa também está reforçando as rotas em que não há concorrência aérea direta. Assim, espera elevar o faturamento este ano em 3%.
“Nas viagens de capital a capital, superior a mil quilômetros, o setor aéreo é mais competitivo. Isso porque os aeroportos costumam se localizar nas capitais e, por isso, o passageiro não precisa fazer outra viagem para chegar ao destino final. Caso contrário, o ônibus torna-se mais competitivo, devido à sua capilaridade”, avalia Paula Corrêa, diretora Comercial e de Marketing da Viação Águia Branca.
As empresas também estão renovando esforços para recuperar clientes que faziam o trecho Rio-São Paulo, uma turma que preferiu a rapidez e o conforto dos aviões e abandonou os ônibus. Na Viação 1001, por exemplo, nos quatro primeiros meses do ano houve perda de 4% no número de passageiros nessa rota.
Por isso, a companhia passou a oferecer mais uma facilidade a quem embarca na Rodoviária Novo Rio e na Rodoviária Tietê (SP): as chamadas salas net, em que os passageiros que compram pela internet retiram seus bilhetes sem enfrentar filas nos guichês. Também mantém cinco salas VIP em rodoviárias do Sudeste. Além disso, seus ônibus já estão equipados com tomadas, de modo que os passageiros possam recarregar laptops e outros eletrônicos durante a viagem.
A Viação Cometa, por sua vez, fechou parcerias há 15 dias com uma faculdade paulista para venda das passagens em duas de suas unidades. A exemplo do que vêm fazendo algumas aéreas, também mantém um canal de vendas em lojas de varejo, como na matriz da Casas Bahia, em São Caetano do Sul, e parcela o valor dos bilhetes em até seis vezes. Tem apostado ainda em ônibus mais modernos: investiu R$ 65 milhões este ano na aquisição de 128 carros para renovar a frota, de mil veículos.
Da Agência O Globo"
Blog Ponto de ônibus
sábado, 9 de julho de 2011
Fato comprovado: multinacionais e empresas brasileiras passam a perna nos brasileiros.
Finalmente a grande imprensa e outros meios de comunicação ja perceberam que as multinacionais e empresas brasileiras passam a perna na gente. Ha dois anos atrás, escrevi um texto sobre isso no que se refere aos produtos chineses e a qualidade dos produtos nacionais de de grandes empresas multinacionais. Na época de fato, os celulares chineses citados no texto não tinham a qualidade que tem hoje, ou seja, atualmente não está deixando a dever aos melhores produtos, e o melhor, com preços justos.
Aqui sempre se justificou o alto preço por conta da alta carga tributária, algo que está sendo desmascarado até pelas Organizações Globo, através de uma matéria desta semana da revista Auto Esporte e num comentário feito por Carlos Alberto Sardemberg na CBN. Leiam o texto escrito no blog do Altamiro Borges.
Aqui sempre se justificou o alto preço por conta da alta carga tributária, algo que está sendo desmascarado até pelas Organizações Globo, através de uma matéria desta semana da revista Auto Esporte e num comentário feito por Carlos Alberto Sardemberg na CBN. Leiam o texto escrito no blog do Altamiro Borges.
“Custo Brasil” ou “lucro Brasil”?
Por Altamiro Borges
A elite patronal adora falar no tal “Custo Brasil”. Ambiciosa e marota, ela difunde que a economia é vítima da alta carga tributária e do elevado custo da força de trabalho. Repetitiva, ela usa sua mídia para defender a redução dos impostos e o corte dos direitos trabalhistas. Os editoriais do jornalões e os comentários na TV são unânimes na defesa deste "pensamento único" neoliberal.
Felizmente, ainda há jornalistas na velha mídia que não se submetem às bravatas empresariais e exercitam com ética a profissão – pesquisando as reais causas que entravam o desenvolvimento da economia. É o caso do jornalista Joel Leite, especialista no setor automobilístico, que produziu uma reportagem no UOL que desmascara o discurso do Custo Brasil. Reproduzo alguns trechos:
O carro mais caro do mundo
“O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o “alto valor da mão de obra”, mas os fabricantes não revelam quanto os salários – e os benefícios sociais - representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.
