quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Saudações de natal e ano novo do Fatos Gerais
Leonardo Ivo, editor do Fatos Gerais deseja a todos um Feliz Natal e um prospero Ano novo repleto de realizações e de boas noticias para todos vocês. Que a gente possa comentar muitas coisas boas neste ano que se inicia! E só!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
E a Tv digital no Brasil e no Rio vai entrando nos lares lentamente
Segundo o site Rio Tv, do qual sou co-editor, a Band está fazendo teste no sistema de multiprogramação e com vias de criar um canal local voltado exclusivamente para o Rio, que nos do Fatos Gerais e do Rio Tv a parabenizamos pelo pioneirismo. Veja a noticia dada no Rio Tv do meu amigo Alexander Sabino:
"Band testa multiprogramação no Rio
Segundo relatos do forum HTForum, a Band estaria efetuando testes no canal secundário 7.2, exibindo imagens da Orla TV, não se sabe ainda o que seria esse Orla TV, mas poderia ser um canal regional, voltado para o Rio de Janeiro.
Segundo relatos também do HTForum, os testes terminaram e o canal 7.2 voltou a exibir imagens da Band em SDWide (480i)"
Enquanto isso a CNT nem sinal de vida. Segundo fontes minhas, eles ja compraram o transmissor digital que se encontra encaixotado la no Sumaré esperando ser instalado, porém por problemas relacionado as antenas e a adminstração la no Paraná ela até agora não foi instalado. Voltando ao assunto da Band, parabenizo não só ela, mas Rede TV! e a Tv BRasil por colocarem o sinal sinal de alta definição disponivel na maioria dos programas e no caso da Band pelo pioneirismo da multiprogramação e da possiblidade de criar um canal dedicado a nossa cidade. Tal pioneirismo lamentávelmente não pode ser dado a Globo e a Record, uma com sede aqui e a outra com uma fortissima base em nossa cidade. No caso da Globo o sinal é até muito bom, mas a maior parte da programação é em SD, ou seja, em baixa definição. Só novelas, fimes e alguns jogos são transmitidos em HDTV. A Record nem isso! E pior demorou um tempão para colocar seu sinal digital no ar. Ja o SBT merece os meus elogios,pois foi a primeira emissora a colocar sinal digital no Mendanha e ainda digitalizou seu sistema de links de transmissão no estado do Rio substituindo o Sumaré como hub de sinal (distribuidor) por sistemas de links dedicados via satélite.
Mesmo com todos estes avanços ainda sim tal expansão tanto aqui no Rio como no Brasil ainda é lenta. Em Brasilia só a Globo, Justiça, Tv Brasil e Record possui canais digitais. Estavam construindo uma torre projetada pelo arqueteto Oscar Niemeier onde se concetraria todas as antenas digitais. Esta torre ficaria em Candangoladia, ao contrario da analógica que fica no Plano Piloto. Diante dos ultimos escandalos ocorrido no governo do GDF não dá para se saber se esta obra irá continuar, mas as emissoras estão fazendo a parte delas instalando os sistemas irradiantes digitias em usas proprias torres.
O que me chama a atenção é o fato de mesmo investindo em equipamentos, as emissoras não estão fazendo uma campanha a favor da Tv digital. Falo isso, dando ênfase a Globo que sempre quando embarca numa nova tecnologia faz questão de promove-la da melhor forma possivel, porém no caso da TV digital não foi visto este interesse por parte da mesma. Nas lojas, eles até mostram como vantágem quando um televisor possui um conversor digital embutido, porém não sabem mostrar as vantagens desta tecnologia para os consumidores, se é que ha vantagem agora. De uma maneira geral, no Brasil todo a Tv digital segue se expandindo lentamente, mas não ha qualquer forma de incentivo nem por parte das emissoras, do governo, dos fabricantes de eletroeletrônicos e mesmo das lojas de eletrodoméstico no intuito de incentivar a população a migrar para TV digital. No caso das lojas de eletrodomésticos os mesmos estã preferindo dar ênfase ao Blue-Ray que foi lançado a pouco mais de dois anos. No caso da Globo, a mesma está investindo e divulgando seus canais a cabo digitais em HD da sua subsidiaria Globosat em detrimento ao seu canal aberto digital. E no caso da industria eletroeletrônica a mesma ainda não abaixou o preço do conversor de forma a torna-lo disponivel a população. A unica esperação de expansão macissa da Tv digital poderá ser ano que vem na Copa do Mundo de 2010 embora ainda sim os entes que citei nem utilizam tais pretextos para promover a Tv digital. Deste jeito vai chegar em 2016 e poderá haver uma grande possibilidade de pelo menso 80% da população ainda esta assistindo programação analógica em suas casa caso o estes entes nada ou pouco façam para mudar este quadro. Caso isso aconteça, ou eles irão prorrogar este prazo, ou irão tirar o sinal na marra como foi feito nos EUA onde milhões de pssoas ficaram sem sinal analógico 15 anos depois de lançada a Tv dgital por lá. De qualquer forma me estranha a lenta expansão desta nova tecnologia que se bem aproveitada poderá gerar empregos para muita gente assim como qualidade de imagem em nossos televisores. Enquanto isso o Radio digital até agora não foic definido a sua tecnologia estando na estaca zero suas negociações e pesquisas.Por hora iremos aguadar os acontecimentos de ambos. E só
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Favela Bass, esse é o nome do funk Carioca
Como eu ja havia escrito aqui em postagem anterior e agora neste momento, o funk carioca nunca foi funk em hipotése alguma. Ele como ja foi dito aqui é derivado do Miami Bass que é um tipo de musica eletrônica derivado de forma muito longiqua do Soul, mas parente próximo do Dance Music e dos ritmos musicais derivados do Krafwark. Do Miami Bass, surgiram o TEchno e Favela Bass, chamado erroneamente de funk. Funk como eu ja havia dito, é um ritmo com musica e batida e que cujos seus interpretes em geral tem de ter excelentes vozes. Até o Rock é funk, pois é un primo deste surgido blues que tem parentesco com Soul. O Disco Music, o R&B(conhecido aqui no Brasil como Charme), Funk Melody e outros similares são funk. Jao rap que aqui também era chamado de funk na década de 90 e era cantado por MC Marcinh, Cidinho e Doca e outros também não era funk e sim um precursor de Hip-hop brasileiro, corrente esta no Rio de Janeiro que morreu junto com o verdadeiro funk. Chamar de funk o Favela Bass é ofender Tim Maia, George Benson, Sandra de Sá, Big Boy, Cidinho Cambalhota, Luther Vandross e muitos expontes da musica mundial.Ja que o Favela Bass só serve para denegrir os intérpretes do verdadeiro funk, as mulheres, o favelado, o negro brasileiro,o carioca, ou seja, ele rebaixa a sociedade por completo. Ele promove o crime, sexualidade exarcerbada, a pedofilia e a corrupção. O seu pai, Miami Bass, fez tudo isso nos EUA, e quando os americanos perceberam a bomba que era aquele ritmo trataram de reprimi-lo a ponto de extingui-lo, pois fez os mesmos estragos que está fazendo aqui e com a mesma associação com crime organizado de lá. E depois jogaram e impuseram este lixo como tantos lixos de diversas naturesas aqui nos paises subdesenvolvidos para dominar melhor a população pobre, assim como fez o Reino Unido ao vender um conteiner de lixo para nós este ano. Pensem nisso! E só
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Sobre a entrevista evasiva e nada esclarecedora do ministro Gas Voador Costa
Estive vendo o programa Roda Viva da Tv Cultura, retransmitido aqui no Rio pela Tv Brasil(um dos excelentes programas não foram retirados da grade, graças a Deus!) e assim como muitos que viram, ficaram desesperançosos e decepcionados com o ministro das Telecomunicações Helio Costa. Disse que nada ia fazer com relação a qualquer irreguralidade em relação as radiodifusões ( em off, não irá combater radios piratas na prática). Veja os comentarios dos Blog Jornalismo B. Farei e no Tributo Ao Radio do Rio de Janeiro do nosso amigo Marcelo Delfino:
"Governo não mudará mais nada no rádio nem na TV
Se alguém ainda esperava alguma mudança positiva no Governo Lula com relação à fiscalização do serviço de rádio e TV aberta no nosso país, é bom o nobre leitor perder as esperanças.
Ontem, o ministro das Comunicações Hélio Costa foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura. O programa é ancorado por ninguém menos que Heródoto Barbeiro, um dos "pais" da ideia da CBN FM. O tema principal era a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), mas é claro que outros assuntos foram abordados.
A entrevista foi comentada em postagem do Jornalismo B. Farei comentários em cima de trechos da postagem.
Infelizmente, logo no início, o ministro já frustrou os que ainda esperavam resultados concretos da Confecom, afirmando que ela fornecerá subsídios para o Congresso agir, mudar para melhor o marco regulatório, mas que será muito difícil isso acontecer ainda esse ano ou no próximo.
Isso joga uma pá de cal na esperança de gente da extrema-esquerda, que esperava que Lula fizesse no Brasil algo parecido com o que os presidentes Cristina Kirchner (Argentina) e Hugo Chávez (Venezuela) fazem em seus países, tipo devassa nas emissoras não alinhadas, fechamento de emissoras tidas como oposicionistas ou golpistas, etc. Também freou um pouco as suspeitas da ultra-direita, que tinha suspeitas no mesmo sentido.
Ele vê como uma “evolução natural” a concentração dos meios de comunicação, e que os veículos são “direito adquirido”, no qual não se pode mexer. Rasga a Constituição (art. 54) ao dizer que os políticos não podem estar em posição de mando de um grupo de comunicação, mas que podem, sim, ser acionistas, cotistas. “A essas alturas dos acontecimentos, vai ser muito difícil consertar o passado”. Não demonstra interesse em democratizar. Ou seja, deixou claro que, no que depender dele, nada vai mudar.
Eu não sei se isso é preguiça ou má vontade da parte do ministro.
Apesar disso, elogiou as mudanças na Argentina, mas se enrolou todo ao falar do controle social da mídia. Para ele, essa é “das expressões mais temerosas” que surgiram nas discussões pré-Confecom. Foi enfático ao afirmar que o governo não vai levantar a questão. E chegou a admitir: “existe um acordo de cavalheiros entre as partes para não discutir o controle social da mídia”.
Se a realização da Confecom é um grande mérito do governo Lula, isso não anula o fato de que ela vem capenga, com diversas deficiências já mencionadas aqui e aqui. A demora em convocá-la, segundo o ministro, se deu porque “é muito difícil convocar conferências” e mais ainda “colocar na mesa para negociar todos os setores envolvidos com comunicação”.
Ou seja: na gestão do Governo Lula, há a mesma natureza que os governos Sarney, Collor e FHC tinham com o tema: deixar os radiodifusores prestarem um péssimo serviço. E esse "acordo de cavalheiros" deve envolver, naturalmente, toda a base de apoio de Lula, que vai desde o grupo Record-IURD até os políticos aliados e "donos" de rádios e TVs. Entre eles, o próprio Hélio Costa e seu suplente no Senado, Wellington Salgado.
Por fim, a respeito das sublocações dos canais de TV, principalmente por igrejas, “não é tão simples de resolver”. Tudo é complicado para Hélio Costa. Demonstra uma falta de vontade política de resolver os problemas quando eles tocam nos interesses de gente graúda.
Pois bem, o ministro claramente defende, como todos já sabemos, os interesses dos grandes meios de comunicação. Saiu-se bem em alguns pontos, falou razoavelmente bem da Confecom, criticou os setores empresariais que se ausentaram, mas faltou uma defesa mais enfática da efetiva democratização que se espera de um ministro comprometido com o interesse público, com a função social da comunicação.
Ou seja: continuará a picaretagem gospel, a jabazaria, a politicagem e a patifaria generalizada no rádio e na TV.
E ainda há otários que defendem o Governo Lula. Tal como há ainda quem defenda Sarney, Collor, FHC...
Texto publicado originalmente no Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro."
