terça-feira, 2 de novembro de 2010

Enquanto o prefeito quer padronizar ônibus, as casas de show sujam a cidade

  

       Sujeira feita pelas casas de show acima. Um onibus da City Rio, Ex-Breda e os impactos da padronização sentidos no logo da empresa.
 Enquanto o prefeito Eduardo Paes quer perseguir camelôs, mateiros(vendedores de mates nas praias) e padronizar pinturas de ônibus, as casas de shows fazem a festa. Estes estabelecimentos fazem verdadeira sujeira em todos os cantos do Rio e de outras cidades do pais ao colarem seus anuncios nas trazeiras de bancas de jornal e muros de imóveis abandonados, ou mesmo não abandonados, sem a autorização de seus donos e da prefeitura, embora esta seja conivente.
    Quando as casas de show colam estes cartazes imundos nos muros alheios, em geral elas não coloca o nome e nem o endereço das mesmas, mas meciona o bairro onde elas ficam, como isso as escondessem e como se as pessoas não soubessem que é elas as promotoras daqueles eventos. Tal aititude delas é uma tremenda poluição visual da pior maneira possivel e nenhum prefeito de nenhuma cidade do Brasil ousou puni-las, pois elas poderiam utilizar outdoor e não usam preferindo sujar as cidades brasileiras da pior forma possivel. Enquanto isso, estes mesmos prefeitos (incluindo o nosso) dizem que as pinturas das empresas são verdadeiras poluições visuais, quando na verdade não são e ainda cumpre a utilidade publica no que se refere ao itinerário das linhas, de termos como denunciar mau serviços prestados, e também na congratulação de empresas que prestam bom serviço e merecem serem reconhecidas, ou seja o que funciona estes prefeitos querem acabar.
     Uma outra informação que também recebi em relação aos camelôs é no que se refere a repressão. O prefeito está colocando guardas municipais a paisana e apreendendo mercadoria dos camelôs de ônibus, configurando em mais um ato autoritário por parte deste prefeito.
     Vale lembrar que este prefeito é um verdadeiro "maria vai com as outras". Falo isso, pois foi ele com ajuda do vereador Luis Carlos Ramos que colocou a cobrança da taxa de iluminação publica nas contas de luz dos moradores do Rio, sob o argumento de que as outras cidades podem, ele também pode, sem ter um argumento convincente para isso. Felizmente, o tal vereador, que tentou se candidatar a deputado federal, não conseguiu se eleger a este cargo nestas eleições deste ano, mas lamentávelmente continua vereador. Esta mesma taxa de iluminação publica ja era cobrada na soma de tributos que formam o IPTU, mas ainda sim ele decidiu cobrar asim mesmo fazendo assim uma bi-tributação.
     O mesmo ato autoritário ele está fazendo no que se refere a padronização, onde em duas reportagens feitas pela Globo, tanto o prefeito como a Fetranspor, se esquivam em explicar o funcionamento da padronização limitando-se ao Bilhete Único, que poderá ter seu efeito prejudicado graças a padronização. A propria prefeitura na reportagem de ontem deu a entender que não irá fazer campanhas publicitárias para orientar os passageiros no que se refere ao funcionamento da padronização, dando a entender que o passageiro terá que se virar para encontrar o ônibus da linha de destino, ao olhar para o letreiro da linha. A própria Fetranspor hoje deu uma desculpa esfarrapada dizendo que a pintura padronizada é leve deixando a  cidade também leve e também não deu maiores esclarecimentos sobre isso. Eles também não deram esclarecimentos em casos de denuncias, de como funcionará a partir de agora. O próprio sistema de padronização é pobre e imcompleto, pois ele consegue ser pior que o das vans e kombs, uma vez que estas possui duas cores que determinam muito bem os trajetos e regiões pertencem, cuidado este que o mestre de Eduardo Paes, o governador  Sergio Cabral,  teve quando padronizou as vans nesta ultima licitação.
       E ainda tem mais um detalhe: metade da empresas de ônibus são frontalmente contra a padronização.
As empresas, do grupo Redentor, Bangu, Pégaso e outras, se opuseram contra o projeto e ainda sim  prefeito enfrentou todos.
     Mais nada está perdido. Ao contrário do que se pensa, ainda há muito o que lutar.Temos um abaixo assinado e ainda podemos fazer denuncias aos orgãos de justiça. Ainda há tempo, não desistam.Pensem nisso! E só!

4 comentários:

Alexandre Figueiredo disse...

Esse é o prefeito que diz fazer o "choque de ordem". Não pune quem faz poluição sonora de anúncios de espetáculos. Mas persegue camelôs e deixa casas históricas caírem, matando moradores, ferindo outros e causando danos materiais.

Amanhã, no blog Menos Automóveis Nas Ruas, uma amostra de como a padronização visual pode mesmo confundir os passageiros.

Alexandre Figueiredo disse...

Esses acontecimentos tipo queda de prédio histórico, caos na saúde, arrastões diversos é um sinal do que o "superprefeito" carioca Eduardo Paes - que se acha capaz de fazer tudo pela cidade - realmente é: um sujeito que não agrada esquerda nem direita, que é criticado tanto por um blog tipo Amigos do Presidente Lula quanto pela Rede Globo. Que pode ser parodiado tanto por um chargista tipo Chico Caruso como pelo progressista Carlos Latuff.

Anônimo disse...

Sabem quem é o culpado ?
Resp: é o povo que vota nessa porcaria que vem com essa que vai mudar ,vai melhorar,ai bota lá carro com musiquinha,faz show de graça,o povo nao sabe o que quer dizer qdo falam que agente tem uma arma na mâo "o titulo de eleitor",eu cansei de conversinha fiada,toda vez falam as mesmas coisa que tem que mudar ,que vão fazer (muito ja estão eleito pq só vão fazer se reeleito ,se ta eleito tem que fazer,penso assim)e o que aconte ,um bota dinhiro na ,na cueca ,dá golpe de todos os tipos ,por isso parei de colocar essas porcaria no poder só voto NULO ,tem muito politico ganhando mole pra não fazer nada.Desculpe mais essa é a verdade.

Victor Faria disse...

Um porém nessa história de camelõs: em Bangu, no Centro, em Madureira, muitas vezes temos que disputar espaço nas calçados, principalemnte à noite e em dias que as lojas estão fechadas. Quando a Prefeitura organizará e licitatrá todos os camelôs, colocando-so no devido lugar e repreenderá todos aqueles com mercadoria ilegal?

A empresa Top Rio (mais conhecida como Via Rio) e que, se não me engano, pertence ao Grupo Breda, há muito tempo pratica um péssimo serviço na linha 300 (Sulacap - Carioca), com ônibus quebrados, poucos carros, horários não cumpridos, deixando passageiros mais de 1h no ponto, todo dia. Vamos ver se agora, essa linha será levada à sério pelo consórcio.

Temos que concordar que o Bilhete Único é um dos grandes projetos dos últimos tempos. Sobre a cor dos ônibus, prefiro esperar pra dar qualquer opinião, já que hás quem diga que é ruim e há os que falam que é apenas um questão de se acostumar.