Onibus da Alfa Rodobus em operação em Magé substituindo a finada Primavera
Depois da falência da Viação Primavera e da desistência da Viação Reginas de operar linhas municipais deixadas pela primeira, eis que finalmente tivemos uma luz no fim do túnel. Trata-se da empresa Alfa Rodobus. Ela adquiriu junto a prefeitura a concessão das linhas que eram da finada Primavera. Ela ainda não adquiriu validadores junto a Prodata e a Fetranspor e logo terá de adquiri-los como fez várias empresas do estado do Rio, pois atualmente dificilmente uma empresa de onibus nos dias de hoje se mantém apenas com o dinheiro arrecadado da roleta e sim do Vt eletrônico, pois com a concorrencia do transporte alternativo que ainda é forte lá, sua rentabilidade fica muito prejudicada. LA ainda se usa VT de papel suscetivel a fraudes como a troca destes por dinheiro por parte dos ambulantes do transporte alternativo. Foi graças ao VT eletrônico que as empresas de onibus se recuperaram, pois estavam quase falindo devido a concorrencia do transporte alternativo, incluindo ai a Primavera que faliu por causa disso. E é mais estranho ainda a sua não adesão imediata ao Riocard, pois Magé faz parte da região metropitana do Rio de Janeiro, mas precismamente da Baixada Fluminesne e todas as empresas, com excessão da Mosa, Santa Izabel e Staneck que estavam para falir e acabaram falindo, aderiram ao Rio Card.Embora numa conversa com um motorista desta nova empresa, ele tenha dito que empresa começou suas operações ha um ano e estava se capitalizando para poder investir no sistema de bilhetagem eletrônica, pois os mesmos são muito caros para se investir de imediato. De qualquer forma, tomara que a Alfa Rodobus invista no Rio Card o mais rápido possivel, pois senão correrá o risco de ficar na mesma situação de sua antecessora, a falencia.
Apesar disso, o governo de Magé, ou Estrela se prefirirem, seu nome original, está conseguindo mesmo durante o governo ultra corrupto de Nubia Cozzolino. Ele conseguiu reorganizar o transporte alternativo, taxis e agora conseguiu colocar esta empresa para operar as linhas municipais após quase dez anos da falencia da Primavera e cinco da desistencia da Reginas de operar lá. Até pouco tempo atrás, o transporte alternativo era uma praga lá e não havias mais linhas municipais dentro de Magé. Todo mundo dependia dos onibus intermunicipais que passam longe de muitos bairros ou distritos fazendo com que muita gente andasse quilometros a pé para poder pegar uma condução para o centro do municipio ou para o Rio e municipios vizinhos. Agora este problema está resolvido por enquanto, caso de tudo certo.
Estação de Piabetá e entroncamento com a primeira ferrovia do Brasil, onde a Supervia tirous trilhos dela ao lado da plataforma juntamente com os aparelhos de mudança de via.
Agora uma outra novidade também em Magé no seguimento ferroviario. Uma boa e duas ruins. A boa é que o ramal de Guapimirim ganhou uma composição reformada novinha em folha. A outra é que vão tirar a composição não reformada de circulação alegando falta de locomotiva para mante-la em circulação. E tem mais uma coisa, não se sabe se vai aumentar os horários, pois atualmente só há horarios de 5:35, 8:34 e 20:10 nos dias de semana, sábados de 8:40 e 20:10 e domingos e feriados de 8:40 e 20:10. Outra de revoltar é ver o ramal Guia de Pacobaiba abandonado, ramal este que foi o primeiro ramal ferroviario do Brasil abandonado em que esta mesma prefeita corrupta tentou construir praças e avenidas em cima dele, porém a União devido ao seu carater histórico impediu que isso fosse feito e isso foi um dos motivos de sua cassação como prefeita de Magé, segundo moradores , noticia esta não divulgada na midia. Enquanto isso este ramal segue abandonado sem está nas mãos de ninguém, nem da prefeitura, nem do estado, nem da superviam e muito menos da Vale. Chegou a se cogitar oepra um trem turistico devido ao seu carater histórico, mas ainda é só promessa e estudo no momento. Enquanto isso ele segue abandonado. Este ramal desemboca na linha de Piabetá da Supervia, linha está que ia até depois de Petropolis até 1964 via cremalheira. Sua conexão com este ramal em Piabetá foi desfeita pela Supervia ha alguns anos atrás ao retirar os aparelhos de mudanças de via que ligavam este ramal ao de Vila Inhomirim deixando o isolado e tendo conexão só em Bongaba com a linha do Guapimirim.