A prova disso foi há pouco mais de dois meses atrás quando denunciei uma radio pirata la em Realengo que interferia no sinal da Tribuna 88,5. Eles dão um prazo de 45 dias uteis para resolver tomar alguma posição em relação a denuncia. Passou este prazo e por incrivel que pareça tanto o call center da Anatel como a sua filial no Rio nada fizeram. Diante deste fato e dos arrendamentos nada posso esperar do Minicom e da Anatel, ou se preferirem Antel, de anta. Quem quiser montar radios piratas ou gatonet fiquem livres para faze-lo, sobretudo radios piratas que o Minicom, Anatel e PF nada irão fazer contra tais atos e ainda vão abençoar quem faz isso. Isso é uma vergonha. E só!
A entrvista completa está neste endereço:http://jornalismob.wordpress.com/2009/12/07/entrevista-de-helio-costa-ao-roda-viva-confirma-sua-defesa-das-grandes-empresas/
Ver também em www.radiorj.com.br
"Governo não mudará mais nada no rádio nem na TV
Se alguém ainda esperava alguma mudança positiva no Governo Lula com relação à fiscalização do serviço de rádio e TV aberta no nosso país, é bom o nobre leitor perder as esperanças.
Ontem, o ministro das Comunicações Hélio Costa foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura. O programa é ancorado por ninguém menos que Heródoto Barbeiro, um dos "pais" da ideia da CBN FM. O tema principal era a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), mas é claro que outros assuntos foram abordados.
A entrevista foi comentada em postagem do Jornalismo B. Farei comentários em cima de trechos da postagem.
Infelizmente, logo no início, o ministro já frustrou os que ainda esperavam resultados concretos da Confecom, afirmando que ela fornecerá subsídios para o Congresso agir, mudar para melhor o marco regulatório, mas que será muito difícil isso acontecer ainda esse ano ou no próximo.
Isso joga uma pá de cal na esperança de gente da extrema-esquerda, que esperava que Lula fizesse no Brasil algo parecido com o que os presidentes Cristina Kirchner (Argentina) e Hugo Chávez (Venezuela) fazem em seus países, tipo devassa nas emissoras não alinhadas, fechamento de emissoras tidas como oposicionistas ou golpistas, etc. Também freou um pouco as suspeitas da ultra-direita, que tinha suspeitas no mesmo sentido.
Ele vê como uma “evolução natural” a concentração dos meios de comunicação, e que os veículos são “direito adquirido”, no qual não se pode mexer. Rasga a Constituição (art. 54) ao dizer que os políticos não podem estar em posição de mando de um grupo de comunicação, mas que podem, sim, ser acionistas, cotistas. “A essas alturas dos acontecimentos, vai ser muito difícil consertar o passado”. Não demonstra interesse em democratizar. Ou seja, deixou claro que, no que depender dele, nada vai mudar.
Eu não sei se isso é preguiça ou má vontade da parte do ministro.
Apesar disso, elogiou as mudanças na Argentina, mas se enrolou todo ao falar do controle social da mídia. Para ele, essa é “das expressões mais temerosas” que surgiram nas discussões pré-Confecom. Foi enfático ao afirmar que o governo não vai levantar a questão. E chegou a admitir: “existe um acordo de cavalheiros entre as partes para não discutir o controle social da mídia”.
Se a realização da Confecom é um grande mérito do governo Lula, isso não anula o fato de que ela vem capenga, com diversas deficiências já mencionadas aqui e aqui. A demora em convocá-la, segundo o ministro, se deu porque “é muito difícil convocar conferências” e mais ainda “colocar na mesa para negociar todos os setores envolvidos com comunicação”.
Ou seja: na gestão do Governo Lula, há a mesma natureza que os governos Sarney, Collor e FHC tinham com o tema: deixar os radiodifusores prestarem um péssimo serviço. E esse "acordo de cavalheiros" deve envolver, naturalmente, toda a base de apoio de Lula, que vai desde o grupo Record-IURD até os políticos aliados e "donos" de rádios e TVs. Entre eles, o próprio Hélio Costa e seu suplente no Senado, Wellington Salgado.
Por fim, a respeito das sublocações dos canais de TV, principalmente por igrejas, “não é tão simples de resolver”. Tudo é complicado para Hélio Costa. Demonstra uma falta de vontade política de resolver os problemas quando eles tocam nos interesses de gente graúda.
Pois bem, o ministro claramente defende, como todos já sabemos, os interesses dos grandes meios de comunicação. Saiu-se bem em alguns pontos, falou razoavelmente bem da Confecom, criticou os setores empresariais que se ausentaram, mas faltou uma defesa mais enfática da efetiva democratização que se espera de um ministro comprometido com o interesse público, com a função social da comunicação.
Ou seja: continuará a picaretagem gospel, a jabazaria, a politicagem e a patifaria generalizada no rádio e na TV.
E ainda há otários que defendem o Governo Lula. Tal como há ainda quem defenda Sarney, Collor, FHC...
Texto publicado originalmente no Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro."
A prova disso foi há pouco mais de dois meses atrás quando denunciei uma radio pirata la em Realengo que interferia no sinal da Tribuna 88,5. Eles dão um prazo de 45 dias uteis para resolver tomar alguma posição em relação a denuncia. Passou este prazo e por incrivel que pareça tanto o call center da Anatel como a sua filial no Rio nada fizeram. Diante deste fato e dos arrendamentos nada posso esperar do Minicom e da Anatel, ou se preferirem Antel, de anta. Quem quiser montar radios piratas ou gatonet fiquem livres para faze-lo, sobretudo radios piratas que o Minicom, Anatel e PF nada irão fazer contra tais atos e ainda vão abençoar quem faz isso. Isso é uma vergonha. E só!
A entrvista completa está neste endereço:http://jornalismob.wordpress.com/2009/12/07/entrevista-de-helio-costa-ao-roda-viva-confirma-sua-defesa-das-grandes-empresas/
Ver também em www.radiorj.com.br
domingo, 29 de novembro de 2009
Sobre o filme Iracema, Uma Transa Amazônica e a atriz Edna de Cassia
Estive passeando pelos canais de Net, em particular pelo canal Brasil, que é um dos meus preferido e vi um filme simplesmente atual mesmo tendo sido filmado ha 34 anos atrás. Trata-se de Iracema, Uma transa Amazônica. O filme simplesmente é excelente em história, enredo, cenas e atuação dos atores em geral, em particular dos atores Paulo Cesar Pereiro e ata efêmera atriz Edna de Cassia.
O filme retrata a vida cotidiana na região norte, em particular na Rodovia Transamazônica e em Belém. Ele retrata especificamente os impactos negativos da abertura da Transamazônica e a vida miserável das pessoas que vivem a margem dela e na cidade de Belém do Pará. Os impactos negativos que cito na frase anterior são exatamente o que vimos hoje retratado de forma extensiva pela grande midia nos dias atuais como grilagem de terras, prostituição, desmatamentos, queimadas, e muita miséria provocada por tais situações. A unica coisa não retratada neste filme foi os assassinatos por causa de terra, mas o resto que vê pensa que o filme foi feito este ano de tão atual que é. História se passa diante de dois personagens: Iracema(Edna de Cassia), Tião(Paulo Cesar Pereiro). Iracema era uma menina de apenas 15 anos que vivendo miséria no suburbio de Belém decide se prostituir.Ao ir a uma boate conhece Tião, um caminhoneiro que a leva para varios lugares da Região Norte. Em varias situações eles se desencontram e nestes desencontros ela tenta se prostituir, porém sempre acaba se ferrando e sofrendo as mais diversas formas de violências possiveis. e nos varios lugares por onde circulam são mostrados a miséria provocada pelo suposto Milagre Economico Brasileiro, através da construção da Transamasônica, desmatamentos grilagem, queimadas e todo tipo de agressão ao ser humano e ao meio ambiente. Numa das cenas a Iracema estava tão desacreditada em si mesma que uma senhora quis ensinar a profissão de constureira e ela recusou veementemente. Em uito triste, mas vale apena assistir.
Tal filme, óbviamente foi proibido no Brasil não só pela história em si que desmascarava o regime militar como também foi considerado pelo mesmo como filme estrangeiro. Ele foi uma produção teuto-franco-brasileira, tendo seu trabalho iniciado por uma emissora de tv alemã. O autor do filme, Jorge Bodansk, era jornalista da Realidade, precursora da Veja da também editora Abril. Ele teve a ideia de fazer este filme em meados dos anos 60 ao fazer uma reportagem sobre a rodovia Belém-Brasilia e ver toda a realidade a sua volta. Este filme só foi lançado no circuito nacional seis anos após sua estréia em 1975, sendo que só foi lançado oficialmente em 1981. Antes, ele ja havia sido visto em vários paises e no Brasil ele foi visto de forma clandestina. No exterior ele ja havia ganho diversos prêmios de uma forma geral e no Brasil só ganhou prêmio no ano de seu lançamento em 1981. Hoje este filme é considerado cult pelo carater de documentário que ele se apresenta. E tma mais ainda nele de interessante para quem estuda midia e faz emfoque disso como o site O Kylocyclo: ele mostra o inicio do auge das musicas brega-popularesca, pricipalmente nas cenas de boates, ou seja é uma file que é uma verdadeira profecia.
Com relação aos atores me chama a atenção a biografia dos protagonistas, em particular da atriz Edna de Cassia. Ela foi descoberta num programa de auditório em Belém pelo produtor do filme. Ela chamou a atenção, pois tinha as caracteristicas que o autor do filme, Jorge Bodansk precisava: ela tinha um corpo bonito e uma forte aparência indigena, além disso mostrou um excelente talento de atriz. Por ser menor de idade ja quela tinha apenas 15 anos, o diretor do filme teve de pedir permissão a mãe da atriz que inicialmente era radicalmente contra, pois as filmagens estavam atrapalhando seus estudos. O que mais me chama a atenção é duas situações vivdas pela ex-atriz: a primeira é a que ela não quis seguir a carreira de atriz ,pois achava que não tinha a menor vocação. A segunda, é que seis anos apos a filmagens do filme, ela vivia na miséria no suburbio de Belém com um filhe de 3 anos nos braços aos 21 anos de idade trabalhando como lavadeira. E uma pena isso ter acontecido na vida dela, com a unica excessão de não ter se tornado prostituta, pois teve o mesmo destino de sua personagem: a miséria. Se ela tivesse seguido a carreira de atriz com talento que tinha e a sua beleza hoje ela seria uma atriz consagrada em situação muito melhor que Sônia Braga e no mesmo patamar de Regina Duarte, Betti Faria, Natalia do Vale e Susana Vieira e estaria em papel de destaque na Globo ou na Record, por exemplo. Hoje ela está com 50 anos e seu filho deve está com 31 anos. Este foi o unico relato que encontrei da vida dela, depois disso nada mais se soube. Como ela deve está hoje? Será que sua situação melhorou desde 1981? E do seu filho o que ele faz hoje? Ja deu um neto para ela? E outra, pouco provável, será que ela retomou sua carreira de atriz anos depois? Quem souber me responda!
Ja sobre o Paulo Cesar Peréio este é uma ator consagrado que ja tinha feito varios filmes e novelas antes deste e sempre como papel de mulherengo. Neste filme por conta dos papeis de mulherengo ele nunca fazia cenas com ela soziho para preservar a imagem dela e dele proprio ja que ela era menor de idade no fime e na vida real. Depois deste filme, ele fez várias novelas e filmes sendo que sua parcipação mais marcante foi em varias campanhas publicitárias onde ele era locutor e as trÊ mais famosas dele são: as das calcinhas Valisere, a do Plano Real e a da Campanha de eleição do Presidente Lula em 2002. Hoje ele faz um programa no canal Brasil. E um talento despediçado principalmente no que se refere ao mercado publicitário, pois tirando locutor e ex-apresentador Ferreira Matins, a maior parte dos locures de comerciais tem vozes irritantes com um forte sotaque paulistano coisa que ele, o saudoso Luis Armando Queiroz, Ferreira Martins e outros do Rio e de outros estado não tem. Além disso é um excelente ator.