A explicação dos fabricantes para vender no Brasil o carro mais caro do mundo é o chamado Custo Brasil, isto é, a alta carga tributária somada ao custo do capital, que onera a produção. Mas as histórias que você verá a seguir vão mostrar que o grande vilão dos preços é, sim, o Lucro Brasil. Em nenhum país do mundo onde a indústria automobilística tem um peso importante no PIB, o carro custa tão caro para o consumidor (...).
Com um mercado interno de um milhão de unidades em 1978, as fábricas argumentavam que seria impossível produzir um carro barato. Era preciso aumentar a escala de produção para, assim, baratear os custos dos fornecedores e chegar a um preço final no nível dos demais países produtores.
Pois bem: o Brasil fechou 2010 como quinto maior produtor de veículos do mundo e como quarto maior mercado consumidor, com 3,5 milhões de unidades vendidas no mercado interno e uma produção de 3,638 milhões de unidades. Três milhões e meio de carros não seria um volume suficiente para baratear o produto? Quanto será preciso produzir para que o consumidor brasileiro possa comprar um carro com preço equivalente ao dos demais países?
Carga tributária caiu e preço do carro subiu
O imposto, o eterno vilão, caiu nos últimos anos. Em 1997, o carro 1.0 pagava 26,2% de impostos, o carro com motor até 100cv recolhia 34,8% (gasolina) e 32,5% (álcool). Para motores mais potentes o imposto era de 36,9% para gasolina e 34,8% a álcool. Hoje – com os critérios alterados – o carro 1.0 recolhe 27,1%, a faixa de 1.0 a 2.0 paga 30,4% para motor a gasolina e 29,2% para motor a álcool. E na faixa superior, acima de 2.0, o imposto é de 36,4% para carro a gasolina e 33,8% a álcool.
Quer dizer: o carro popular teve um acréscimo de 0,9 ponto percentual na carga tributária, enquanto nas demais categorias o imposto diminuiu: o carro médio a gasolina paga 4,4 pontos percentuais a menos. O imposto da versão álcool/flex caiu de 32,5% para 29,2%. No segmento de luxo, o imposto também caiu: 0,5 ponto no carro e gasolina (de 36.9% para 36,4%) e 1 ponto percentual no álcool/flex.
Enquanto a carga tributária total do País, conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, cresceu de 30,03% no ano 2000 para 35,04% em 2010, o imposto sobre veículo não acompanhou esse aumento. Isso sem contar as ações do governo, que baixaram o IPI (retirou, no caso dos carros 1.0) durante a crise econômica. A política de incentivos durou de dezembro de 2008 a abril de 2010, reduzindo o preço do carro em mais de 5% sem que esse benefício fosse totalmente repassado para o consumidor.
As montadoras têm uma margem de lucro muito maior no Brasil do que em outros países. Uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, mostrou que algumas montadoras instaladas no Brasil são responsáveis por boa parte do lucro mundial das suas matrizes e que grande parte desse lucro vem da venda dos carros com aparência fora-de-estrada. Derivados de carros de passeio comuns, esses carros ganham uma maquiagem e um estilo aventureiro. Alguns têm suspensão elevada, pneus de uso misto, estribos laterais. Outros têm faróis de milha e, alguns, o estepe na traseira, o que confere uma aparência mais esportiva.
Margem de lucro é três vezes maior que em outros países
O Banco Morgan concluiu que esses carros são altamente lucrativos, têm uma margem muito maior do que a dos carros dos quais são derivados. Os técnicos da instituição calcularam que o custo de produção desses carros, como o CrossFox, da Volks, e o Palio Adventure, da Fiat, é 5 a 7% acima do custo de produção dos modelos dos quais derivam: Fox e Palio Weekend. Mas são vendidos por 10% a 15% a mais.
O Palio Adventure (que tem motor 1.8 e sistema locker), custa R$ 52,5 mil e a versão normal R$ 40,9 mil (motor 1.4), uma diferença de 28,5%. No caso do Doblò (que tem a mesma configuração), a versão Adventure custa 9,3% a mais. O analista Adam Jonas, responsável pela pesquisa, concluiu que, no geral, a margem de lucro das montadoras no Brasil chega a ser três vezes maior que a de outros países.