Cachoeira de Piabetá.
Tirando isso, foi um passeio muito legal. Fui numa cachoeira em Piabetá com aguas limpídas, porém com um problema sério, os frequentadores poluem demais aquele local ao jogarem lixos de diversos tipos no chão e na mata, sobretudo material plástico. O plástico como muita gente sabe, leva até 400 anos para se decompor. Duas coisas boas que vi também foi em relação as casas no entorno da cachoeira e a qualidade da água. As casa não roubam as águas da cachoeira como acontece em várias cachoeiras daqui. A outra é que em todas casa que vi não há lançamento de esgoto em suas águas, tanto é que nas partes densamente habitadas ao longo do leito da cachoeira muitas pessoas, incluindo adultos, se banhavam em suas águas sem medo. Outra coisa boa que vi também foi a presença de policiais florestais, coisa que não vi em parques igualmente grandes como o Parque da Pedra Branca. Só não descobri ainda em que parque aquela cachoeira pertence. E tem mais uma coisa interessante e ao mesmo tempo rara, foi encontrar águas cristalinas e peixes, coisa que não se vê aqui nas cachoeiras do Rio e de outras cidades há bastante tempo. Só não vi uma coisa lá, foi sapos e rãs, coisa comum nas cachoeiras do Rio.
Cachoeira de Piabetá e ruinas de uma antiga fábrica de tecidos.
Diante de tudo que vi, percebo algo que desde criança faz parte da minh vida e consciencia: o de preservar este santuario e vários outros pelo pais a fora antes que eles desapareçam de vez. O ser humano depende dele de forma muito intima e não pode destrui-los sob pena de termos sérios problemas não só ambientais como também sociais, pois a água potavel se tornará cada vez mais rara dentro de décadas e portanto temos de preservar nossas florestas e hidrografias, bem como recuperar locais antes degradados e foram abandonados pelos fazendeiros como muitas extensões de terras que até pouco tempo eram criações de gado e que também no passado eram plantações de café. Hoje estas extensões se encontram em parte abandonadas e sem uso algum, muitas em cima de morros e montanhas. Diante disso, nada mais justo que recuperar a mata que fôra tirada de la há 200 atrás replantando ali espécies nativas e trazendo de volta parte da fauna que ali existia. Façamos nestes lugares o que Dom Pedro II e o Major Archer fizeram que foi o de recuperar uma área então degradada que era a Floresta da Tijuca, antes uma região de cafezais e que havia sido completamente desmatada. O que eles fizeram foi uma atitude ousada para época ja que esta preocupação com o meio ambiente não existia e como como também estava começando a faltar água na cidade, eles tiveram esta brilhante, ousada e pioneira ídéia. Poucos governantes possuem esta visão pioneira de verdade como Dom Pedro II. Os que tem utilizam isso não para o seu devido fim e sim para fins de marketing elitista e eleitoreiro e nada mais e também por pressão de parte da população e dos ambientalistas. Tanto é que se eles tiverem a oportunidade desmatar ele vão desmatar sem dó nem piedade. È por conta disdo que parabenizo e celebro Dom Pedro II, pois este era ambientalista de coração e não demagogicamente.
Voltando a Magé ou históricamente Estrela, seu nome original, esta cidade possui não só mazelas como também belezas naturais e um povo muito trabalhador. Foi la que se criou criou Garrincha, no distrito de Pau Grande. E um local pobre, mas muito lindo e que tem como ser bem adminstrado, vide o que estamos vendo no transporte. Que o povo de lá saiba de fato votar e lutar pelos seus direitos, pois lá sempre foi adminstrados por estelionatários publicos que são chamados de politicos, pois este são seu verdadeiro nome. Politica é algo muito importarte para ser associado ao estelionato como é hoje e a midia e população tem que aprender que o temos no poder hoje não só em Magé como no pais todo não são politicos e sim estelionatarios que da mesma forma dos religiosos também sabem que se forem praticar o estelionato convencional vão se ferrar feio, então eles vão para politica ou para as religiões como é hoje, pois sabem que não serã presos e poderão ali praticar o estelionato convencional sem problemas. Diante disso não só o povo de Magé como do Brasil precisa separar o estelionatario do verdadeiro politico o mais rápido possivel. Magé precisa do nosso cuidado e carinho, pois foi ali que nasceu a primeira ferrovia do Brasil e a ocorrencia de muitos momentos históricos neste lugar e de ruinas também históricas. Valorizemos este lugar, pois ele merece. E só!
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