O filme ainda é vendido no mercado livre a R$50.00,00 e é este preço por ser raro de encontrar. Vale a pena assisti-lo, pois além de ser uma excelente história, conta de forma profética como seria o Brasil da Região Norte 30 anos depois. Quem puder assista. E só!
sábado, 21 de novembro de 2009
Câmara de Deputados pretende abrir CPI dos arrendamentos de radio e TV
Conforme fôra noticiado no site Tudo Radio, a Câmara de Deputados pretende abrir uma CPI para apurar as denuncias des subconcessão de de canais de radio e Tv, o que é proibido por lei. A relatora é a deputada Luiza Erundina, que poderá se redimir com varios eleitores se conseguir caminhar com essa CPI para frente e conseguir apartir dela acabar com essa farra de arrendamentos de radio pelo pais a fora. Quando falo em se redmir, é porque foi ela quem acabou com a diversidade de pinturas das empresas de onibus da capital paulista quando ela era prefeita desta cidade, através da famigerada padronização que o senhor Eduardo Paes que colocar aqui no Rio. Se ela conseguir obter execelentes resultados nesta CPI, ela ja ganha meu perdão parcial e pontos comigo e com muitos busólogos que também são radiologos. Vejamos a materia do Tudo Radio:
"Arrendamento de rádios será debatido na Câmara
Um requerimento da deputada federal paulista Luiza Erundina (PSB-SP), solicitando audiência pública para debate sobre a prática de subconcessão por empresas de radiodifusão, foi aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados. A prática, que consiste no “arrendamento” da concessão concedida pela União a terceiros, não é permitida por lei.
Segundo o parecer do jurista Fábio Konder Comparato, que preside a Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB, a prática é ilegal, já que o concessionário não pode, de forma alguma, arrendar ou alienar a terceiro sua posição de delegatário do Poder Público. Comparato encabeça a lista de especialistas que devem ser convidados para debater o assunto.
Além de Comparato, devem fazer parte do debate o procurador da República Domingos Sávio Dresch da Silveira; Bráulio Araújo, representante do Coletivo Intervozes; Guilherme Stoliar, diretor de rede do SBT; Alexandre Raposo, presidente da Rede Record; Evandro Guimarães, vice-presidente das Organizações Globo e conselheiro da Abert; e Flávio Lara Resende, diretor administrativo da Abra. O Ministério das Comunicações também será convidado a enviar um representante para o debate. Mariana Mazza."
Na comunidade Dial Rio de Janeiro do Orkut, os participantes tem olhado essa possivl CPI não só com reserva, como também acham que não vai dar em nada, ou seja, acabar em pizza. Eu ja não penso da mesma forma, pois eu e assim como os outros participantes daquela comunidade achavamos que seria quase impossível uma CPI sobre o problema. Por isso, eu digo que ainda devemos ter esperanças e devemos fazer a nossa parte ao divulgar a um maior numero de pessoas possiveis e lotar caixa de emails destes deputados pressionando pelo fim dos arrendamentos.
Vale lembrar que não estamos sózinhos nesta luta, grupos de comunicação como Globo e SBT também estão sendo prejudicados. A Globo nos ja sabemos: Tupi e Bandeirantes, respectivamente Tupi 96,5 e 1280 am e Bandnews FM 94,9. Ja o SBT tem tido perdas de afialidas em varias partes do pais, sendo que esta perda não é para Record ou Band e sim para nada mais nada menos que Valdomiro Santigo que tem arrendado a maioria das emissoras que eram afiliadas do SBT. Por conta disso, SBT estará lutando contra isso junto ao Ministério das Comunicações, Anatel e agora na Câmara de Deputados.
O mais dificil vai ser enfrentar o lobby tanto dos arrendatários, quanto dos arrendantes, sendo que os dos arrendatários são bem mais forte. A maior parte dos arrendatários são de instituições pseudo-religiosa ou religioso-comercial como a IURD,IRC,IMPD,IPDA,IMPD,IGD e etc. Esta CPI também será cenário para uma queda de braços entre a Globo e a Iurd, pois a primeira vai procurar desestabilizar a ultima ao alegar e possivelmente provar de que a Iurd prejudica a concorrêcia ao arrendar radios e tv pelo pais a fora. Vale lembrar que a Iurd e uma das maiores arrendatárias de radio e Tv no pais, talves a maior. A revista Carta Capital fez a pouco mais de um mes atras uma matéria falando sobre os arrendamentos de radio e TV feitos por instituições comerciais-religiosas e os malefícios que tal situação pode provocar na sociedade brasileira. Nesta mesma matéria relata a luta do SBT contra os arrendamentos que lhe tem causado prejuizo conforme relatei neste texto.
Como eu disse, temos de fazer nossar parte enchendo caixa dos deputados da CPI com emails pressionando pelo fim do arrendamento e devemos divulgar tal matéria do Tudo Radio para o maior numero de pessoas possiveis. Temos de lutar por um radio e TV de qualidade e que seja feito por quem é profissional, competente e que ama o que faz. Por empresários e investidores que realmente saibam ganhar de forma justa, criativa e original o seu lucro cativando seus ouvintes e telespectadores com uma programação de qualidade e diversificada, e não ganhando dinheiro sem fazer nada.
Hoje boa parte do empresariado mundial quer ganhar dinheiro sem investir ou trabalhar por ele como vagabundos, ou seja, querem viver de renda com aquele pensamento de que o dinheiro tem que trabalhar para eles. Vale frisar que tal pensamento é que gerou esta crise economica grotesca de 2008 que ainda estamos atravessando. Poucos são os que realmente querem trabalhar ou investir em algo de qualidade, e são esses que viram paradigma e fazem a diferença.
Lutemos por uma programação de qualidade antes que seja tarde demais!O site Tributo Ao Radio do Rio de Janeiro também está nesta luta juntamente com este blog. È só!
"Arrendamento de rádios será debatido na Câmara
Um requerimento da deputada federal paulista Luiza Erundina (PSB-SP), solicitando audiência pública para debate sobre a prática de subconcessão por empresas de radiodifusão, foi aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados. A prática, que consiste no “arrendamento” da concessão concedida pela União a terceiros, não é permitida por lei.
Segundo o parecer do jurista Fábio Konder Comparato, que preside a Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB, a prática é ilegal, já que o concessionário não pode, de forma alguma, arrendar ou alienar a terceiro sua posição de delegatário do Poder Público. Comparato encabeça a lista de especialistas que devem ser convidados para debater o assunto.
Além de Comparato, devem fazer parte do debate o procurador da República Domingos Sávio Dresch da Silveira; Bráulio Araújo, representante do Coletivo Intervozes; Guilherme Stoliar, diretor de rede do SBT; Alexandre Raposo, presidente da Rede Record; Evandro Guimarães, vice-presidente das Organizações Globo e conselheiro da Abert; e Flávio Lara Resende, diretor administrativo da Abra. O Ministério das Comunicações também será convidado a enviar um representante para o debate. Mariana Mazza."
Na comunidade Dial Rio de Janeiro do Orkut, os participantes tem olhado essa possivl CPI não só com reserva, como também acham que não vai dar em nada, ou seja, acabar em pizza. Eu ja não penso da mesma forma, pois eu e assim como os outros participantes daquela comunidade achavamos que seria quase impossível uma CPI sobre o problema. Por isso, eu digo que ainda devemos ter esperanças e devemos fazer a nossa parte ao divulgar a um maior numero de pessoas possiveis e lotar caixa de emails destes deputados pressionando pelo fim dos arrendamentos.
Vale lembrar que não estamos sózinhos nesta luta, grupos de comunicação como Globo e SBT também estão sendo prejudicados. A Globo nos ja sabemos: Tupi e Bandeirantes, respectivamente Tupi 96,5 e 1280 am e Bandnews FM 94,9. Ja o SBT tem tido perdas de afialidas em varias partes do pais, sendo que esta perda não é para Record ou Band e sim para nada mais nada menos que Valdomiro Santigo que tem arrendado a maioria das emissoras que eram afiliadas do SBT. Por conta disso, SBT estará lutando contra isso junto ao Ministério das Comunicações, Anatel e agora na Câmara de Deputados.
O mais dificil vai ser enfrentar o lobby tanto dos arrendatários, quanto dos arrendantes, sendo que os dos arrendatários são bem mais forte. A maior parte dos arrendatários são de instituições pseudo-religiosa ou religioso-comercial como a IURD,IRC,IMPD,IPDA,IMPD,IGD e etc. Esta CPI também será cenário para uma queda de braços entre a Globo e a Iurd, pois a primeira vai procurar desestabilizar a ultima ao alegar e possivelmente provar de que a Iurd prejudica a concorrêcia ao arrendar radios e tv pelo pais a fora. Vale lembrar que a Iurd e uma das maiores arrendatárias de radio e Tv no pais, talves a maior. A revista Carta Capital fez a pouco mais de um mes atras uma matéria falando sobre os arrendamentos de radio e TV feitos por instituições comerciais-religiosas e os malefícios que tal situação pode provocar na sociedade brasileira. Nesta mesma matéria relata a luta do SBT contra os arrendamentos que lhe tem causado prejuizo conforme relatei neste texto.
Como eu disse, temos de fazer nossar parte enchendo caixa dos deputados da CPI com emails pressionando pelo fim do arrendamento e devemos divulgar tal matéria do Tudo Radio para o maior numero de pessoas possiveis. Temos de lutar por um radio e TV de qualidade e que seja feito por quem é profissional, competente e que ama o que faz. Por empresários e investidores que realmente saibam ganhar de forma justa, criativa e original o seu lucro cativando seus ouvintes e telespectadores com uma programação de qualidade e diversificada, e não ganhando dinheiro sem fazer nada.
Hoje boa parte do empresariado mundial quer ganhar dinheiro sem investir ou trabalhar por ele como vagabundos, ou seja, querem viver de renda com aquele pensamento de que o dinheiro tem que trabalhar para eles. Vale frisar que tal pensamento é que gerou esta crise economica grotesca de 2008 que ainda estamos atravessando. Poucos são os que realmente querem trabalhar ou investir em algo de qualidade, e são esses que viram paradigma e fazem a diferença.
Lutemos por uma programação de qualidade antes que seja tarde demais!O site Tributo Ao Radio do Rio de Janeiro também está nesta luta juntamente com este blog. È só!
sábado, 14 de novembro de 2009
Sobre o apagão do dia 10/11
Nesta ultima terça-feira(10/11), eu estava em Realengo no aniversário de 1 ano da minha sobrinha e quando foi por volta de 21:45 eu, minha tinha, minha mãe fomos para o ponto de onibus. Minha tia e seu neto embarcaram no primeiro ônibus que veio. Nesta momento eu fui levar minha mãe para casa quando o apagão aconteceu e como foi perto de casa levei minha mãe para la, de lá fui para casa da minha namorada. A principio eu pensava ser uma daquelas quedas de luzes localizadas onde falta numa rua ou bairro e permance com luz no restante da região, não foi o que aconteceu. Ao embarcar no onibus da linha 742(Cascadura x Padre Miguel), por todo lugar que passei era um breu só. Em muitas casa havia luz,pois muitos usavam lampadas de emergência e no caso dos grandes empreendimentos comerciais como shopings, gerador. Eu estava de posse de uma pequena lanterna de led que ganhei de um evento na Marina da Gloria e foi com ela que me guiei o tempo todo.
Peguei este onibus no intuito de pegar o metrô em Coelho Neto e dali seguir para Copacabana, mas não tinha idéia da extensão que o apagão causou. Ao passar por este bairro, o mesmo era uma escuridão só e o motorista me aconselhou veementemte a não desembarcar lá sob o risco de ser assaltado. O mesmo dirigia com medo, pois tinha medo que bandidos o parassem e incendiasse seu onibus, fato esse que ele relatava aos passageiros e aos parentes pelo celular. Desembarquei em Madureira onde tanto o trem quanto o metrô estavam parados por conta do apagão e no caso de Madureira, um trem ficou com seu farol acesso para facilitar a locomoção das pessoas. Dali peguei o 261(Mal.Hermes x Carioca) e por todos os lugares que passei era só escuridão. Assim que embarquei neste ônibus, eu liguei meu mp3 e fiz uma varredura na faixa de FM. varias emissoras estavam fora do ar, outras ainda se mantiveram por um tempo e logo sairam do ar também.Vejamos segudo esta lista:
Emissoras que ficaram permanentemente no ar:
FM O Dia
JBFM
OI FM
CBN
Tupi
NAtiva
Melodia
Bandnews Fluminense
MPBFM
BEAT98
Aleluia 105
Mec FM
Emissoras que ficaram fora do ar:
Fm104,5
Roquete Pinto FM
93FM
Transamérica
Catedral
Gospel
Nossa Radio
Tribuna.