O Honda City é um bom exemplo do que ocorre com o preço do carro no Brasil. Fabricado em Sumaré, no interior de São Paulo, ele é vendido no México por R$ 25,8 mil (versão LX). Neste preço está incluído o frete, de R$ 3,5 mil, e a margem de lucro da revenda, em torno de R$ 2 mil. Restam, portanto R$ 20,3 mil.
Adicionando os custos de impostos e distribuição aos R$ 20,3 mil, teremos R$ 16.413,32 de carga tributária (de 29,2%) e R$ 3.979,66 de margem de lucro das concessionárias (10%). A soma dá R$ 40.692,00. Considerando que nos R$ 20,3 mil faturados para o México a montadora já tem a sua margem de lucro, o “Lucro Brasil” (adicional) é de R$ 15.518,00: R$ 56.210,00 (preço vendido no Brasil) menos R$ 40.692,00.
Isso sem considerar que o carro que vai para o México tem mais equipamentos de série: freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é o mesmo: 1.5 de 116cv. Será possível que a montadora tenha um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro desses? O que a Honda fala sobre isso? Nada. Consultada, a montadora apenas diz que a empresa “não fala sobre o assunto”.
Na Argentina, a versão básica, a LX com câmbio manual, airbag duplo e rodas de liga leve de 15 polegadas, custa a partir de US$ 20.100 (R$ 35.600), segundo o Auto Blog. Já o Hyundai ix35 é vendido na Argentina com o nome de Novo Tucson 2011 por R$ 56 mil, 37% a menos do que o consumidor brasileiro paga por ele: R$ 88 mil.
A elite patronal adora falar no tal “Custo Brasil”. Ambiciosa e marota, ela difunde que a economia é vítima da alta carga tributária e do elevado custo da força de trabalho. Repetitiva, ela usa sua mídia para defender a redução dos impostos e o corte dos direitos trabalhistas. Os editoriais do jornalões e os comentários na TV são unânimes na defesa deste "pensamento único" neoliberal.
Felizmente, ainda há jornalistas na velha mídia que não se submetem às bravatas empresariais e exercitam com ética a profissão – pesquisando as reais causas que entravam o desenvolvimento da economia. É o caso do jornalista Joel Leite, especialista no setor automobilístico, que produziu uma reportagem no UOL que desmascara o discurso do Custo Brasil. Reproduzo alguns trechos:
O carro mais caro do mundo
“O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o “alto valor da mão de obra”, mas os fabricantes não revelam quanto os salários – e os benefícios sociais - representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.
A explicação dos fabricantes para vender no Brasil o carro mais caro do mundo é o chamado Custo Brasil, isto é, a alta carga tributária somada ao custo do capital, que onera a produção. Mas as histórias que você verá a seguir vão mostrar que o grande vilão dos preços é, sim, o Lucro Brasil. Em nenhum país do mundo onde a indústria automobilística tem um peso importante no PIB, o carro custa tão caro para o consumidor (...).
Com um mercado interno de um milhão de unidades em 1978, as fábricas argumentavam que seria impossível produzir um carro barato. Era preciso aumentar a escala de produção para, assim, baratear os custos dos fornecedores e chegar a um preço final no nível dos demais países produtores.
Pois bem: o Brasil fechou 2010 como quinto maior produtor de veículos do mundo e como quarto maior mercado consumidor, com 3,5 milhões de unidades vendidas no mercado interno e uma produção de 3,638 milhões de unidades. Três milhões e meio de carros não seria um volume suficiente para baratear o produto? Quanto será preciso produzir para que o consumidor brasileiro possa comprar um carro com preço equivalente ao dos demais países?
Carga tributária caiu e preço do carro subiu
O imposto, o eterno vilão, caiu nos últimos anos. Em 1997, o carro 1.0 pagava 26,2% de impostos, o carro com motor até 100cv recolhia 34,8% (gasolina) e 32,5% (álcool). Para motores mais potentes o imposto era de 36,9% para gasolina e 34,8% a álcool. Hoje – com os critérios alterados – o carro 1.0 recolhe 27,1%, a faixa de 1.0 a 2.0 paga 30,4% para motor a gasolina e 29,2% para motor a álcool. E na faixa superior, acima de 2.0, o imposto é de 36,4% para carro a gasolina e 33,8% a álcool.