Emissoras que ficaram parcialmente no ar:
Sulamérica PAradiso
Mix Fm.
Emissoras que fizeram cobertura parcial ou total do apagão:
Bandnews
CBN
Tupi
FM O Dia
Globo AM
MPBFM
Emissoras que permaneceram no ar, mas não fizeram a cobertura do apagão:
Nativa
JBFM
OI FM
Beat 98
Bandeirantes AM
Melodia
MEc FM
REde Aleluia 105
Dessas a que melhor fez a cobertura do acontecimento foi a Bandnews, pois esta colocou todo departamenteo de jornalismo e reportagem a disposição do evento, ou seja, 100% dos profissionais estavam presentes, inclusive o Boechat. E ainda fizeram mais, colocaram todos os canais de comunicões disponiveis ao ouvinte como telefone, twitter, email, celular e etc, a serviço da população. Enquanto isso a CBN e a Tupi só começaram a fazer cobertura do acontecimento quando o jogo acabou e no caso da Tupi fez uma cobertura chapa branca em defesa do governo federal. Outra que surpreendeu foi a FM O dia que deixou sua progração podre de lado para também fazero mesmo da Bandnews, ou seja, prestar serviço a população. E nesta hora que o radio mostra sua força e não só apenas o rádio, mas as radios de noticias que são alvo de críticas. Mais são justamente elas que nos colocam a par do que está acontecendo no momento, pois radio não é só musica e diversão, mas principalmente prestação de serviço acima de tudo ja que numa situação como essa onde não se tem como assistir T e nem todos os lugares tem cobertura de celular 3g e nem publico suficiente para isso, é nessas horas que o radio mostra a sua utilidade. E vou mais além, ainda que sendo no Fm, não deixa de perder tais funções citadas, pois o AM está sendo impiedosamente esquecido pelos fabricantes de eletro-eletrônicos portateis, diante disso tais radios acabam cumprindo sua função legal e contratual que e a de manter o cidadão imformado em momentos como esse.
Voltando a minha rotina, desembarquei do 261 entre a Presidente Vargas e a Rio Branco e dali peguei o 474 (Jacaré X Jardim de Alá). Ao descer em Copacabana, lá estava um breu só. E quando eu cheguei no prédio onde mora minha namorada óbvimante o elevador estava parado, então eu subi as escadas em direção ao 8º andar com a ajuda da minha lanterninha, pois sem ela não teria conseguido subir. Ao chegar na casa da minha namorada, eu liguei meu MP3 numas caixinhas de som e fiquei ouvindo a CBN, quando as 1:30 de 11/11 a luz voltou. Nas regiões mais abastadas como a Zona Sul, a luz voltou logo. Ja em regiões como a Zona Oeste Baixada Fluminense, a luz só voltou apartir das 5:00 da manhã. Sendo que no caso de Realengo e Jacarépagua a luz era para ter voltado a mais tempo, pois tais regiões ficam próximo do centro regional de ditribuição de energia elétrica de Furnas que fica no sub-bairro do Pau da Fome em Jacarépagua que por sua vez é distante 10Km de Realengo. Logo tais bairros deveriam ter tido a luz antes de Copacabana, por exemplo. A outra coisa que me chamou a atenção é com relação as usinas de Angra. Ai eu me pergunto: para que elas servem então? Ja que o Rio fica na ponta do sistema de distribuição de Itaipu, logo elas deveriam entrar no lugar imediatemente, senão fornecendo energia no lugar de Itaipu em definitivo. Dizem que elas foram desligadas para evitar danos. Tal desculpa é uma absurdo ja que se o problema não era nas redes que cobrem o estado do Rio, logo ela deveria ter entrado em operação bastando desligar momenteamente as conexões do Rio com Itaipu e conectando com Angra. Isso mostra o quanto se gastou dinheiro em algo que poderia ser bom e se tornou quase imprestavel e ainda preigosos ,pois em caso de explosão, não uma rota segura para se escapar de la, pois em angra não há aeroporto, a ferrovia que tem lá é extremamente precaria e as unicas estradas que tem lá são de mão unica, ou seja, temos uma bomba e não nos damos conta disso. Isso é uma Vergonha! E só
Peguei este onibus no intuito de pegar o metrô em Coelho Neto e dali seguir para Copacabana, mas não tinha idéia da extensão que o apagão causou. Ao passar por este bairro, o mesmo era uma escuridão só e o motorista me aconselhou veementemte a não desembarcar lá sob o risco de ser assaltado. O mesmo dirigia com medo, pois tinha medo que bandidos o parassem e incendiasse seu onibus, fato esse que ele relatava aos passageiros e aos parentes pelo celular. Desembarquei em Madureira onde tanto o trem quanto o metrô estavam parados por conta do apagão e no caso de Madureira, um trem ficou com seu farol acesso para facilitar a locomoção das pessoas. Dali peguei o 261(Mal.Hermes x Carioca) e por todos os lugares que passei era só escuridão. Assim que embarquei neste ônibus, eu liguei meu mp3 e fiz uma varredura na faixa de FM. varias emissoras estavam fora do ar, outras ainda se mantiveram por um tempo e logo sairam do ar também.Vejamos segudo esta lista:
Emissoras que ficaram permanentemente no ar:
FM O Dia
JBFM
OI FM
CBN
Tupi
NAtiva
Melodia
Bandnews Fluminense
MPBFM
BEAT98
Aleluia 105
Mec FM
Emissoras que ficaram fora do ar:
Fm104,5
Roquete Pinto FM
93FM
Transamérica
Catedral
Gospel
Nossa Radio
Tribuna.
Emissoras que ficaram parcialmente no ar:
Sulamérica PAradiso
Mix Fm.
Emissoras que fizeram cobertura parcial ou total do apagão:
Bandnews
CBN
Tupi
FM O Dia
Globo AM
MPBFM
Emissoras que permaneceram no ar, mas não fizeram a cobertura do apagão:
Nativa
JBFM
OI FM
Beat 98
Bandeirantes AM
Melodia
MEc FM
REde Aleluia 105
Dessas a que melhor fez a cobertura do acontecimento foi a Bandnews, pois esta colocou todo departamenteo de jornalismo e reportagem a disposição do evento, ou seja, 100% dos profissionais estavam presentes, inclusive o Boechat. E ainda fizeram mais, colocaram todos os canais de comunicões disponiveis ao ouvinte como telefone, twitter, email, celular e etc, a serviço da população. Enquanto isso a CBN e a Tupi só começaram a fazer cobertura do acontecimento quando o jogo acabou e no caso da Tupi fez uma cobertura chapa branca em defesa do governo federal. Outra que surpreendeu foi a FM O dia que deixou sua progração podre de lado para também fazero mesmo da Bandnews, ou seja, prestar serviço a população. E nesta hora que o radio mostra sua força e não só apenas o rádio, mas as radios de noticias que são alvo de críticas. Mais são justamente elas que nos colocam a par do que está acontecendo no momento, pois radio não é só musica e diversão, mas principalmente prestação de serviço acima de tudo ja que numa situação como essa onde não se tem como assistir T e nem todos os lugares tem cobertura de celular 3g e nem publico suficiente para isso, é nessas horas que o radio mostra a sua utilidade. E vou mais além, ainda que sendo no Fm, não deixa de perder tais funções citadas, pois o AM está sendo impiedosamente esquecido pelos fabricantes de eletro-eletrônicos portateis, diante disso tais radios acabam cumprindo sua função legal e contratual que e a de manter o cidadão imformado em momentos como esse.
Voltando a minha rotina, desembarquei do 261 entre a Presidente Vargas e a Rio Branco e dali peguei o 474 (Jacaré X Jardim de Alá). Ao descer em Copacabana, lá estava um breu só. E quando eu cheguei no prédio onde mora minha namorada óbvimante o elevador estava parado, então eu subi as escadas em direção ao 8º andar com a ajuda da minha lanterninha, pois sem ela não teria conseguido subir. Ao chegar na casa da minha namorada, eu liguei meu MP3 numas caixinhas de som e fiquei ouvindo a CBN, quando as 1:30 de 11/11 a luz voltou. Nas regiões mais abastadas como a Zona Sul, a luz voltou logo. Ja em regiões como a Zona Oeste Baixada Fluminense, a luz só voltou apartir das 5:00 da manhã. Sendo que no caso de Realengo e Jacarépagua a luz era para ter voltado a mais tempo, pois tais regiões ficam próximo do centro regional de ditribuição de energia elétrica de Furnas que fica no sub-bairro do Pau da Fome em Jacarépagua que por sua vez é distante 10Km de Realengo. Logo tais bairros deveriam ter tido a luz antes de Copacabana, por exemplo. A outra coisa que me chamou a atenção é com relação as usinas de Angra. Ai eu me pergunto: para que elas servem então? Ja que o Rio fica na ponta do sistema de distribuição de Itaipu, logo elas deveriam entrar no lugar imediatemente, senão fornecendo energia no lugar de Itaipu em definitivo. Dizem que elas foram desligadas para evitar danos. Tal desculpa é uma absurdo ja que se o problema não era nas redes que cobrem o estado do Rio, logo ela deveria ter entrado em operação bastando desligar momenteamente as conexões do Rio com Itaipu e conectando com Angra. Isso mostra o quanto se gastou dinheiro em algo que poderia ser bom e se tornou quase imprestavel e ainda preigosos ,pois em caso de explosão, não uma rota segura para se escapar de la, pois em angra não há aeroporto, a ferrovia que tem lá é extremamente precaria e as unicas estradas que tem lá são de mão unica, ou seja, temos uma bomba e não nos damos conta disso. Isso é uma Vergonha! E só
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Sobre a possibilidade de padronização da frota de onibus do Rio
Segundo o site O Kilocyclo, o prefeito Eduardo Paes quer colocar aquele projeto horrendo de padronizar com uma cor só toda a frota de onibus da cidade do Rio de Janeiro repetindo o exemplo de São Paulo, Belo Horizonte, Brasilia, Aracaju e Curitiba. Tal projeto será uma afronta aos cariocas como foi para os moradores das cidades citadas.Isso porque a pintura individual da frota de cada empresa facilita não só a identificação da linha como também da propria empresa e a qualidade do serviço que presta de forma agil e direta, além de embelezar as cidades onde operam. Com a unificação das pinturas não só isso vai ficar prejudicado como também criará meios de disciminação das pessoas que moram no suburbio ou na verdadeira Zona Oeste com as pessoas que moram na Zona Sul ou na Zona Leste(Barra e Jacarepaguá). Quando falo em discriminação, falo isso,pois as pinturas irão identificar de que local a linha e a empresa é coisa que não acontece hoje ja que eles querem colocar as pinturas e acordo com a região, tamanho do onibus e tipo e serviço prestado, que falititará o preconceito, pois quem for de regiões mais abastadas irá olhar para onibus com pintura padronizada com o maior preconceito do mundo, pois facilitará a identificação onibus daquela região da qual hostilizam, no caso as mais pobres. Por exemplo se a linha for da Zona Sul ela será verde, se for da Zona Oeste ela será vermelha, se for micrão será cinza e por ai vai. Vai ser péssimo e tudo isso por causa das olimpiadas. Dava perfeitamente para organizar o transporte por onibus sem fazer isso. Tudo isso para imitar péssimos exemplos de outras cidades onde o serviço por conta unificação de pinturas só prejudica o turista e o morador da cidade e vai ser piór ainda no Rio onde ha possibilidade maior de se pegar um onibus errado e parar num lugar violento. E olha que exaltei a variação de pinturas das empresas do Rio num texto anterior a pouco mais de dois meses citando como exemplo para o pais e dizendo que tal situação ainda persistia, dando a entender de que um dia pudesse acabar. Torço sinceramente que a Rio Onibus se oponha a isso, ja que para ela isso vai gerar um custo muito alto em pintura das frotas de suas associadas, embora ela possa se beneficiar disso de forma excusa ja que para punir motoristas e suas associadas vai ficar bem mais dificil. Espero também que tal aberração não passe na Câmara de Vereadores. Nos busólogos e moradores agradeceremos muito a estes dois entes se lutarem contra este projeto. Até porque foi por causa das pinturas que eu e dezenas de crianças, hoje adultos, se encantaram e se encantam ainda hoje com hobby da Busologia. E só!
domingo, 25 de outubro de 2009
Nucleo Piraquara, a Cachoeira do Barata
No dia 17/10/09, Sergio Cabral e Carlos Minc estiveram num lugar que faz parte da minha vida desde minha infância e que freqüentei muito. Trata-se do Núcleo Piraquara, mais conhecido como Cachoeira do Barata. Eles estiveram lá para inaugurar uma obra de revitalização do local que esteve parada durante quase dois anos e que foi iniciada no governo Rosinha Matheus. Como vocês verão nestas fotos, foram instalados deques, posto de salva vidas, vários tipos de brinquedos, etc. Fico muito feliz em ver um lugar onde vou desde minha infância recuperado. Agora, mesmo recuperado, ainda assim não tem mais a beleza que tinha antes. É claro que está bem melhor agora, pois tem posto dos bombeiros, policiamento e o lugar se encontra limpo, já que ali sempre foi um lugar onde adeptos de religiões de matriz africana faziam suas oferendas e, assim, ao mesmo tempo em que pareciam agradar suas divindades, acabavam desagradando aos freqüentadores do local e principalmente ao meio ambiente, pois o local ficava terrivelmente sujo. Com relação à segurança, sempre foi um lugar onde ocorriam casos de execuções, estupros e uso de drogas. Nos últimos anos, várias milícias tinham tomado aquela área de policiais mineiros e traficantes, mas felizmente elas também saíram de lá. Eu fui muitas vezes à cachoeira com meu falecido pai e com meu irmão, principalmente entre 1990 e 1994, e realmente era um lugar belíssimo. Onde hoje existe um loteamento irregular, havia um lindo bosque, no qual ficava a sede da fazenda dos Baratas, que deu nome ao sub-bairro. Atualmente, este prédio, do séc. XVIII está em ruínas. Perto dele havia restos de uma senzala que também foi destruída recentemente. Havia muito verde naquele local e o curso d'agua da cachoeira era bem mais forte do que é hoje. No ponto mais alto da cachoeira havia ainda uma piscina que foi misteriosamente destruída. Ainda existem lá as ruínas dos postos da Guarda Florestal, com prédios datando do ano de 1912. Com relação ao loteamento irregular, tenho amigos que moram lá. O terreno onde está o loteamento pertencia a uma empresa imobiliária chamada Bizon, mas depois se descobriu que o mesmo pertence à Marinha. Há alguns anos atrás, a Marinha quis remover os moradores daquele loteamento, mas não sei qual foi o resultado disso. É preocupante, porque os moradores não são invasores oportunistas, e sim pessoas que juntaram suas rendas de uma vida inteira para comprar um terreno e construir suas casas e que foram covardemente enganados por grileiros oportunistas. Tais moradores não poderiam ser removidos de qualquer jeito, mas sim devidamente indenizados ou realocados em terrenos próximos, pois os mesmos já tiveram o prejuízo de ser enganados e não poderiam passar por esta situação novamente. Então, nada mais justo do que indenizá-los em cima do que gastaram e realocá-los em locais com boa infra-estrutura e com a documentação em dia. De qualquer forma, fico muito feliz com as melhorias de um local que, embora não terá mais a beleza de outrora, poderá recuperar parte de sua beleza depois de décadas de abandono. Agradeço ao Jeremias Freitas pelas belas fotos tiradas do local no momento do evento. È só!
sábado, 10 de outubro de 2009
Sobre a historia dos afro-descendentes apos o dia 13 de maio de 1888
Há um detalhe que sempre me intrigou e que, ao mesmo tempo, sempre encarei como uma tremenda injustiça: quase não há material – seja na forma de livros de história, novelas, filmes, minisséries – que conte a história do negro após a abolição da escravatura. Nem nas escolas tal assunto é abordado. Na verdade, poucos livros ou revistas especializadas em história tocam no assunto. A única revista que tocou no assunto de forma um pouco mais complexa foi a História Viva, da Editora Duetto, e mesmo não tendo sido muito aprofundado foi bastante elucidativo. Eu também cheguei a ler tal assunto num livro do Ensino Médio, mas este também falava do assunto de forma superficial, embora com informações complementares ao da revista da Editora Duetto.
Nestas publicações, contavam como foram os primeiros dias do negro liberto, que não foram nada fáceis. Nos últimos anos de escravidão muitos deles, embora felizes com a possibilidade de se tornarem livres, não viam com bons olhos tal situação. Não viam, pois sabiam que ao deixarem de serem escravos não haveria uma estrutura que os transformassem em cidadãos comuns, o que de fato ocorreu. Nesta publicação da Revista História Viva, tal informação era confirmada, pois ali havia o relato de uma futura ex-escrava que temia o dia da Abolição, pois iria ficar na miséria, e por conta disso dizia que este dia seria uns dos piores da vida dela. E, de fato, foi o que ocorreu.
A Abolição fora dada aos ex-escravos não só pela pressão interna, mas pela fortíssima pressão do Império Britânico sobre o governo brasileiro. Até porque, na maioria dos países e colônias pelo mundo, a escravidão já tinha sido abolida há mais de 40 anos em relação a 1888. No que diz respeito a essa situação, o governo imperial até tinha um plano de integração destes futuros cidadãos que viriam a surgir a partir deste dia, que seriam contados não mais como animais ou bens, mas como pessoas ou habitantes deste país, como de fato o eram. Acontece que tal plano do governo fora frustrado, pois no ano seguinte e nos meses que se sucederam à abolição, eclodiu uma crise no governo imperial (na verdade ela se agravou). E acabou se agravando ainda mais, pois o governo, ao dar a abolição, não indenizou os ex-senhores de escravos e estes começaram a “pedir a cabeça” do governo imperial e a tramar pelo seu fim. E foi esse conjunto de fatos que fariam com que no ano seguinte fosse proclamada a República, (fato que completará 120 anos em novembro). Por conta disso, tal plano do governo de integrar os ex-escravos nunca foi adiante.
Os ex-escravos, jurídica e legalmente, deixaram de ser bens e viraram nada. Isso mesmo: nada! Isso porque, inicialmente, não criaram uma estrutura que lhes dessem nome, sobrenome e reconhecimento como cidadãos. Muitos, talvez a maior parte deles, saíram das fazendas por livre e espontânea vontade, enquanto outros, que foram poucos, conseguiram se tornar funcionários das fazendas onde um dia foram escravos, e houve, ainda, situações nas quais eles foram expulsos à bala das fazendas onde haviam sido escravos. A grande maioria não conseguia emprego em lugar nenhum, pois nas fazendas seus ex-senhores não os queriam mais, preferindo contratar imigrantes europeus. E mesmo naquelas onde chegaram a trabalhar com os imigrantes, seriam vítimas das discriminações destes últimos e da futura discriminação racista que passariam a sofrer para valer.
Para piorar as coisas, o novo governo republicano tentou implantar no Brasil as formas de governo racistas implementadas na África do Sul e nos EUA. Mas, felizmente, tal iniciativa não foi adiante e não deu certo entre a população, pois a mesma, desde os tempos da escravidão, sempre conviveu muito bem com os afro descendentes a ponto de senhores e senhoras terem escravos e escravas como amantes, coisa que nos países de origem anglo-saxônica não acontecia, ou seja, houve uma integração e uma miscigenação muito forte naquela época. Mas a conseqüência dessa medida, somada à falta de oportunidades, foi o fato de que o novo governo republicano, temendo que os ex-senhores pleiteassem indenização e principalmente que os ex-escravos pleiteassem direitos de cidadania e igualdades, destruiu todos os relatórios e documentos referentes à escravidão. Para quem não sabe, Ruy Barbosa foi um dos mentores desta sacanagem, pois apagou dados importantíssimos que favoreceriam os afro descendentes.
Uma fama com que os negros ficaram por muito tempo, e que ainda vão levar muitos anos para tirar, mesmo com todas as ações afirmativas, foi a de serem tachados como bandidos. Tal fato ocorre porque, como lhes eram negadas todas as oportunidades de trabalho, boa parte deles era obrigada a roubar para sobreviver e para sustentar suas famílias. Por conta disso, ficaram com tal fama que, atrelada ao racismo, piorou sua situação.
No campo da cultura, enquanto eram escravos, para impedir e evitar rebeliões, os senhores os liberavam para praticarem suas manifestações religiosas e culturais. Foi desta situação que surgiu o sincretismo religioso, onde cada deus africano era identificado com um santo da Igreja Católica. Um exemplo disso é São Jorge, que tem Ogum como deus africano equivalente. Após a instalação do governo republicano, tanto as práticas religiosas como as culturais passaram a ser combatidas ferozmente pela polícia e por alguns setores da Igreja que as encaravam como satanismo (tal como hoje as igrejas comerciais as encaram). Por exemplo, nos primeiros anos pós-abolição a polícia prendia os sambistas, assim como aqueles que praticavam a capoeira na Bahia.
Com relação à moradia e condições de vida, a situação também era das piores. Entre os primeiros habitantes das favelas estão os ex-escravos que, após deixarem as fazendas, foram morar nos cortiços das cidades e depois, com a destruição destes, foram ocupar os morros, sendo os dois primeiros a Providência (de onde veio o termo “favela”) e a Mangueira, ambos no Rio de Janeiro. Assim, viviam sempre em péssimas condições de saúde e saneamento, como ainda hoje.
De lá para cá, houve muitos avanços com relação aos direitos dos afro descendentes, mas ainda há muito o que fazer. Isso porque só agora, de vinte anos para cá, é que a situação do negro começou a ser discutida e avaliada. Antes disso não era, pois sempre se colocou na cabeça dos brasileiros de que somos uma democracia racial e, por conta disso, nunca se discutiu a situação do negro. Além disso, sempre se defendeu a idéia de que, por conta de não termos um racismo ao modo dos EUA e da África do Sul, nós éramos igualitários, e não racistas, o que não é verdade. No Brasil se vive um racismo velado, que pode ser tão prejudicial quanto o racismo anglo-saxão, justamente por não se admitir sua existência. E foi por conta disso que os direitos dos negros e também dos índios ficou relegado a segundo plano durante décadas e, dessa forma, evitou-se explorar a história pós-abolição. Assim, muita coisa se perdeu e muitos direitos deixaram de ser conquistados. Pior: as vítimas de tudo isso ainda sofrem até hoje. Escrevi este texto não só para chamar a atenção para a omissão histórica em termos gerais, como também por estarmos num momento em que se discutem questões como as cotas e o estatuto da igualdade racial. Para poder discuti-las é preciso que se tenha boa base e a maioria das pessoas – incluindo até mesmo antropólogos e sociólogos – não conhece direito tais histórias ou nunca se interessaHá um detalhe que sempre me intrigou e que, ao mesmo tempo, sempre encarei como uma tremenda injustiça: quase não há material – seja na forma de livros de história, novelas, filmes, minisséries – que conte a história do negro após a abolição da escravatura. Nem nas escolas tal assunto é abordado. Na verdade, poucos livros ou revistas especializadas em história tocam no assunto. A única revista que tocou no assunto de forma um pouco mais complexa foi a História Viva, da Editora Duetto, e mesmo não tendo sido muito aprofundado foi bastante elucidativo. Eu também cheguei a ler tal assunto num livro do Ensino Médio, mas este também falava do assunto de forma superficial, embora com informações complementares ao da revista da Editora Duetto.