Quer dizer: o carro popular teve um acréscimo de 0,9 ponto percentual na carga tributária, enquanto nas demais categorias o imposto diminuiu: o carro médio a gasolina paga 4,4 pontos percentuais a menos. O imposto da versão álcool/flex caiu de 32,5% para 29,2%. No segmento de luxo, o imposto também caiu: 0,5 ponto no carro e gasolina (de 36.9% para 36,4%) e 1 ponto percentual no álcool/flex.
Enquanto a carga tributária total do País, conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, cresceu de 30,03% no ano 2000 para 35,04% em 2010, o imposto sobre veículo não acompanhou esse aumento. Isso sem contar as ações do governo, que baixaram o IPI (retirou, no caso dos carros 1.0) durante a crise econômica. A política de incentivos durou de dezembro de 2008 a abril de 2010, reduzindo o preço do carro em mais de 5% sem que esse benefício fosse totalmente repassado para o consumidor.
As montadoras têm uma margem de lucro muito maior no Brasil do que em outros países. Uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, mostrou que algumas montadoras instaladas no Brasil são responsáveis por boa parte do lucro mundial das suas matrizes e que grande parte desse lucro vem da venda dos carros com aparência fora-de-estrada. Derivados de carros de passeio comuns, esses carros ganham uma maquiagem e um estilo aventureiro. Alguns têm suspensão elevada, pneus de uso misto, estribos laterais. Outros têm faróis de milha e, alguns, o estepe na traseira, o que confere uma aparência mais esportiva.
Margem de lucro é três vezes maior que em outros países
O Banco Morgan concluiu que esses carros são altamente lucrativos, têm uma margem muito maior do que a dos carros dos quais são derivados. Os técnicos da instituição calcularam que o custo de produção desses carros, como o CrossFox, da Volks, e o Palio Adventure, da Fiat, é 5 a 7% acima do custo de produção dos modelos dos quais derivam: Fox e Palio Weekend. Mas são vendidos por 10% a 15% a mais.
O Palio Adventure (que tem motor 1.8 e sistema locker), custa R$ 52,5 mil e a versão normal R$ 40,9 mil (motor 1.4), uma diferença de 28,5%. No caso do Doblò (que tem a mesma configuração), a versão Adventure custa 9,3% a mais. O analista Adam Jonas, responsável pela pesquisa, concluiu que, no geral, a margem de lucro das montadoras no Brasil chega a ser três vezes maior que a de outros países.
O Honda City é um bom exemplo do que ocorre com o preço do carro no Brasil. Fabricado em Sumaré, no interior de São Paulo, ele é vendido no México por R$ 25,8 mil (versão LX). Neste preço está incluído o frete, de R$ 3,5 mil, e a margem de lucro da revenda, em torno de R$ 2 mil. Restam, portanto R$ 20,3 mil.
Adicionando os custos de impostos e distribuição aos R$ 20,3 mil, teremos R$ 16.413,32 de carga tributária (de 29,2%) e R$ 3.979,66 de margem de lucro das concessionárias (10%). A soma dá R$ 40.692,00. Considerando que nos R$ 20,3 mil faturados para o México a montadora já tem a sua margem de lucro, o “Lucro Brasil” (adicional) é de R$ 15.518,00: R$ 56.210,00 (preço vendido no Brasil) menos R$ 40.692,00.
Isso sem considerar que o carro que vai para o México tem mais equipamentos de série: freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é o mesmo: 1.5 de 116cv. Será possível que a montadora tenha um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro desses? O que a Honda fala sobre isso? Nada. Consultada, a montadora apenas diz que a empresa “não fala sobre o assunto”.
Na Argentina, a versão básica, a LX com câmbio manual, airbag duplo e rodas de liga leve de 15 polegadas, custa a partir de US$ 20.100 (R$ 35.600), segundo o Auto Blog. Já o Hyundai ix35 é vendido na Argentina com o nome de Novo Tucson 2011 por R$ 56 mil, 37% a menos do que o consumidor brasileiro paga por ele: R$ 88 mil.
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