De lá para cá, houve muitos avanços com relação aos direitos dos afro descendentes, mas ainda há muito o que fazer. Isso porque só agora, de vinte anos para cá, é que a situação do negro começou a ser discutida e avaliada. Antes disso não era, pois sempre se colocou na cabeça dos brasileiros de que somos uma democracia racial e, por conta disso, nunca se discutiu a situação do negro. Além disso, sempre se defendeu a idéia de que, por conta de não termos um racismo ao modo dos EUA e da África do Sul, nós éramos igualitários, e não racistas, o que não é verdade. No Brasil se vive um racismo velado, que pode ser tão prejudicial quanto o racismo anglo-saxão, justamente por não se admitir sua existência. E foi por conta disso que os direitos dos negros e também dos índios ficou relegado a segundo plano durante décadas e, dessa forma, evitou-se explorar a história pós-abolição. Assim, muita coisa se perdeu e muitos direitos deixaram de ser conquistados. Pior: as vítimas de tudo isso ainda sofrem até hoje. Escrevi este texto não só para chamar a atenção para a omissão histórica em termos gerais, como também por estarmos num momento em que se discutem questões como as cotas e o estatuto da igualdade racial. Para poder discuti-las é preciso que se tenha boa base e a maioria das pessoas – incluindo até mesmo antropólogos e sociólogos – não conhece direito tais histórias ou nunca se interessaHá um detalhe que sempre me intrigou e que, ao mesmo tempo, sempre encarei como uma tremenda injustiça: quase não há material – seja na forma de livros de história, novelas, filmes, minisséries – que conte a história do negro após a abolição da escravatura. Nem nas escolas tal assunto é abordado. Na verdade, poucos livros ou revistas especializadas em história tocam no assunto. A única revista que tocou no assunto de forma um pouco mais complexa foi a História Viva, da Editora Duetto, e mesmo não tendo sido muito aprofundado foi bastante elucidativo. Eu também cheguei a ler tal assunto num livro do Ensino Médio, mas este também falava do assunto de forma superficial, embora com informações complementares ao da revista da Editora Duetto.
Nestas publicações, contavam como foram os primeiros dias do negro liberto, que não foram nada fáceis. Nos últimos anos de escravidão muitos deles, embora felizes com a possibilidade de se tornarem livres, não viam com bons olhos tal situação. Não viam, pois sabiam que ao deixarem de serem escravos não haveria uma estrutura que os transformassem em cidadãos comuns, o que de fato ocorreu. Nesta publicação da Revista História Viva, tal informação era confirmada, pois ali havia o relato de uma futura ex-escrava que temia o dia da Abolição, pois iria ficar na miséria, e por conta disso dizia que este dia seria uns dos piores da vida dela. E, de fato, foi o que ocorreu.
A Abolição fora dada aos ex-escravos não só pela pressão interna, mas pela fortíssima pressão do Império Britânico sobre o governo brasileiro. Até porque, na maioria dos países e colônias pelo mundo, a escravidão já tinha sido abolida há mais de 40 anos em relação a 1888. No que diz respeito a essa situação, o governo imperial até tinha um plano de integração destes futuros cidadãos que viriam a surgir a partir deste dia, que seriam contados não mais como animais ou bens, mas como pessoas ou habitantes deste país, como de fato o eram. Acontece que tal plano do governo fora frustrado, pois no ano seguinte e nos meses que se sucederam à abolição, eclodiu uma crise no governo imperial (na verdade ela se agravou). E acabou se agravando ainda mais, pois o governo, ao dar a abolição, não indenizou os ex-senhores de escravos e estes começaram a “pedir a cabeça” do governo imperial e a tramar pelo seu fim. E foi esse conjunto de fatos que fariam com que no ano seguinte fosse proclamada a República, (fato que completará 120 anos em novembro). Por conta disso, tal plano do governo de integrar os ex-escravos nunca foi adiante.
Os ex-escravos, jurídica e legalmente, deixaram de ser bens e viraram nada. Isso mesmo: nada! Isso porque, inicialmente, não criaram uma estrutura que lhes dessem nome, sobrenome e reconhecimento como cidadãos. Muitos, talvez a maior parte deles, saíram das fazendas por livre e espontânea vontade, enquanto outros, que foram poucos, conseguiram se tornar funcionários das fazendas onde um dia foram escravos, e houve, ainda, situações nas quais eles foram expulsos à bala das fazendas onde haviam sido escravos. A grande maioria não conseguia emprego em lugar nenhum, pois nas fazendas seus ex-senhores não os queriam mais, preferindo contratar imigrantes europeus. E mesmo naquelas onde chegaram a trabalhar com os imigrantes, seriam vítimas das discriminações destes últimos e da futura discriminação racista que passariam a sofrer para valer.
Para piorar as coisas, o novo governo republicano tentou implantar no Brasil as formas de governo racistas implementadas na África do Sul e nos EUA. Mas, felizmente, tal iniciativa não foi adiante e não deu certo entre a população, pois a mesma, desde os tempos da escravidão, sempre conviveu muito bem com os afro descendentes a ponto de senhores e senhoras terem escravos e escravas como amantes, coisa que nos países de origem anglo-saxônica não acontecia, ou seja, houve uma integração e uma miscigenação muito forte naquela época. Mas a conseqüência dessa medida, somada à falta de oportunidades, foi o fato de que o novo governo republicano, temendo que os ex-senhores pleiteassem indenização e principalmente que os ex-escravos pleiteassem direitos de cidadania e igualdades, destruiu todos os relatórios e documentos referentes à escravidão. Para quem não sabe, Ruy Barbosa foi um dos mentores desta sacanagem, pois apagou dados importantíssimos que favoreceriam os afro descendentes.
Uma fama com que os negros ficaram por muito tempo, e que ainda vão levar muitos anos para tirar, mesmo com todas as ações afirmativas, foi a de serem tachados como bandidos. Tal fato ocorre porque, como lhes eram negadas todas as oportunidades de trabalho, boa parte deles era obrigada a roubar para sobreviver e para sustentar suas famílias. Por conta disso, ficaram com tal fama que, atrelada ao racismo, piorou sua situação.
No campo da cultura, enquanto eram escravos, para impedir e evitar rebeliões, os senhores os liberavam para praticarem suas manifestações religiosas e culturais. Foi desta situação que surgiu o sincretismo religioso, onde cada deus africano era identificado com um santo da Igreja Católica. Um exemplo disso é São Jorge, que tem Ogum como deus africano equivalente. Após a instalação do governo republicano, tanto as práticas religiosas como as culturais passaram a ser combatidas ferozmente pela polícia e por alguns setores da Igreja que as encaravam como satanismo (tal como hoje as igrejas comerciais as encaram). Por exemplo, nos primeiros anos pós-abolição a polícia prendia os sambistas, assim como aqueles que praticavam a capoeira na Bahia.
Com relação à moradia e condições de vida, a situação também era das piores. Entre os primeiros habitantes das favelas estão os ex-escravos que, após deixarem as fazendas, foram morar nos cortiços das cidades e depois, com a destruição destes, foram ocupar os morros, sendo os dois primeiros a Providência (de onde veio o termo “favela”) e a Mangueira, ambos no Rio de Janeiro. Assim, viviam sempre em péssimas condições de saúde e saneamento, como ainda hoje.
De lá para cá, houve muitos avanços com relação aos direitos dos afro descendentes, mas ainda há muito o que fazer. Isso porque só agora, de vinte anos para cá, é que a situação do negro começou a ser discutida e avaliada. Antes disso não era, pois sempre se colocou na cabeça dos brasileiros de que somos uma democracia racial e, por conta disso, nunca se discutiu a situação do negro. Além disso, sempre se defendeu a idéia de que, por conta de não termos um racismo ao modo dos EUA e da África do Sul, nós éramos igualitários, e não racistas, o que não é verdade. No Brasil se vive um racismo velado, que pode ser tão prejudicial quanto o racismo anglo-saxão, justamente por não se admitir sua existência. E foi por conta disso que os direitos dos negros e também dos índios ficou relegado a segundo plano durante décadas e, dessa forma, evitou-se explorar a história pós-abolição. Assim, muita coisa se perdeu e muitos direitos deixaram de ser conquistados. Pior: as vítimas de tudo isso ainda sofrem até hoje. Escrevi este texto não só para chamar a atenção para a omissão histórica em termos gerais, como também por estarmos num momento em que se discutem questões como as cotas e o estatuto da igualdade racial. Para poder discuti-las é preciso que se tenha boa base e a maioria das pessoas – incluindo até mesmo antropólogos e sociólogos – não conhece direito tais histórias ou nunca se interessaram por elas, e ainda combatem tais ações muitas vezes sem saber realmente a verdadeira realidade dos fatos. Portanto, escrevo no intuito de que, com o pouco de base que lanço aqui, os leitores interessados façam mais buscas no sentido de aprofundar o debate e de resgatar o que se perdeu em 121 anos de história e, a partir daí, tenham bases para não só discutir, mas também para lutar por direitos e corrigir injustiças históricas. É só!ram por elas, e ainda combatem tais ações muitas vezes sem saber realmente a verdadeira realidade dos fatos. Portanto, escrevo no intuito de que, com o pouco de base que lanço aqui, os leitores interessados façam mais buscas no sentido de aprofundar o debate e de resgatar o que se perdeu em 121 anos de história e, a partir daí, tenham bases para não só discutir, mas também para lutar por direitos e corrigir injustiças históricas. É só!
De lá para cá, houve muitos avanços com relação aos direitos dos afro descendentes, mas ainda há muito o que fazer. Isso porque só agora, de vinte anos para cá, é que a situação do negro começou a ser discutida e avaliada. Antes disso não era, pois sempre se colocou na cabeça dos brasileiros de que somos uma democracia racial e, por conta disso, nunca se discutiu a situação do negro. Além disso, sempre se defendeu a idéia de que, por conta de não termos um racismo ao modo dos EUA e da África do Sul, nós éramos igualitários, e não racistas, o que não é verdade. No Brasil se vive um racismo velado, que pode ser tão prejudicial quanto o racismo anglo-saxão, justamente por não se admitir sua existência. E foi por conta disso que os direitos dos negros e também dos índios ficou relegado a segundo plano durante décadas e, dessa forma, evitou-se explorar a história pós-abolição. Assim, muita coisa se perdeu e muitos direitos deixaram de ser conquistados. Pior: as vítimas de tudo isso ainda sofrem até hoje. Escrevi este texto não só para chamar a atenção para a omissão histórica em termos gerais, como também por estarmos num momento em que se discutem questões como as cotas e o estatuto da igualdade racial. Para poder discuti-las é preciso que se tenha boa base e a maioria das pessoas – incluindo até mesmo antropólogos e sociólogos – não conhece direito tais histórias ou nunca se interessaram por elas, e ainda combatem tais ações muitas vezes sem saber realmente a verdadeira realidade dos fatos. Portanto, escrevo no intuito de que, com o pouco de base que lanço aqui, os leitores interessados façam mais buscas no sentido de aprofundar o debate e de resgatar o que se perdeu em 121 anos de história e, a partir daí, tenham bases para não só discutir, mas também para lutar por direitos e corrigir injustiças históricas. É só!ram por elas, e ainda combatem tais ações muitas vezes sem saber realmente a verdadeira realidade dos fatos. Portanto, escrevo no intuito de que, com o pouco de base que lanço aqui, os leitores interessados façam mais buscas no sentido de aprofundar o debate e de resgatar o que se perdeu em 121 anos de história e, a partir daí, tenham bases para não só discutir, mas também para lutar por direitos e corrigir injustiças históricas. É só!
sábado, 3 de outubro de 2009
Sobre as Olimpiadas de 2016 e nossa consciencia politica
Na boa, eu fiquei muitissimo feliz pelo fato de o Rio sediar as Olimpiadas de 2016. Sei de todos os risco que irão ocorrer até, como superfaturamentos, elefantes brancos, promessas não cumpridas, desde que não aconteça do Rio perder as Olimpiadas por não conseguir fazer a tempo as obras principais, nada disso me impede de apoiar minha cidade. Eu sei de todos os problemas cotidianos que ela tem, mas estaria sendo egoista de não apoiar tal feito, pois foi pensando assim que ela perdeu a capital e muitas outras coisas para outras cidades e empobreceu(em termo é claro). Até a década de 80 o Rio exercia uma forte influencia no pais, muito maior do que hoje. tinha bolsa de valores, uma industria naval forte, turismo e empresas fortes. O aeroporto Tom Jobim era a principal rota do Brasil ao invés Guarulhos, por exemplo. Até a Formula 1 perdemos, e mais hoje quase todas as feiras e exposições importantes não são mais feitas aqui. Sei que os politicos podem perfeitamente fazer as coisas que cobramos do dia-dia, pois sabemos que há dinheiro em caixa e que são obrigação deles, mas os mesmos não interesse nisso e é com tais eventos que eles se vêem obrigados a fazerem tais melhorias, pois são cobrados pelas equipes organizadoras dos eventos e é por isso que eu apoio. Seo Rio não ganhasse as Olímpiadas, tudo estaria como está, ou seja sem investimentos, mesmo com a Copa do Mundo e ainda perderia mercado no turismo, pois os politicos e empresários começariam a encarar o Rio como um prejuizo financeiro. É muito importante ressaltar que o Rio é uma cidade turistica e que tem a maior parte da renda vinda deste ramo, portanto, tais eventos fomentam o turismo na cidade, e geram empregos. O Rio, queira ou não, é uma cidade turistica e não pode só ficar dependendo de belezas naturais para se promover. Nos ja perdemos muito deste mercado para outros estados e até para outros paises e não podemos continuar perdendo e tal mercado é vital para o Rio. Quem pensa que o Rio não pode receber tais eventos pensa pequeno, pois quanto menos eventos como esse, mais a cidade perde importancia e dinheiro. È claro que não é só com estes eventos que a vida dos cariocas e fluminenses vai mudar, até porquê uma cidade, estado ou pais só crescem se forem investir em obras de infra-estrutura, saude e principalmente em educação e qualificação da população. Sei que os problemas do Brasil são até simples de serem resolvidos, isso analisando do ponto de vista prático, no que se refere a educação, emprego, violência e etc, mas enquanto a população não fizer justiça com suas próprias mãos e não deixar de ser corrupta, tais problemas dificilmente se resolverão. Todo mundo fala dos politicos mais acontece que eles são reflexo do que o povo é. O povo brasileiro é corrupto e creio que a maioria das pessoas que malham, e mesmo as que não malham os politicos se estivessem la estariam fazendo a mesma coisa ou até pior. È só ver como maioria das pessoas agem no dia-dia e ainda são truculentas na sua maneira de ser. E ainda tem uma situação pior: o individualismo. Cada um pensa no seu e não pensa de forma coletiva, paga seus impostos, reclama, mas não vai cobrar. Sei que o que vou falar pode ser contraditório, mas eu fiquei muito feliz com o que aconteceu duas vezes ano passado no Pará. Nas eleições para prefeito de uma cidadezinha de lá ,as urnas eletrônicas comoeçaram a gerar dados falsos na tela e sabe o que a população fez? Destruiu todas as urnas do municipio. Resultado, tiveram que refazer a eleição e acertar o software da urna. Ja na cidade de Inóia, deste mesmo estado, o prefeito não pagou o salario do funcionalismo. Sabe o que os servidores publicos fizeram? Quebraram casa do prefeito toda e por pouco só o não lincharam porque ele fugiu a tempo se não estaria morto. Sinceramento, gostaria muito que situações como essa se repetissem em todo Brasil, pois tenho certesa que desta forma o Brasil ia tomar jeito ja que no voto tal situação não acontece, pois além da população ser corrupta e não saber votar, essas urnas eletrônicas não são de confiança, pois suas transmissões de dados são via disquete e não on-line como são os validadores de onibus e maquinas de cartão de crédito e não há sistemas de certificação como cartões de smartcard ou similares como ha nos equipamentos que citei, ou seja, são extremamente fraudulentas. E mais, mesmo tendo uma impressora dentro dela, ela não pode gerar recibo de voto para o eleitor por causa de trambique juridico feito pelos ministros do Supremo como o Congresso Nacional. Para se ter uma idéia nem os EUA e nem o Japão usam urnas eletrônicas. A ultima eleição para primeiro ministo do Japão foi em urna manual. Se nesses dois paises que dominam a alta tecnologia da informação de ponta eles ainda usam urna manual porque que eu tenho de confiar na urna eletrônica daqui? Enquanto o povo for corrupto, não saber votar e não cobara seus direitos, o Brasil nunca será uma potencia. E só!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Obituario das três empresas com concesões prestes a serem cassadas feito pelo site O Kylocyclo
Terça-feira, 29 de Setembro de 2009
OBITUÁRIO
Ocidental volta hoje
Justiça libera frota cassada
Parte da frota da Ocidental já pode voltar a rodar. Decisão ontem da juíza Márcia Cunha, da 2ª Vara Empresarial, liberou 40 veículos. A viação é uma das três cujas linhas foram cassadas pela prefeitura. Alguns coletivos, porém, só puderam circular por algumas horas, já que o licenciamento de 13 ônibus vence hoje. Os outros 27 poderão ser usados até 1º de dezembro, de acordo com a placa. Se a viação mantiver ônibus em mau estado na rua, será multada em R$ 300 mil por dia.
Fonte: O Dia
Vamos ver atá quando tal situação persiste. Será que ela ainda tem jeito? Vamos ver!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Modelo padrão para o sistema do rádio digital no Brasil será definido até o fim do ano
Brasil - O rádio brasileiro completou 87 anos na última sexta-feira (25/09) com boas perspectivas. O governo deve definir o modelo de rádio digital até dezembro. A nova tecnologia vai aumentar a qualidade do som, eliminando chiados e permitindo a multiplicação de canais e a transmissão de textos. Isso significa mais conteúdo e informação para os ouvintes. O Ministério das Comunicações escolherá entre o padrão americano, já testado, e o europeu, que será avaliado nos próximos meses.
A ideia é fortalecer a presença do rádio no cotidiano dos brasileiros. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, em 2008, 88,9% dos lares tinham aparelhos de rádio, o que representa mais de 51 milhões de domicílios no país. O número dá a dimensão da importância do rádio em plena era de convergência tecnológica.
Mudanças - Muito já evoluiu no rádio desde as primeiras transmissões oficiais, em 1922, quando poucas pessoas conseguiram ouvir o discurso do então presidente Epitácio Pessoa na comemoração ao Centenário da Independência. O som tinha chiados e a estrutura era rudimentar: o presidente usou um telefone alto-falante para irradiar o discurso da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, para o pavilhão onde acontecia a comemoração. Em 1923, foi inaugurada a primeira emissora de rádio no país, dirigida por Roquette-Pinto.
Nas décadas de 30 e 40, o rádio foi se estruturando e viveu a chamada época de ouro. Muitos programas que estão na memória dos brasileiros surgiram nessa época, como Repórter Esso e O Direito de Nascer, radionovela de 1951 que registrou recordes de audiência. Na música popular, nomes como Carmen Miranda, Silvio Caldas, Carlos Galhardo e Orlando Silva ganharam fama graças ao rádio. O veículo uniu o país nas transmissões das Copas do Mundo e esteve presente nos mais importantes momentos políticos. Era pelas ondas de rádio que chegavam, por exemplo, as notícias da 2ª Guerra Mundial.
Democratização - Até a criação do Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), em 1962, quem quisesse ter um aparelho de rádio em casa precisava pagar uma taxa ao governo para registrá-lo. O não pagamento levava o credor para a Dívida Ativa da União. O código extinguiu a cobrança e anistiou os devedores, democratizando o acesso ao rádio.
Em 1967, com o Ministério das Comunicações, nasceram muitas das políticas públicas que contribuíram para o desenvolvimento da radiodifusão no país, como a criação da radiodifusão comunitária, em 1998. O serviço representa um avanço na universalização do rádio, uma vez que atinge 60% dos municípios brasileiros.
Hoje, existem 3.819 rádios comunitárias no país, "número superior" ao de emissoras comerciais em FM. Essas rádios permitem às comunidades produzir conteúdo, com programação que inclui música, serviços e ofertas de emprego. Entre as beneficiárias estão comunidades quilombolas, indígenas e assentamentos agrícolas.
Fonte: Secom e Brasil Radio News
Será que dessa vez sai? Depois do fracasso do IBOC, vamos ver se o DRM avança. Aqui ele tem meu apoio. Ele e o DAB inglês, mas para o DRM se tornar viavél, ele precisa ser ser utilizavel em FM, coisa que até então não era. Se já é, ganha meu apoio em definitivo. E ganh a por uma motivo simples: é arquitetura livre como o Linux e o IBM Pc, logo ficará livre de royalties. E mais, por ser liver ja é utilizado por radio amadores da Europa. Portanto é uma tecnologia barata. agora o unico proble que isso lgo será dominadoo também por emissoras de radio pirata e é por isso que os radiosdifusores são contra ela e apoiam o IBOC mesmo ele sendo ineficiente provadamente falando e com royaties caros, para poder limitar ou mesmo impedir que as radios piratas continuem. Mais agora o certo é o governo e as empresa darem vez a industria e a pesquisa nacional, ou seja, privilegiar nossos engenheiros e pesquisadores, o que lamentávelmente não está acontecendo o que é uma pena. E só!
Panorama das empresas de onibus da zona oeste parte 2
Conforme fôra divulgado na imprensa em geral, o sindicato dos rodoviario continuam examinar a frota da Ocidental e esta ainda continuará impedida de circular. Quanto a Oriental, tal esforço no sentido de se autosanea-la foi em vão, pois a prefeitura decidiu não só cassar suas linhas, bem como as da extinta Feital, hoje massa falida, e da Ocidental. A prefeitura irá abrir licitação nos proximos 30 dias. Destes o que podemos comemorar finalmente é o da cassação das linhas da Feital que providencialmente foram transferidas provisóriamente para Campo Grande, exceto a 756, e iniciando as operações pela 367. Agora há uma situação que vi sendo denunciados não só pelos leitores de O Globo, mas pela população em geral: a situação da Santa Sofia. Esta empresa conforme relatei no texto anterior, não renova a frota ha dez anos! São aqueles Urbanos S caindo aos pedaços que rodavam na 786 a até três anos atras. Portanto, a prefeitura também tem de olhar a situação dessa empresa também, que como todo mundo sabe, pertence ao mesmo grupo da Ocidental ,ou se preferirem, Acidental. Outra empresa que pode daqui algum tempo apresentar os mesmos problemas da Ocidental é a Andorinha. Fiquemos de olho nesta empresa, pois a situação dela é muito crítica. Ela não renova a frota ja tem uns dois anos e ja entrou em greve por más condiçoes de manutenção de sua frota. Lembrem-se ela poderá ser a proxima Ocidental ou Feital. Eu quero sinceramente que isso não aconteça, mas ja estou alertando sobre o fato anunciado e que a qualquer momento pode eclodir. Quem pega 391, 790 ou 745 sabem bem o que eu estou falando e ela ainda por cima assumiu linhas sem ter a minima condição de assumir. Fiquemos de olho! E só!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O Panorama geral das empresas de ônibus da Zona Oeste.
Como busólogo que sou não posso deixar de comentar sobre este fato que está acontecendo com a Ocidental. O que está acontecendo com a Ocidental além de ser muito triste é ate previsivel. Isso porque além dos problemas conhecidos como pessima manutenção dos carro, que acabou causando este ultimo acidente, ela tem uma péssima adminstração.
Esta administração que está ai foi a mesma que fez falir uma das empresas de mais tradicionais e antigas do Rio: a Transportes Mosa. Esta empresa operava, linhas como a 920, hoje pertencente a Erig e que agora opera uma linha que pertenceu a primeira, foi para Ocidental e agora está com ela também: a 345. Nos ultimos anos dela, a Mosa também andava com carros velhos e mau conservados até falir de forma fraudulenta e inesplicavel no final de 2002 a ponto de ex-funcionarios da mesma irem num extinto programa de tv da TVE (hoje Tv Brasil) reclamarem dos seus direitos. Este programa se chamava "Pensando em Você" e era apresentado por Luis Carlos Cataldi. Estes ex-funcionarios não estavam com salarios atrasados desde o inicio de 2002 e no ano seguinte foram ao programa reclamar disso e reclamar seus direitos trabalhistas no programa.
Com a Santa Sofia está acontecendo a mesma coisa. Só que para não acabar, ela foi vendida para a Ocidental, ficou só com uma linha, a s11 e ainda foi arrolada no processo de falência da Mosa como reclamada da massa falida da ultima, numa jogada completamente inesplicavel. Ela por incrivel que pareça ainda opera, da mesma forma que a Ocidental, de forma extremamente precaria e sem renovar frota ha dez anos! Até carro de treinamento ela ja colocou fazendo linha. Isso foi em 2002 no dia da eleição de 2º turno de Lula.
E muito triste ver a situação destas três empresas que no passado deram muito orgulho a nós busologos e aos cariocas, pois as mesmas só andavam com carros novos e de melhor qualidade. Tanto a Sofia quanto a Ocidental andanvam até Scanias e Volvos, esta ultima foi a pioneira em colocar tv para os passageiros em onibus com chassis Scania e carroceria Busscar. Ja a Mosa não andava com Volvos e Scanias, mas tinham onibus novos e com excelente estado de conservação, sendo eles com chassis Mercedes ou Volkswagem. Ja a Sofia colocava os melhores carros na 786 e na s11, em geral os carros novos comprados recentemente e vindos de fábrica e mantinham em excelente estado de conservação os carros que faziam as linhas de Campo Grande e Santa Cruz. Até empresa de fretamento e turismo ela tinha, era a Faça Turismo. A Garagem dela não tinha muros e sim grades, tamanho era o orgulho que seus donos e funcionários tinham pela empresa. Devido ao seu tamanho, ela chegou a comprar um terreno no final da Avenida Brasil com esquina com a Avenida João XXIII em Santa Cruz ( onde a Avenida Brasil, de fato e oficialmente termina e não na Rio -Santos como pensam), porém com a crise que assolou a Santa Sofia, esta garagem jamais foi construida e no lugar das grades foram colocados muros altos e feios, mostrando bem a sua crise por onde passa até hoje. Até semana passada esta garagem estava desativada, pois os onibus dela estavam sendo guardados na garagem da Ocidental. Só que com a lacaração da mesma pela justiça, tal garagem voltou a ser utilizada. Esta mesma garagem estava sendo utilizada pela Breda, onde ela guarada seus onibus urbanos, de fretamento e do grupo como os da Andorinha, Algarve, Mangaratiba e Oeste. Agora com a lacração da garagem Ocidental pela justiça, a Santo Sofia voltou a utiliza-la novamente.
A situação da Ocidental é triste também porque ela quando começou, ela começou com Scanias e com carros de excelente qualidade de manutenção e conservação. Um exemplo disso é a linha 397 que andava com onibus chassis Scania 113 e a 689 que além de usar aqueles chassis malfadados Scania k124, tinha televisão dentro. Era uma empresa de primeira quando começou e começou na ja decadente Oriental. Era completamente diferente desta ultima. De 2000 para cá quando esta adminstração assumiu é que sua desgraça começou. Nesse meio tempo, por volta de 2004 e 2005 ela compra a Santa Sofia que nesta época ja estava em grave crise por conta de briga de herdeiros. E apos a compra vende parte das linhas para a Pegaso e assume o restante das linhas, deixando a com Santa Sofia apenas a s11 e desativando sua garagem. Vale lembrar que a ultima renovação de frota da Ocidental foi em 2007 quando iniciou a operação na 786.
Depois disso só se agravou. Quando chegou a administração Paes parte de suas linhas foi divida com a Bangu e Campo Grande, até que chegamos a semana passada onde suasl inhas foram repartidas entre a Andorinha (outra que corre o mesmo risco da Ocidental), Jabour, Campo Grande e a Bangu.
Enquanto isso a Oriental segue vivendo e se recuperando foi comprada recente por uma empresa chamada Transportes Santa Isabel (o mesmo nome da empresa de São Gonçalo que ela acabou de falir) e está inicialmente acertando todas as suas dividas. Logo estará renovando a frota e quem sabe retomando linhas que teve de cedar a Bangu e a Campo Grande. Havia especulações entre os funcionários da mesma de que até o final deste ano a Oriental acabaria e felizmente por irônia do destino isso não aconteceu.
Voltando ao assunto Ocidental, seu proprietário, Sr. Anselmo é um cara polêmico. Há uns anos atras, ameaçou com uma pistola no condominio Golden Green o jogador Ronaldo, por conta de desavenças entre eles no prédio onde moram. Ele como disse aqui no começo, é dono da Amigos Unidos e da finada Mosa. Administra mau e porcamente suas empresas, visto como é a frota das empresas que controla. Dizem funcionarios próximos dele que a situação da Ocidental nã foi culpa dele sózinho e sim de um sobrinho que roubou ele e deixou a empresa nesta situação, ou seja, no limbo. Embora eu ache discutivel, pois depois do que acontceu com a Mosa e com a Santa Sofia fica dificil acreditar que tenha sido parentes dele, uma vez que sua conduta como cidadão deixa a desejar.
Em relação a Bangu, sua recuperação foi surpreendente. Quando estava na mão do grupo Guanabara (Jacob Barata), a mesma parecia que ia acabar, tamanha era crise em que viva. A maior parte das linhas estava desativada e até meados de 2007, a 794 nem com micrão rodava, era com microônibus mesmo e de forma rarefeita. E no caso da 383, a adminstração da linha nem na mão da Bangu estava mais, estava na mão da Transportes Estrela, ou seja parecia que ia acabar. Para se ter uma idéia, no começo do ano passado, a Andorinha queria assumir a 741 e a 743, pois a Bangu estava em situação periclitante. Mais como nada estava perdido e só não existe salvação para morte, eis que o grupo Guanabara vende a empresa um empresário novato no ramo e que é do setor de transporte de bebidas e de uma rede de concessionarias Volkswagem, a Nacional Veiculos. Apartir dai, sua situação muda da água para o vinho. Começou reativando a 743 e a 741, no final do ano passado reativou todas as suas linhas. No começo deste ano ela assume a 394, s07 e 816 que eram da Oriental, logo em seguida assume a 389 ( que era da Ocidental) e com a incapacidade inicial da Campo Grande em gerir as linhas 379 e 395, tais linhas são repassadas para a Bangu também. Ela também tentou reativar a 715, mas devido ao numero baixo de passageiros e pelas novas linhas que pegou, preferiu desativa-la momentaneamente para que quando se aliviar poder reativa-la com novo trajeto. Agora o que mais preoucupa o pessoal da comunidade da Bangu no Orkut e os busólogos é com relação a capacidade operacional da empresa, pois a mesma assumiu varias linhas e agora acabou de assumir parcialmente a 397 e assumiu mais três linhas da Ocidental: 811,812 e 819. Quando ela assumiu as linhas que citei anteriomente, a Bangu provocou um desfalque inicial em linhas como a 794, 383 e 725, porém com a chegada de novos carros e a reforma de micros e micrões, tal desfalque fôra minizado. Agora com mais 4 linhas desfalque poderá ser inevitável, embora chegue até o final do mes que vem mais 70 ônibus novos. Os busologos e amigos da empresa temem que aconteça o mesmo que aconteceu com a Ocidental que ao assumir linhas da Santa Sofia começou a gerar desfalque me suas próprias linhas e dai começar a entrar em crise. Só que a situação da Ocidental é diferenta da Bangu, pois a mesma ja estava mal das pernas quando assumiu tal respensabilidade, coisa que não está acontecendo com a Bangu que laém de está em seu melhor momento em quase 50 anos de vida, se tornou uma empresa superavitária, colocando em cheque velhos preceitos capitalistas, onde se deve buscar o lucro e que no caso da Bangu o mesmo não estava sendo posto em prática por alguem que é nada mais nada menos que o segundo maior frotista do Brasil, ficando atras de Nenê Constântino. E tem mais, a atual adminstração da Bangu é extremamente profissional e não ia se enfiar em encrenca de forma nenhuma, ainda mais agora que mal acabou de se recuperar. Acredito que seu maior desafio agora sejam dois: ter mais motoristas e comprar uma nova garagem. Isso porque a sua garagem ja não comporta mais ônibus, ou seja, fica ônibus do lado de fora, como era antes da criação da Andorinha. O outro desafio é contratar mais motoristas, pois não adianta comprar 70 carros e não ter o mesmo numero de profissionais para dirigir tais veiculos ,embora a mesma tenha contratado varios antes da chegada de tais ônibus.
Ja Andorinha vive um momento crítico. Segundo fontes, a Breda saiu da sociedade no inicio deste ano e desde o começo do ano passado ela não renova frota. Em maio deste ano, os funcionários da mesma entraram em greve por melhores condições de trabalho, ja que a mesma não estava fazendo a manutenção dos carros direito. Esta empresa assumiu a 784 e parte da 689 com a Campo Grande, linhas estas da Ocidental e assumiu a 820 e 684 da Oriental. Diante de tudo isso ela não fez qualquer renovação de frota. Nesta ultima quinta feita, ela foi excluida do pool da 397, pois a prefeitura flagou ela rodando com veiculos em péssimo estado de conservação e por conta disso foi excluida do pool. Esta empresa, na minha opinião se enquadra direitinho no medo que os busólogos e admiradores da Bangu temem: o de quebrar. Pois a situação dela é muito mais critica que a da Bangu e a mesma assumiu linhas sem ter carros o suficiente para assumir e em mau estado de conservação, coisa que não acontece com a Bangu que tem uma excelente adminstração e vive seu melhor momento. Tal situação não está só acontecendo apenas na Andorinha, mais em todo grupo Breda. Até a Breda não está fazendo renovação direito. Comprou poucos carros no ano passado e mesmo assim só para 484 e 497. O mesmo ocorre com a Oeste e a Mangaratiba. A crise está no grupo em si, se é que a Andorinha ainda faça parte dele ainda.
E finalizando este assunto, vou falar sobre a Campo Grande. Esta empresa assumiu recentemente a 367 da Feital, empresa esta ainda operando a 756 e que ja virou massa falida, conforme foi divulgado aqui. Estive conversando com motoristas da Campo Grande e estes me relataram que a mesma adquiriu da Feital, as linhas 875 e 856, mas que ainda não tem previsão de reativa-las no momento. Tal informação só vou confirmar quando acontecer, isso porque rodoviarios são reis em divulgar boatos, portanto só vamos acreditar vendo, mas esta dada a noticia. Ela também assumiu linhas da Ocidental como a 396, 397( com a Amigos Unidos e a Bangu) e a 689 (com a Andorinha). Parte dos ônibus novos dela para quem não sabe foi comprada através de leasing do banco Safra, ja os usados ela os adquiriu da Lourdes. E uma empresa de médio porte e com uma garagem muito pequena, mas de fibra e garra. Os rodoviarios reclamam dela pois a manutenção é ruim e não pagam horas extras direito, mas acredito que isso seja uma situação transitória, visto que a mesma segue renovando frota e conseguindo assumir linhas. E uma empresa que só assume quando pode. Ela não coloca os pés pelas mãos. Quando não pôde manter 379 e a 395 preferiu repassa-las a Bangu do que se prejudicar e agora assumiu a 367 numa boa, pois tinha carros sobrando para assumir. Diante disso vejo que a adminstração dela não é tão ruim justamente por saber até onde pode assumir responsabilidades. Por isso a parabenizo.
Esse é o panorama atual do transporte da verdadeira Zona Oeste, ou se preferir Sertão Carioca, como chamavam a região antigamente. Houve várias melhorias e algumas perdas como o possivel fim da Ocidental que poderá ser evitado se o sindicato dos rodoviarios aprovar a vistoria da frota hoje(28/09), caso isso não ocorra ela caminhá para falência como a Mosa. Vale lembrar que tal bloqueio da garagem não se deu somente por conta dos acidentes e do péssimo estado da frota e sim porque a mesma deve altas somas de dinheiro ao fisco federal, estadual e municipal, além de dívidas trabalhistas e é por conta disso que ela chegou onde chegou, coisa que não chegou a acontecer com a Oriental, por exemplo. Tirando este lamentável fato, tudo trasncorre muito bem. E a Pegaso lançou uma linha de integração com frescão para o metrô de Coelho Neto, ao custo de R$4,40. Esta é outra empresa que se enquadra na situação da Campo Grande: só assume o que pode. Até porque ja tem linha demais, mais ainda sim assumiu a s27 e só! A prefeitura e o estado seguem combatendo as vans e kombis piratas e a prefeitura deve licitar o transporte alternativo em breve, onde empresas de ônibus poderão concorrer e só poderão utilizar microônibus ou mini-ônibus do tipo Volare. Autonômos não poderão concorrer. Houve uma drastica redução deste meio de transporte na Zona Oeste por conta destas iniciativas, juntamente com o combate as milicias que controlam este meio de transporte. Por hoje é só.
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